Ibama permitiu abate dos javalis em todo o país
alegando que os animais atacam plantações, são perigosos e espalham
doenças Crédito: Juliana Marques / Especial CP
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Ativistas da Frente de Libertação Animal (FLA) da Vanguarda
Abolicionista e da Ação pelos Direitos dos Animais realizaram neste sábado um
protesto contra a morte de javalis no Rio Grande do Sul. Os manifestantes
acenderam velas pretas na frente da sede do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na rua Miguel Teixeira, no
bairro Cidade Baixa. O grupo com cartazes contra a morte dos animais permaneceu
cerca de uma hora na frente da sede do Ibama.
A ativista Juliana Coube,
da FLA, disse que o grupo defende a criação de reservas para os javalis e a
castração dos animais. Segundo Juliana, o Ibama permitiu o abate dos javalis em
todo o país alegando que os animais atacam plantações, que são perigosos e que
espalham doenças. Juliana informou que o grupo pretende discutir a criação de
uma lei que proíba a caça do javali no Brasil.
O protesto também foi
realizado na cidade de São Paulo, Recife, Campo Grande, Valinhos e São Roque, em
São Paulo, e Santa Maria. “Estamos de luto por todos os animais mortos”,
destacou a ativista Tatiana Souto. Segundo ela, o grupo quer o fim da caça ao
javali. “Existe um verdadeiro massacre do javali no país”, lamentou. Para
Tatiana, o Ibama deveria proteger o javali e não incentivar a caça do animal no
Brasil.
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