Ministro do Meio Ambiente do país, Bard Vegar Solhjell, elogiou a redução do desmatamento
O governo da Noruega anunciou nesta quinta-feira, em
reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a liberação de mais
178 milhões de dólares para o Fundo Amazônia. Este é o segundo desembolso do
país como parte do compromisso de doar US$ 1 bilhão para o Brasil para a
proteção de florestas. Com esse repasse, já foram empenhados, ao todo, cerca de
650 milhões de dólares. O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Bard Vegar Solhjell, disse que o novo repasse se deu por conta da "impressionante redução do desmatamento da Amazônia em 2011". "(A redução) representa uma gigante contribuição para a comunidade global em termos de redução das emissões de gases de efeito estufa". Também foi elogiada a disposição do Brasil de compartilhar a tecnologia de monitoramento e combate do desmatamento com outros países da Amazônia e que compõem a Bacia do Congo, a segunda maior floresta tropical do mundo. A expectativa é que para meados do ano que vem, quando forem confirmadas as estatísticas deste ano, um novo repasse, ainda maior, deve ser feito, uma vez que ele é proporcional ao tamanho da redução do desmatamento - segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (Inpe), na comparação com a taxa do ano passado, a queda foi de 27%. Izabella Teixeira afirmou que com essa nova verba será possível dar encaminhamento a 47 novos projetos do Fundo Amazônia. Além disso, diz, vai servir para ajudar na terceira fase do Programa de Combate ao Desmatamento (PPCDAm), e em ações de restauração da floresta desmatada. O anúncio foi feito apenas alguns dias depois de os negociadores noruegueses na Conferência do Clima da ONU, que segue até o final da semana em Doha (Catar), terem pedido verificação externa das metas relacionadas à redução do desmatamento de países que têm floresta dentro do Redd. O Brasil, que tem um sistema interno de verificação com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e passa os resultados para checagem posterior da Convenção do Clima, foi contra. A liberação do repasse passou a sensação de que a questão foi superada. ************************************ FONTE : CORREIO DO POVO, 6/12/2012. |
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