Nas seis cidades com projetos aprovados, Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza, Curitiba, Manaus e Natal, os catadores estão sendo capacitados e serão remunerados pelo trabalho. “É uma inovação porque habitualmente o catador não recebe pelo serviço de coleta e sim pelo material vendido”, explica o gerente de projeto do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Rocha.
“Agora ele vai ter duas fontes de renda: será remunerado pelo serviço prestado e também pela venda do material recolhido que será levado para as cooperativas”, completou Rocha.
Projeto próprio
Cada cidade elaborou seu projeto de acordo com as suas necessidades, seguindo as diretrizes do ministério. “Os gestores ficaram bem livres para elaborar os projetos”, acrescenta Rocha. “Cada um colocou o que realmente quis, o que realmente é adequado para aquela localidade e todos foram atendidos plenamente”.
Os recursos serão utilizados para a capacitação, aquisição de uniformes e equipamentos de proteção individual, logística do material coletado, além da comunicação e divulgação das ações de coleta seletiva. “Esperamos que todo esse trabalho de coleta seletiva realizado na Copa, tanto dentro das arenas quanto no entorno e nas fan fests, possa deixar bons frutos e despertar na população a percepção de que esse é o momento de mudarmos os nossos hábitos com relação aos resíduos sólidos”, salienta o gerente de projetos do ministério.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)
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