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quinta-feira, 8 de maio de 2014


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Código Florestal, Energia, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Poluição do Ar, Zona Costeira
Ano 14
08/05/2014

 

Direto do ISA

 
  Iniciativa inovadora prevê lucros equivalentes entre empresa e comunidades indígenas. A parceria entre empresa brasileira, ACIBRN e FOIRN conta com apoio da Funai, Ibama e ISA - Direto do ISA, 7/5.
  Entre as 10 instituições finalistas foram escolhidos quatro projetos que levaram o prêmio de R$ 1 milhão e seis projetos, entre eles o ISA, que receberam R$ 500 mil - Blog do ISA, 8/5.
   
 

Energia

 
  O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico atribuiu ontem, pela primeira vez, um número ao risco de racionamento de energia no País. Após meses com avaliações qualitativas, que indicavam risco "baixíssimo" ou "baixo", o órgão informou em nota que o risco de déficit de energia verificado em maio é de 3,7% para a região Sudeste/Centro-Oeste, mas ponderou que o porcentual é menor que os 5,0% de risco considerado aceitável para o sistema. De acordo com o documento, há uma sobra estrutural de cerca de 5.400 megawatts médios de energia para atender à demanda prevista para este ano, considerando a entrada em funcionamento de novas usinas nos próximos meses - OESP, 8/5, Economia, p.B10.
  Representantes do setor elétrico pressionam o governo a adotar uma "agenda positiva" focada na segurança de suprimento e de energia a preços competitivos. As propostas foram apresentadas pelo Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) ao secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann. A carta foi entregue a cada um dos três principais candidatos à Presidência da República na segunda-feira, dia 5. A agenda do setor elétrico é dividida em dez pontos. As associações criticam o "preconceito em relação aos reservatórios" e defendem a necessidade de aumentar a capacidade de armazenamento das usinas hidrelétricas brasileiras e diversificar as opções de geração - OESP, 8/5, Economia, p.B10.
   
 

Água

 
  A quantidade de pontos de captação de água de qualidade ruim ou péssima para o abastecimento público subiu 50% em rios e reservatórios paulistas no ano passado. Relatório divulgado ontem pela Cetesb revela que em 18% dos 76 postos de monitoramento no Estado a água apresentava índices elevados de substâncias tóxicas, exigindo um tratamento especial antes do consumo humano. Em 2012, a reprovação atingia 12% da rede. Segundo o levantamento houve uma redução de 23% nos pontos de captação que apresentavam índice de qualidade da água considerada ótima ou boa, chegando a 47% dos postos de monitoramento. Outros 35% apresentaram índice regular - OESP, 8/5, Metrópole, p.A18.
  O Ministério Público Estadual (MPE) pode acionar a Sabesp por não ter feito um plano de contingência para reduzir os efeitos da estiagem prolongada sobre o Sistema Cantareira, como exigia em 2004 o documento de outorga para o uso das águas das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. A omissão agravou a falta de água e colocou em risco o meio ambiente e a saúde da população, segundo o promotor Ivan Carneiro Castanheiro, do MPE em Piracicaba. O plano para emergências está entre as sete principais exigências feitas durante a outorga que assegurou o abastecimento do Sistema Cantareira nos últimos dez anos. Nenhuma das condicionantes foi cumpridas integralmente ou dentro do prazo, conforme parecer técnico - OESP, 8/5, Metrópole, p.A18.
  Uma pesquisa divulgada ontem pelo instituto Data Popular revelou que os paulistas mais afetados pela falta de água têm baixa renda. Segundo o levantamento, feito por telefone com 18.534 pessoas em 70 cidades do Estado, 25% das pessoas que recebem até um salário mínimo por mês relataram falta de água nos últimos três meses em casa ou no trabalho. Entre as pessoas que ganham acima de dez salários esse índice cai para 12%. Segundo a pesquisa, 41% dos paulistas culpam a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) pela falta de água, outros 29% apontam falha da Sabesp, 9% responsabilizam o governo federal e apenas 7% a falta de chuvas - FSP, 8/5, Cotidiano, p.C3.
   
 

Geral

 
 
As mudanças climáticas tornarão grãos e legumes menos nutritivos nas próximas décadas, segundo o mais amplo estudo já realizado sobre os efeitos do aquecimento global na segurança alimentar, publicado esta semana na revista "Nature". A deficiência de zinco e ferro, que já atinge dois bilhões de pessoas e provoca cerca de 63 milhões de mortes por ano, pode ser ampliada significativamente. Pesquisadores de oito instituições de Austrália, Japão, EUA e Israel simularam o efeito causado pelo aquecimento global sobre as principais culturas agrícolas. Os cientistas analisaram 41 variedades de grãos e legumes em sete estufas em diferentes partes do mundo. A maioria dos alimentos analisados perdeu nutrientes - O Globo, 8/5, Sociedade, p.35.
  A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que os índices de poluição na capital são duas vezes superiores ao teto aceitável. Os dados fazem parte de um levantamento que analisa a situação de 1,6 mil cidades. O levantamento se concentra na avaliação do material particulado fino (MP 2,5), com o maior potencial de afetar diretamente os pulmões. Para a entidade, uma cidade apenas pode considerar que tem ar limpo se apresenta uma média de no máximo 10 microgramas de MP 2,5 por metro cúbico. Qualquer valor maior significa risco para a saúde. A OMS apontou para São Paulo a taxa de 19 microgramas em 2012, quase duas vezes o limite - OESP, 8/5, Metrópole, p.A20.
  As praias paulistas ficaram mais impróprias para banho no ano passado. Somente 15% delas estiveram em condições adequadas para um mergulho ao longo de todo o ano, contra 35% em 2012 - uma redução de 57%. O dado consta do relatório Qualidade das Praias Litorâneas no Estado de São Paulo 2013, divulgado ontem pela Cetesb. O esgoto clandestino é o grande vilão da qualidade das praias. Segundo o relatório, existem dois graves problemas na costa paulista. O primeiro é que milhares de imóveis, por motivos econômicos ou desinteresse, não fizeram a ligação de esgoto com a nova tubulação construída pela Sabesp. O segundo é o crescimento da ocupação ilegal, principalmente nas cidades de São Sebastião e Guarujá - OESP, 8/5, Metrópole, p.A20; FSP, 8/5, Cotidiano, p.C2.
  "Isso não quer dizer que o problema esteja resolvido, longe disso. Além dos dois anos que terão para se inscrever no CAR, os proprietários terão mais 20 anos para recuperar o que foi desmatado irregularmente. Ou seja, a imagem de uma São Paulo inteira replantada ainda vai demorar. Funciona como uma espécie de devo não nego e pago quando puder. Parece pouco, e é. Mas num país onde não havia controle, ter um Programa de Regularização Ambiental e um Cadastro Rural já é um enorme avanço. Essa, no entanto, não é a visão de um grupo de ambientalistas. Para eles, o novo Código Florestal e tudo que veio junto com ele são um enorme retrocesso. Eles argumentam que se o Código Florestal anterior tivesse sido mantido e cumprido, a recuperação de áreas degradadas chegaria a 50 milhões de hectares. Quase o dobro do que deve ser recuperado agora. O problema é que o antigo Código não foi mantido. E, o mais importante, ele jamais havia sido cumprido", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 8/5, Economia Verde, p.28.
   
 
Imagens Socioambientais

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