No Cerrado, a devastação chega a 49,1%, e na caatinga, 45,6%. O Pantanal é o menor e mais preservado bioma, tendo perdido apenas 15% da área total. Segundo a pesquisa, baseada em 62 indicadores, o Brasil avançou em desenvolvimento sustentável. Mesmo assim, ainda tem muitos desafios a enfrentar. Entre os fatores positivos, está a redução de cerca de 77% no desflorestamento da Amazônia Legal, o que ampliou a área protegida, nos últimos seis anos, mesmo estando longe do ideal. Outros pontos considerados importantes entre os indicadores são a queda à metade da mortalidade infantil na última década e a ampliação do acesso a serviços como redes de água e esgoto e o serviço de coleta de lixo. Na outra ponta, a pesquisa destacou as áreas em que o país precisa avançar, como o combate às desigualdades socioeconômicas e de gênero. O indicador levou em consideração ainda as taxas de homicídios e de acidentes de transportes, que foram consideradas altas no Brasil. Na dimensão ambiental, que levou em consideração 20 fatores de avaliação do ar, terras e águas, um dos destaques foi que entre 1992 e 2010 o país reduziu em 90% o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio. Um dos pontos analisados foi o uso de agrotóxicos e fertilizantes. Neste ponto, o modelo de desenvolvimento da agricultura gerou a utilização crescente de fertilizantes e agrotóxicos. O indicador de balneabilidade, que analisa as áreas próprias ou impróprias para o banho, mostrou tendência de melhoria em alguns locais, tais como Porto da Barra e Farol da Barra, em Salvador (BA), Toninhas, em Ubatuba (SP) e Balneário Camboriú (SC). O indicador de acesso a serviço de coleta de lixo doméstico apresenta resultados mais favoráveis ao desenvolvimento sustentável que os demais indicadores de saneamento. Em 2009, 98,2% dos moradores nas áreas urbanas tiveram o lixo recolhido. No indicador de dimensão econômica, o destaque é o aumento na reciclagem e do consumo de energia com a utilização de fontes não renováveis. Assim, o consumo de energia per capita alcançou o nível mais alto dos últimos oito anos. Segundo o IBGE, isso deve-se ao desenvolvimento do país, com o maior acesso da população aos bens de consumo. Campos do Sul - Restrito ao Rio Grande do Sul, o Bioma Pampa ocupa área de 176.496 quilômetros quadrados, ou 62,64% do Estado. Nesse pedaço do Brasil, cujo relevo é "aplainado", a vegetação predominante é a campestre. Por isso, o Pampa também é chamado de Campos do Sul ou Bioma Sulino. A biodiversidade é representada por mais de 3 mil espécies de plantas, 385 de aves e 90 espécies de mamíferos. Possui 26 espécies de animais ameaçados de extinção. Embora o Pampa tenha uma política de uso, com Unidades de Conservação, sua cobertura vegetal vem dando lugar a atividades que exigem o corte da sua cobertura original. *************************************** FONTE : CORREIO DO POVO, http://portallw.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=263&Caderno=0&Noticia=434772 |
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domingo, 19 de maio de 2013
RS : 54% do Pampa estão degradados, diz IBGE
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