A BM&FBovespa passará a compensar anualmente as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) que não forem passíveis de redução, tornando-se, assim, “carbono neutro”. Esta iniciativa retrocede aos anos de 2011 e 2012 e tem entre os seus objetivos o de induzir a adoção das melhores práticas de sustentabilidade pelas empresas listadas e o mercado em geral.
Segundo comunicado da instituição, a iniciativa também está em linha com a Política de Sustentabilidade da Bolsa – aprovada pelo Conselho de Administração em abril de 2013 – e “concretiza o compromisso com o avanço das iniciativas empresariais relacionadas às mudanças climáticas.”
Para compensar as emissões destes dois anos, foram comprados 7.148 créditos de carbono (ou 7.148 toneladas de CO2 equivalente) gerados no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, denominados RCEs (Reduções Certificadas de Emissão). Os créditos de carbono comprados pela Bolsa foram gerados pelos seguintes projetos de energia renovável de pequena escala, registrados junto à Organização das Nações Unidas (ONU):
Central Energética do Rio Pardo – Cogeneration Project (Cerpa); BT Geradora de Energia Elétrica S.A – Ferradura Small Hydro Power Plant; Araputanga Centrais Elétricas S.A. – Arapucel Small Hydroelectric Power Plants Project; Rialma Companhia Energética III S/A – Santa Edwiges III Small Hydro Power Plant.
A compensação de emissões dos GEE é mais um passo no trabalho iniciado em 2009, quando a BM&FBovespa fez seu primeiro inventário de emissões de GEE, que a partir de 2010 passou a ser verificado por auditoria externa, visando identificar, gerenciar e reduzir o impacto ambiental de seus negócios e contribuir de forma voluntária para o esforço global em favor da estabilização do clima.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)
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