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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Bióloga gaúcha presa na Rússia avisa a família que está bem

Ana Paula Maciel mandou recado por intermédio do advogado


Gaúcha poderá ficar dois meses presa<br /><b>Crédito: </b> Igor Podgorny / AFP
Gaúcha poderá ficar dois meses presa
Crédito: Igor Podgorny / AFP
Da prisão na Rússia, a ativista gaúcha do Greenpeace Ana Paula Alminhana Maciel, de 31 anos, mandou um recado, através de um advogado, para a família não se preocupar, porque ela está bem. A mãe, Rosangela Alminhana Maciel, no entanto, segue apreensiva com o destino da filha, que pode ficar detida por dois meses após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

“Não é justo nem com ela, nem com os outros 29 que estavam junto. Soubemos que ela pediu para telefonar, mas não foi autorizada”, disse a mãe, afirmando que a bióloga estava em águas internacionais e pretendia fazer o bem, porque sempre teve preocupação com o meio ambiente. “Não sabemos se ficará 60 dias, ou mais”, relatou.

Dois meses é o prazo para que as autoridades da Rússia concluam as investigações sobre a ação realizada no último dia 18. Ao todo, 28 ativistas - incluindo Ana Paula-, um fotógrafo e um cinegrafista permanecerão sob custódia por este período, segundo decisão do tribunal russo. O Greenpeace vai recorrer da decisão.

A organização condenou a Justiça russa e afirmou que seus advogados estão trabalhando para apresentar um apelo pela imediata libertação de todos. Apesar de ainda não haver qualquer acusação formal, as autoridades levantaram a hipótese de pirataria, o que é rechaçado pelo Greenpeace.

“Essas detenções são como a própria indústria do petróleo, uma relíquia de uma era passada. Nossos ativistas pacíficos estão na prisão por evidenciar a irresponsabilidade da Gazprom (estatal petrolífera russa)”, disse o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo.

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Fonte: Karina Reif / Correio do Povo

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