NASA Divulga Novos Dados Sobre a Elevação dos Oceanos
Por Luiz Prado
A NASA divulgou as medições da elevação média do nível dos oceanos nos perídos 1870-2000 (gráfico da esquerda, abaixo, com medições feitas com “réguas” fixas colocadas no litoral) e 1994-2014 (feitas por satélites, gráfico da direita).
No primeiro período, foi medida ume elevação média de 1,70 mm por ano, ou 0,17 cm por década. No segundo, essa média de elevação dos oceanos é de 3,16 mm por ano, ou 57,43 mm na década (fazendo a conversão, 5,74 cm/década), e crescendo.
No primeiro período – cerca de 120 anos -, a elevação do nível dos oceanos se dá muito lentamente, mas praticamente dobra nos últimos dez anos, com uma taxa de crescimento bem mais acelerada.
A NASA informa, também, que o continente Antártico está perdendo cerca de 100 km³ de gelo desde 2002. O mesmo link permite visualizar a retração da cobertura de gelo da Groenlândia no período compreendido entre 2003 e 2011 (basta mover o cursor ao longo do marcador na parte inferior da sequência de imagens no meio da página, onde se lê “Greenland Time Series 2003-2008″, com projeções até 2011).
Para os que não gostam do assunto – os que acham que isso é invenção de cientistas malucos, ainda que eles sejam da NASA, vale a tradução de um parágrafo de um recente artigo do New York Times, que cita o Plano de Ação Regional para o Sudoeste da Florida, elaborado por numerosos especialistas e engenheiros de infraestrutura local e divulgado com o título “Uma Região Responde às Mudanças Climáticas”.
“Embora o degelo do Ártico ameace toda a costa dos EUA, Miami é excepcionalmente vulnerável devido à sua geologia local. A cidade foi edificada sobre um solo calcáreo poroso, que já está fazendo com que a elevação do nível do mar atinja as fundações da cidade, fazendo a água borbulhar por encanamentos e drenos, penetrando nos sistemas de captação de água e saturando a infraestrutura. Os administradores da cidade estimam que os danos poderão custar bilhões ou mesmo trilhões de dólares.”
Mas, afinal, quem são esses caras da NASA e engenheiros que conhecem a infraestrutura de Miami para transformarem em afirmações tantas coisas sem comprovações científicas? Afinal, na maré cheia, já se pode ver a água borbulhando em alguns bueiros da cidade! Coisa boba….
A NASA divulgou as medições da elevação média do nível dos oceanos nos perídos 1870-2000 (gráfico da esquerda, abaixo, com medições feitas com “réguas” fixas colocadas no litoral) e 1994-2014 (feitas por satélites, gráfico da direita).
No primeiro período, foi medida ume elevação média de 1,70 mm por ano, ou 0,17 cm por década. No segundo, essa média de elevação dos oceanos é de 3,16 mm por ano, ou 57,43 mm na década (fazendo a conversão, 5,74 cm/década), e crescendo.
No primeiro período – cerca de 120 anos -, a elevação do nível dos oceanos se dá muito lentamente, mas praticamente dobra nos últimos dez anos, com uma taxa de crescimento bem mais acelerada.
A NASA informa, também, que o continente Antártico está perdendo cerca de 100 km³ de gelo desde 2002. O mesmo link permite visualizar a retração da cobertura de gelo da Groenlândia no período compreendido entre 2003 e 2011 (basta mover o cursor ao longo do marcador na parte inferior da sequência de imagens no meio da página, onde se lê “Greenland Time Series 2003-2008″, com projeções até 2011).
Para os que não gostam do assunto – os que acham que isso é invenção de cientistas malucos, ainda que eles sejam da NASA, vale a tradução de um parágrafo de um recente artigo do New York Times, que cita o Plano de Ação Regional para o Sudoeste da Florida, elaborado por numerosos especialistas e engenheiros de infraestrutura local e divulgado com o título “Uma Região Responde às Mudanças Climáticas”.
“Embora o degelo do Ártico ameace toda a costa dos EUA, Miami é excepcionalmente vulnerável devido à sua geologia local. A cidade foi edificada sobre um solo calcáreo poroso, que já está fazendo com que a elevação do nível do mar atinja as fundações da cidade, fazendo a água borbulhar por encanamentos e drenos, penetrando nos sistemas de captação de água e saturando a infraestrutura. Os administradores da cidade estimam que os danos poderão custar bilhões ou mesmo trilhões de dólares.”
Mas, afinal, quem são esses caras da NASA e engenheiros que conhecem a infraestrutura de Miami para transformarem em afirmações tantas coisas sem comprovações científicas? Afinal, na maré cheia, já se pode ver a água borbulhando em alguns bueiros da cidade! Coisa boba….
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A elevação do nível dos oceanos – e de sua temperatura – é apenas uma das consequências das mudanças climáticas que já se fazem sentir. Os “extremos climáticos”, com períodos de seca mais intensos e prolongados, de um lado, e chuvas torrencias mais concentradas causando enchentes (“flash floods”, na expressão em inglês”), já se fazem sentir no Brasil. Os mais baixos níveis históricos do reservatório da Cantareira, que abastece a maior parte da região metropolitana de São Paulo, e a falta d’água que já prejudica o turismo em cidades mineiras, já se faz sentir no Nordeste.
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