(FONTE : GIOVANA GIRARDI - O Estado de S.Paulo)
O Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais é em
grande parte focado na ideia de prevenir antes de remediar. Evitar que vidas
estejam em risco antes de ter de salvá-las. E a principal ferramenta para isso é
o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), em
Cachoeira Paulista, a 213 km de São Paulo.
Lançado em dezembro passado, reúne 82 especialistas, entre geólogos, hidrólogos, engenheiros, meteorologistas e especialistas em desastres naturais, monitorando 24 horas as condições climáticas do País. O objetivo é emitir alertas de desastres - em especial inundações, enchentes e deslizamentos de terra - antes que ocorram.
Os três casos são os mais comuns e também os mais letais. "De todos os desastres naturais que temos, 11% são deslizamentos de terra e eles respondem por mais de 70% das vítimas", afirmou o climatologista Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e um dos mentores do projeto.
O centro já tem condições de emitir esses alertas para 169 municípios, principalmente nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste. São cidades que têm um histórico recorrente de desastres, como a serra fluminense, o Vale do Paraíba (SP) e o Vale do Itajaí (SC), além das capitais São Paulo e Rio de Janeiro. A meta do plano é chegar a 821 municípios até 2014, onde está cerca de 85% da população brasileira.
O centro trabalha com um misto de fontes de informações, como imagens de satélites e dados de pluviômetros espalhados pelas cidades e de radares meteorológicos, que são cruzadas com o mapeamento de áreas de risco dos municípios monitorados.
Com isso é possível fazer alertas que vão de poucos minutos antes da ocorrência até horas ou dias antes. Tudo depende da característica do evento, explicou Marcelo Enrique Seluchi, coordenador do Cemaden.
Um deslizamento provocado por chuva de verão que despeje um grande volume de água muito rapidamente pode ser avisado somente 5 minutos antes. "Mas com sirenes é possível fazer com que as pessoas saiam imediatamente do local."
O alerta, claro, só funciona se houver uma boa Defesa Civil na ponta, que possa reagir ao aviso. Por isso, os dados do Cemaden serão enviados ao Cenad, que vai coordenar as respostas de cada Defesa Civil.
Segundo Nobre, o centro também será crucial para um cenário futuro de mudanças climáticas. "Já sabemos que os eventos extremos vão aumentar. O Brasil desenvolve sua resposta."
Lançado em dezembro passado, reúne 82 especialistas, entre geólogos, hidrólogos, engenheiros, meteorologistas e especialistas em desastres naturais, monitorando 24 horas as condições climáticas do País. O objetivo é emitir alertas de desastres - em especial inundações, enchentes e deslizamentos de terra - antes que ocorram.
Os três casos são os mais comuns e também os mais letais. "De todos os desastres naturais que temos, 11% são deslizamentos de terra e eles respondem por mais de 70% das vítimas", afirmou o climatologista Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia e um dos mentores do projeto.
O centro já tem condições de emitir esses alertas para 169 municípios, principalmente nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste. São cidades que têm um histórico recorrente de desastres, como a serra fluminense, o Vale do Paraíba (SP) e o Vale do Itajaí (SC), além das capitais São Paulo e Rio de Janeiro. A meta do plano é chegar a 821 municípios até 2014, onde está cerca de 85% da população brasileira.
O centro trabalha com um misto de fontes de informações, como imagens de satélites e dados de pluviômetros espalhados pelas cidades e de radares meteorológicos, que são cruzadas com o mapeamento de áreas de risco dos municípios monitorados.
Com isso é possível fazer alertas que vão de poucos minutos antes da ocorrência até horas ou dias antes. Tudo depende da característica do evento, explicou Marcelo Enrique Seluchi, coordenador do Cemaden.
Um deslizamento provocado por chuva de verão que despeje um grande volume de água muito rapidamente pode ser avisado somente 5 minutos antes. "Mas com sirenes é possível fazer com que as pessoas saiam imediatamente do local."
O alerta, claro, só funciona se houver uma boa Defesa Civil na ponta, que possa reagir ao aviso. Por isso, os dados do Cemaden serão enviados ao Cenad, que vai coordenar as respostas de cada Defesa Civil.
Segundo Nobre, o centro também será crucial para um cenário futuro de mudanças climáticas. "Já sabemos que os eventos extremos vão aumentar. O Brasil desenvolve sua resposta."
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