Por Giuliana Capello
Remédio para todos os males? Seu nome é natureza, mato, cachoeira, terra, chuva, som de passarinho. Pessoas que vivem mais próximas à natureza e conseguem estabelecer uma conexão profunda com o meio ambiente natural são mais felizes, já notou? Elas têm um entusiasmo espontâneo e, de quebra, ainda levam a vida de um jeito mais saudável.
Lembro-me da minha infância e adolescência no interior. Eu passava quase o dia todo fora de casa, brincando ao ar livre, fazendo esportes, sentindo a brisa e o sol no rosto, feliz da vida. Chega a ser triste pensar nisso, mas hoje em dia muita gente sofre de falta de natureza. É só pensar rápido: quantas vezes por semana você vai a um parque ou área verde na sua cidade? Com que frequência contempla um pôr do sol, uma noite de Lua? Quantas vezes por mês você senta sob a sombra de uma grande árvore para descansar, relaxar por alguns instantes?
Quando fui morar em São Paulo, o trabalho consumia todo o meu dia: ou eu estava sentada na frente de um computador, ou sentada no ônibus e no metrô, em trânsito. Natureza era aquilo distante, bem longe, com que eu sonhava para minhas férias e, com sorte, alguns fins de semana…
Hoje mesmo li uma pesquisa feita nos EUA que concluiu que passar quatro dias em imersão na natureza e sem equipamentos eletrônicos aumenta a capacidade criativa em 50%. E está lá no texto também: em média, crianças de 8 a 18 anos passam mais de 7,5 horas por dia no computador e, no máximo, apenas 25 minutos diários em atividades externas.
O resultado, além daqueles que até a medicina mais careta já listou (obesidade, sedentarismo, problemas de coluna, entre outros), é que as pessoas estão ficando apáticas, desanimadas, pálidas, com cara de doentes. Conexão virou palavra restrita ao contexto da cibercultura. Mas, quero compartilhar com você: é de conexão com a natureza que todos nós precisamos!
Tempos atrás, escrevi aqui sobre termos “menos iPad e mais Aipim”. Agora levanto a bandeira da conexão com a natureza real, palpável, sensorial, em substituição àquela conexão fria com o mundo virtual: menos internet, mais natureza!
Passar horas na frente de uma tela, lendo e-mails e trabalhando de maneira automatizada, sem muito espaço para a criação atrofia – pode acreditar! – nossa capacidade criativa. Como diz a pesquisa, mergulhar na natureza, entrar em sintonia fina com o ritmo do planeta, ao contrário, inspira a nossa alma inventiva.
Ontem passei a tarde me deliciando com esses pequenos (e essenciais) prazeres que a natureza nos oferece diariamente. A tarde aqui na ecovila estava linda e não resisti: me desconectei da internet e saí para dar um passeio pelos pastos vizinhos, acompanhada das minhas cachorras. Tudo era lindo: as grandes pedras no topo do morro pareciam ter sido colocadas ali como convite para assistir ao espetáculo de cores do entardecer; o som do sininho do gado, lá longe, produzia uma atmosfera nostálgica, de algo perdido no tempo e no espaço. Havia flores pelo caminho, pedras de todos os tamanhos e, quando me dei conta, uma sensação de liberdade e plenitude havia me invadido por dentro, tomando conta de tudo.
Nem o site mais interessante da web ou a rede social mais bacana seriam capazes de mudar meu estado de espírito como fez aquele banho de natureza de pouca mais de uma hora… Nesse mundo de estímulos constantes, a natureza é nossa grande aliada, porque ajuda a purificar o organismo e a mente, elimina os excessos, descomprime, relaxa, liberta. Lembra-se da sensação gostosa que você sentiu quando entrou naquela cachoeira gelada? E de como foi inesquecível fazer aquela trilha na mata fechada? Esses momentos na natureza são condição fundamental para uma vida mais criativa. Agora, com todo respeito, está na minha hora de curtir isso na prática…
Fonte: PlanetaSustentável.
Quando fui morar em São Paulo, o trabalho consumia todo o meu dia: ou eu estava sentada na frente de um computador, ou sentada no ônibus e no metrô, em trânsito. Natureza era aquilo distante, bem longe, com que eu sonhava para minhas férias e, com sorte, alguns fins de semana…
Hoje mesmo li uma pesquisa feita nos EUA que concluiu que passar quatro dias em imersão na natureza e sem equipamentos eletrônicos aumenta a capacidade criativa em 50%. E está lá no texto também: em média, crianças de 8 a 18 anos passam mais de 7,5 horas por dia no computador e, no máximo, apenas 25 minutos diários em atividades externas.
Tempos atrás, escrevi aqui sobre termos “menos iPad e mais Aipim”. Agora levanto a bandeira da conexão com a natureza real, palpável, sensorial, em substituição àquela conexão fria com o mundo virtual: menos internet, mais natureza!
Passar horas na frente de uma tela, lendo e-mails e trabalhando de maneira automatizada, sem muito espaço para a criação atrofia – pode acreditar! – nossa capacidade criativa. Como diz a pesquisa, mergulhar na natureza, entrar em sintonia fina com o ritmo do planeta, ao contrário, inspira a nossa alma inventiva.
Nem o site mais interessante da web ou a rede social mais bacana seriam capazes de mudar meu estado de espírito como fez aquele banho de natureza de pouca mais de uma hora… Nesse mundo de estímulos constantes, a natureza é nossa grande aliada, porque ajuda a purificar o organismo e a mente, elimina os excessos, descomprime, relaxa, liberta. Lembra-se da sensação gostosa que você sentiu quando entrou naquela cachoeira gelada? E de como foi inesquecível fazer aquela trilha na mata fechada? Esses momentos na natureza são condição fundamental para uma vida mais criativa. Agora, com todo respeito, está na minha hora de curtir isso na prática…
Fonte: PlanetaSustentável.
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