Depois de ser estudado e apontado como importante para a criação de uma Unidade de Conservação (UC) por organizações não governamentais e instituições de pesquisa, Banhado do Maçarico virou uma Reserva Biológica. Trata-se de uma área de 6.253 hectares, no município de Rio Grande, quase no Uruguai.
Tal ecossistema foi considerado uma área importante para as aves, a chamada IBA (Important Bird Areas, em ingles), BirdLife Internacional. Pode-se afirmar também que é a concretização de umas das medidas apontadas pelo Programa Mar de Dentro, ainda em 2001, o qual já havia estudado e indicado a área para proteção através da criação de UC.
O banhado do Maçarico é relevante para assegurar a proteção de um outro banhado importante, o Taim, o qual é, em parte, uma Estação Ecológica, bem como das demais áreas úmidas do entorno, protegidas pela Convenção de Ramsar.
Assim, o RS que não criava uma UC desde 2005 (Estadual Quarta Colônia), passa ter 23 Unidades de Conservação (UCs). Contudo, a mesma precisa ser implementada e não cair no “esquecimento” dos governos, como o caso do Parque Estadual do Camaquã e do Espinilho, ambos criados em 1975 e que aguardam efetivação ate hoje (http://ongcea.eco.br/?s=Parque+Estadual+do+Delta+do+Camaqua).
Assim, uma gestão da SEMA que foi marcada pela Operação Concutare (http://ongcea.eco.br/?s=Opera%C3%A7%C3%A3o+Concutare+) e pela diminuição da democracia no CONSEMA (http://ongcea.eco.br/?s=CONSEMA), deixa de legado (medida compensatória?) um concurso para a FEPAM (que corre o risco de não ser concluído) e uma UC nos banhados do pampa.
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