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Direto do ISA
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Quase mil organizações da sociedade civil lançaram publicação que traz dados sobre os problemas e as inconsistências do projeto que ameaça o segundo parque nacional mais visitado do País. ISA participa da iniciativa - Direto do ISA, 30/1. |
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Energia
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A forte elevação do preço da energia elétrica no mercado à vista faz, novamente, vencedores e perdedores, como ocorreu no ano passado. No time das empresas que saem ganhando com a elevação dos preços spot estão as geradoras que possuem energia descontratada em carteira, como a Cesp e a Cemig, assim como as empresas que controlam usinas térmicas, como a Tractebel. A Cemig e Cesp não aceitaram renovar a concessões de algumas de suas hidrelétricas, que serão devolvidas até 2015 para a União. Por isso, ambas possuem um maior volume de energia disponível, que não pôde ser vendida em contratos de longo prazo - Valor Econômico, 31/1, Brasil, p.A5. |
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O valor recorde da energia elétrica no mercado de curto prazo, que deve ser alcançado hoje, coloca pressão adicional no caixa das distribuidoras e reacende debates em torno da necessidade de medidas para conter o consumo. A consultoria Thymos, especializada no setor, estima que o risco de racionamento está atualmente entre 10% e 15%. O sistema elétrico brasileiro é desenhado para operar com um risco de até 5% de déficit no abastecimento. De acordo com João Carlos Mello, presidente da Thymos, o risco em janeiro de 2013 chegou a 20%. Ele lembra que o país vive um ciclo raro, de três verões consecutivos com chuvas abaixo da média histórica, o que ocorreu pela última vez na década de 1950. Não há previsão de precipitações abundantes em fevereiro - Valor Econômico, 31/1, Brasil, p.A5. |
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Poupar o que é valioso
"O fato de que o país demandará muita energia no futuro é usado para justificar projetos caros, com subsídios embutidos e cheios de problemas, como os de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte. Sem falar na forma controvertida como foram licenciados pelo Ibama ou o atraso nas compensações ambientais de Belo Monte. Os especialistas têm mostrado evidências de que, hoje, as hidrelétricas financiadas pelo governo federal e as rodovias são os principais vetores do desmatamento na Amazônia, que subiu em 2013 depois de oito anos de queda. No Brasil, estamos caminhando na direção contrária. E o país ainda se dá ao luxo de ter eólicas rodando à toa, sem linhas de transmissão, em momento em que falta energia boa, limpa e barata no sistema", artigo de Míriam Leitão - O Globo, 31/1, Economia, p.22. |
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"Para atender ao brutal aumento do consumo de energia (10%) provocado pelas temperaturas elevadas, o ONS está despachando praticamente todo o parque gerador térmico disponível. E, mesmo assim, tem sido obrigado a esgotar paulatinamente os reservatórios hidrelétricos para evitar o racionamento de energia. Os reservatórios hidrelétricos cumprem funções mais nobres que a geração de eletricidade. Muitos deles são essenciais no abastecimento de água das populações que vivem em seu entorno. Mais ainda, eles disponibilizam a água necessária para irrigar a produção agrícola que faz chegar os alimentos à mesa dos brasileiros. Estancar o atual processo de esgotamento dos reservatórios hidrelétricos é indispensável para evitar uma potencial crise que não se limitaria ao abastecimento elétrico", artigo de Adilson de Oliveira - O Globo, 31/1, Opinião, p.19. |
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Geral
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Cerrado será mapeado por satélites a partir de 2014
A rápida expansão da agropecuária no cerrado será mapeada pela primeira vez. As áreas de vegetação natural, de produção de grãos, de pastagens e de culturas perenes, entre outras, passarão neste ano a ser identificadas por satélites do Inpe, em um projeto que também reúne o Ministério do Meio Ambiente, a Embrapa e o Ibama. O objetivo é realizar no cerrado o mesmo monitoramento que é feito desde 2008 na Amazônia pelas mesmas instituições. O projeto, chamado TerraClass Cerrado, vai identificar o uso das terras no bioma e seus impactos. A ideia é gerar uma base de dados que permita monitoramento constante da atividade --possivelmente anual-- e planejamento para expansão. A iniciativa tem apoio financeiro do Banco Mundial - FSP, 31/1, Mercado, p.B7. |
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Cinco índios da etnia tenharim foram presos ontem na região de Humaitá (AM) por suposto envolvimento no assassinato de três pessoas, em dezembro, informaram fontes policiais. Todos os presos foram levados a Porto Velho. Para a captura, a Polícia Federal comandou uma megaoperação com agentes seus, da Polícia Rodoviária Federal, do Exército e da Força Nacional. Ainda não há informações sobre se foram achados os corpos do funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, do representante comercial Luciano Ferreira e do professor Stef de Souza. Eles sumiram em viagem pela Transamazônica, em 16 de dezembro. O caso motivou protestos com depredação de carros e de instalações da Funai. O governo enviou uma força-tarefa para a região - FSP, 31/1, Poder, p.A10. |
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Não é uma proposta de ambientalista radical, ativista político, esquerdista militante, é do próprio presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, no recente Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça: as emissões de dióxido de carbono ameaçam comprometer os avanços do desenvolvimento econômico nas duas últimas décadas; governos, corporações de negócios e empresas deveriam cancelar seu provimento de recursos para empresas de petróleo, gás e carvão, além de apoiar a criação de tributos para essas áreas; também será preciso obrigar esses setores a revelar seu nível de contribuição para os impactos climáticos. O mundo muda? Está mudando e precisa mudar. Até mesmo na adoção de critérios para avaliar o que é e o que não é desenvolvimento", artigo de Washington Novaes - OESP, 31/1, Espaço Aberto, p.A2. |
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