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quarta-feira, 21 de maio de 2014


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Código Florestal, Energia
Ano 14
21/05/2014

 

Código Florestal

 
  As 13 entidades da sociedade civil que formam o Observatório do Código Florestal, entre elas o ISA, irão promover debates e apresentar estudos - Direto do ISA, 20/5.
   
 

Energia

 
  Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão responsável pela gestão do setor elétrico, disse que está mais árduo operar o sistema elétrico. "Está ficando cada vez mais difícil e estressante - não há reservatórios e, com isso, há mais geração térmica". Chipp avaliou vários componentes que tornaram a lógica do setor bem mais complexa nos últimos anos: reservatórios menores por causa de pressões ambientais; um modelo pautado principalmente no menor custo da energia, e não em garantir maior segurança de abastecimento; e a necessidade crescente de transferir energia entre as regiões e de maior volume de térmicas em operação. Chipp destacou que novas hidrelétricas vão adicionar cerca de 20 mil MW ao sistema ao longo dos próximos anos. Desse total, porém, apenas aproximadamente 200 MW serão atendidos por projetos com reservatórios, o que, segundo ele, reduz a segurança do sistema - OESP, 21/5, Economia, p.B1.
 
Na avaliação de representantes de entidades do setor elétrico, Hermes Chipp tocou ontem em pontos considerados cruciais pelo mercado: a chamada modicidade tarifária (preferência por energia sempre mais barata) e as questões ambientais não poderiam ficar acima da segurança e da garantia de abastecimento. Para Alexei Vivan, presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica, que também preside o Fórum de Meio Ambiente do setor, as pressões de ONGs, de movimentos indígenas e quilombolas colocaram em segundo plano uma questão técnica importante: "Água nas barragens é reserva de energia". "Seria importante retomar a discussão em relação às barragens, com disposição de enfrentar as resistências" - OESP, 21/5, Economia, p.B3.
  O projeto de construção da usina Belo Monte, no Pará, já alcançou 50% de avanço, segundo o diretor presidente da Norte Energia, Duilio Diniz Figueiredo. Respeitadas as projeções atuais, as primeiras máquinas do Sítio Pimental, um dos locais onde a usina está sendo erguida, devem entrar em operação em 2015. No ano seguinte, a primeira máquina da usina propriamente dita deve entrar em atividade. De acordo com Figueiredo, até o final de 2016, todas as seis máquinas previstas no Sítio Pimental e cinco máquinas de Belo Monte já estarão em operação - OESP, 21/5, Economia, p.B3.
  "As crescentes dificuldades técnicas e ambientais impostas na construção de novos reservatórios na Amazônia, onde ainda há potencial hidrelétrico a explorar, impõem o aproveitamento de potenciais renováveis (energia eólica, solar e biomassa), que poderiam reduzir o problema, mas não resolvê-lo definitivamente. Tudo indica que não sobrará saída senão desenvolver a produção de gás natural de xisto. O primeiro leilão de concessão destinado à produção desse tipo de gás no Brasil aconteceu em novembro de 2013, mas a atividade continua sujeita a incertezas regulatórias e à falta de sentido de urgência das autoridades do setor", artigo de Celso Ming - OESP, 21/5, Economia, p.B2.
   
 

Água

 
  O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para investigar suspeita de favorecimento de empresas em contratos feitos pela Sabesp no programa de redução de perdas de água. A concessionária investiu cerca de R$ 1,15 bilhão entre 2008 e 2013 para diminuir o desperdício na rede de distribuição, mas não atingiu as metas estabelecidas pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). Além da Sabesp, outras 13 empresas são alvo da apuração - OESP, 21/5, Metrópole, p.A20.
  A Sabesp informou em nota que precisaria conhecer a origem das informações que deram base à abertura do inquérito pelo MPE para se manifestar a respeito e afirmou que "o índice de perdas físicas (vazamentos) da empresa é de 20,3%". "Com os investimentos do Programa de Redução de Perdas, nos últimos dez anos, o índice caiu 8 pontos porcentuais, enquanto a Itália tem índice de 29%, a França tem 26% e o Estado da Filadélfia (EUA) tem 25,6%. Existem também perdas que impactam o faturamento, como hidrômetros danificados, ligações irregulares e furtos" - OESP, 21/5, Metrópole, p.A20.
   
 
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