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Direto do ISA
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Confira o editorial do ISA sobre a crise hídrica em São Paulo - Blog do ISA, 14/11. |
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Em audiência pública em Altamira (PA), famílias ribeirinhas denunciam que irão perder suas casas e estão fora do cadastro de compensações - Direto do ISA, 13/11. |
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Água
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A pior seca dos últimos 80 anos provocou mudanças no comportamento de paulistas, fluminenses e mineiros. Além de fechar as torneiras e reduzir o consumo de água, 64% dos moradores de São Paulo, Rio e Minas Gerais afirmam que já estão estocando ou pensam em estocar água para enfrentar a crise hídrica que afeta mais de 130 cidades nos três estados. Entre os que já sofrem com o desabastecimento, a proporção sobe para quatro de cada cinco entrevistados. Além de economizar água, o hábito de consumo também está mudando para 88% dos 2.072 entrevistados pelo painel "#brasilsemfiltro" organizado pela consultoria mineira Expertise. O que mais mudou foi o tempo de permanência no banho - O Globo, 14/11, País, p.10. |
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O Sistema Cantareira vai precisar de um "dilúvio" até o fim deste ano para voltar ao nível de janeiro de 2014, segundo afirmou ontem o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, em audiência na Câmara dos Deputados. Andreu também declarou que as obras anunciadas pelo governo de São Paulo em parceria com a União não resolvem a situação, e criticou as projeções e ações de contenção da Sabesp. Em resposta, o governo do Estado acusou o dirigente de disseminar o pânico e de "sabotar" as parcerias que o momento exige - OESP, 14/11, Metrópole, p.A16; O Globo, 14/11, País, p.10; FSP, 14/11, Cotidiano, p.C4. |
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Apesar de Vicente Andreu ter voltado a repetir ontem que a Sabesp já invadiu a segunda parte do volume morto, a ANA autorizou a retirada parcial da reserva técnica até o dia 30 deste mês. O documento que a agência federal encaminhou para São Paulo, no entanto, cobra um plano de ação para o Sistema Cantareira até abril - OESP, 14/11, Metrópole, p.A16. |
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"Em São Paulo, 2 milhões de pessoas se aboletam nas nascentes dos rios, outros tantos ganham a vida na indústria automobilística, bilhões de chineses comem soja do Mato Grosso e o pré-sal financiará a saúde e a educação. Antonio Nobre, do Inpe, divulgou o resultado dos estudos sobre a bomba d'água amazônica. O desmatamento no Norte e no Centro-Oeste estaria interrompendo o fluxo dos rios de vento, responsáveis pelas chuvas no Sudeste. É preciso barrar as motosserras e promover o replantio imediato, ou a vingança de Tupã transformará o sul maravilha em sertão. Sem termos como voltar a ser índios e nem como continuar brancos, esperamos que a providência divina promova milagres na Cantareira", artigo de Fernanda Torres - FSP, 14/11, Ilustrada, p.E12. |
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Mudanças Climáticas
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Um tema está sendo deliberadamente esquecido no encontro de líderes do G-20 (grupo que reúne as maiores economias global) na Austrália: a mudança climática. Destaque na pauta de encontros passados, o problema foi praticamente varrido para debaixo do tapete. A mudança climática será mencionada em um vago parágrafo - um contraste em relação aos encontros anteriores, quando o tema foi tratado com destaque. Por causa do baixo crescimento econômico mundial, o objetivo do G-20 - que é responsável por 80% das emissões de gases que provocam o aquecimento do planeta - agora é reativar a economia global a qualquer custo. Acadêmicos e ambientalistas acusam a Austrália de estar por trás do esvaziamento do tema no G-20 - O Globo, 14/11, Economia, p.25. |
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O Brasil poderá alcançar antes de 2020 as metas autoimpostas de redução das emissões de gases de efeito estufa. Os números mais recentes, relativos a 2012, mostram que as estimativas anuais são inferiores às projetadas em 2009, quando o País assumiu o compromisso. Até agora, o crescimento das emissões é 44% inferior do que seria se não tivessem sido tomadas medidas de controle. A meta estabelecida pelo governo era entre 36% e 39%. O uso da terra que teve a maior redução (87%) de emissões por causa da diminuição do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, de 80% e 40%, respectivamente, na comparação com a média entre 1996 e 2005. Esses números, porém, não incluem o crescimento da área desmatada registrado neste ano e em 2013 - OESP, 14/11, Metrópole, p.A18. |
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"O acordo de Pequim ressoa particularmente junto a outros grandes poluidores, como Brasil, Índia e Rússia. Até agora, a Índia, terceira maior emissora de dióxido de carbono, tem se mantido firme em não aceitar metas de redução. Espera-se que reveja a posição. Em relação ao Brasil, as informações são de que reduziu sensivelmente a emissão de gases estufa desde 2004, principalmente pela queda no desmatamento da Amazônia. Mas o desmatamento volta a preocupar, ao subir nos últimos dois anos. Em relação a Paris-2015, é preciso que o país reforce o compromisso na luta contra o aquecimento global, aceitando metas específicas de redução de emissões", editorial - O Globo, 14/11, Opinião, p.18. |
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Energia
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Menos de um quarto dos investimentos em energia previstos para o país até 2023 serão destinados para fontes renováveis, de acordo com um estudo da FBDS (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável). O Brasil deverá investir cerca de R$ 1,26 trilhão no período, dos quais 78% em fontes não renováveis, como o petróleo. O restante (22%) irá para energias consideradas verdes. "As energias renováveis ainda são fartamente penalizadas por uma política de impostos que não é conveniente ao incentivo a essas fontes", afirma Israel Klabin, presidente da FBDS. Até 2023, a maior parte dos recursos envolverá a exploração e a produção de petróleo e gás natural - mais de 60% dos aportes previstos - FSP, 14/11, Mercado Aberto, p.B2. |
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A Omega Energia inaugura hoje um complexo de três parques eólicos no Piauí, que têm capacidade instalada de 70 MW, o suficiente para atender uma cidade com 200 mil domicílios. Diversos empreendimentos de geração de energia eólica estão saindo do papel nos últimos anos. Só em 2014 foram instaladas 87 usinas eólicas, que somam capacidade de geração de 2.268,8 MW, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) - OESP, 14/11, Economia, p.B14. |
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Geral
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A polêmica subiu as dunas do Peró, em Cabo Frio (RJ), e abriu uma crise na área ambiental do estado. Uma conturbada reunião sobre o processo de licenciamento do empreendimento Resort Costa do Peró - que prevê a construção de seis hotéis e diversos loteamentos numa área de 400 mil metros quadrados junto às dunas, na Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau Brasil - terminou com o pedido de exoneração do presidente da Comissão Estadual de Controle Ambiental, Antônio Carlos Gusmão, na última terça-feira. No centro da discussão, estaria a flexibilização da licença, que passou a permitir construções a dez metros das dunas - antes, eram exigidos 50 metros - O Globo, 14/11, Rio, p.11. |
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Confusão na floresta
"O governo se prepara para divulgar dados de que o desmatamento ficou estável, mas ele está subindo. Ao adiar a divulgação do Deter, o governo espera o resultado do Prodes, que sai em novembro e vai mostrar estabilidade em 12 meses. A confusão é deliberada. A verdade: nos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro houve um salto de 214% no desmatamento, segundo o Imazon", coluna de Míriam Leitão - O Globo, 14/11, Economia, p.22. |
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