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terça-feira, 4 de novembro de 2014




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Energia, Mudanças Climáticas
Ano 14
04/11/2014

 

Mudanças Climáticas

 
  O aumento da temperatura do planeta vai piorar o panorama de falta de água potável no mundo. A mexicana Blanca Jiménez Cisneros, diretora da Divisão de Ciência da Água da Unesco e membro do IPCC, prevê queda de 20% no suprimento de água potável, em média, a cada 1oC de aumento na temperatura mundial - e o IPCC alerta que esse acréscimo pode chegar a 2oC em 2100. Em regiões críticas, o acesso pode ser reduzido em 90%. A seca em São Paulo, segundo ela, decorrem da mudança climática. A metrópole paulista, segundo Blanca, padece com a poluição dos rios. Em entrevista, Blanca receita construção de aquíferos, em vez de reservatórios vulneráveis à evaporação, reúso da água e um exame de consciência generalizado OESP, 4/11, Metrópole, p.A17.
  "Brasil só adotou metas voluntárias de redução de emissões, não se comprometeu com desmatamento zero até 2030 e suja matriz energética ao acionar termelétricas. O IPCC adverte que, se o mundo quiser evitar mudanças climáticas irreversíveis, deve zerar o uso de combustíveis fósseis até 2100. Para isto, terá de quadruplicar o uso de energias renováveis até 2050. A meta, viável, é para ontem", editorial O Globo, 4/11, Opinião, p.16.
  
 

Água

 
  O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux convocou uma audiência de mediação para discutir a possibilidade de transposição de águas do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, diante da crise hídrica enfrentada na Região Sudeste. O caso foi levado ao Supremo pelo Ministério Público Federal, que pedia que a transposição ou captação de águas do rio para o abastecimento de São Paulo fosse proibida, sob alegação de que são necessários "estudos adicionais" para apurar os impactos ambientais. A mediação será feita no dia 20, no STF OESP, 4/11, Metrópole, p.A16.
 
O alargamento de um dique para aumentar a passagem de água entre as Represas Biritiba-Mirim e Jundiaí, no Sistema Alto Tietê, fez subir o nível do reservatório mais do que a chuva do fim de semana. O acréscimo foi de 9 milhões de litros de água, enquanto a chuva acrescentou 4 milhões de litros. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que, até junho de 2015, deve reduzir pela metade a dependência do Sistema Cantareira. Antes da crise, a Sabesp retirava 30 mil litros de água p/segundo do reservatório. Ele disse que neste mês a Represa Guarapiranga vai repassar 1 mil litros de água p/segundo para o Cantareira. Alckmin também prometeu promover mais interligações com outros reservatórios da região metropolitana OESP, 4/11, Metrópole, p.A16.
  "São pelo menos 133 as cidades em São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro com algum tipo de dificuldade de abastecimento de água. Somadas, a riqueza produzida nessas cidades corresponde a 23% do PIB brasileiro (dados de 2011). Em valores atualizados, a cifra alcança R$ 1,1 trilhão; seria o segundo maior PIB da América do Sul. Se essas 133 cidades perderem 1% de sua produção por força da estiagem, o prejuízo (0,23% do PIB) se aproximaria do crescimento que se projeta para a economia nacional no ano. A emergência, pois, afigura-se bem mais séria do que se tem admitido. Chuvas dentro da média histórica não a afastarão. A estiagem é também, e sobretudo, de liderança e senso de responsabilidade", editorial FSP, 4/11, Editoriais, p.A2.
  
 

Energia

 
  A Aneel foi obrigada a reduzir em quase 25% o volume de energia que deveria ser adicionado ao parque elétrico nacional neste ano por causa de atrasos em grandes obras de geração de energia. Em janeiro, a Aneel havia projetado acrescentar 10.126 MW de potência à matriz elétrica do País, atualmente em 132 mil MW. Em outubro, porém, a agência reduziu sua previsão para 7.641 MW. A redução foi ocasionada, principalmente, pelo atraso nas operações da hidrelétrica de Jirau, em construção no Rio Madeira (RO). A usina vai fechar 2014 com 18 turbinas ligadas, quando seu cronograma previa que 40 turbinas estivessem em operação até o fim deste ano. Com relação ao cronograma, os atrasos de Jirau chegam a 24 meses OESP, 4/11, Economia, p.B5.
  
 
Imagens Socioambientais

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