21 de outubro de 2013 (redação da ANDA)
O número supera amplamente o balanço de uma centena de elefantes que teriam morrido envenenados nesse período, de acordo com o governo. “Um piloto, um caçador profissional e uma terceira pessoa sobrevoaram a área. Foram eles que informaram o governo do problema. E contabilizaram 300 corpos de elefantes’, disse Johnny Rodrigues, presidente do grupo Conservation Task Force.
Os caçadores colocam sal misturado com cianureto nos poços de água usados pelos mamíferos neste parque natural. Este método causou também a morte de animais de outras espécies em perigo de extinção como leões, abutres e cachorros selvagens africanos.
Segundo as autoridades, o massacre de elefantes e outras espécies com cianureto é a pior catástrofe ecológica que sofre o Zimbábue.
Pelo menos dez pessoas que vivem nos povoados nos arredores do Parque Nacional de Hwange foram detidas por participar dos envenenamentos e quatro deles foram condenados a 15 anos de prisão. Eles atuam a serviço de redes de tráfico de marfim que fornecem presas de elefante aos mercados da África do Sul e da Ásia.
Rodrigues acusa o governo do Zimbábue de tentar evitar que grupos conservacionistas se impliquem na luta contra a caça ilegal. “É bastante aterrorizador, porque de alguma forma encobrem o que está passando”, criticou Rodrigues.
Fonte: G1
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