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Cultura
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Uma canção de ninar pode salvar muitas vidas. Essa foi uma das lições do tsunami na Indonésia, o país mais castigado pelo desastre que completa dez anos na sexta (26). A ilha de Simeulue era o ponto mais próximo do epicentro do terremoto que gerou tsunamis devastadores no oceano Índico em 2004. Mais de 230 mil pessoas morreram em 14 países, 70% delas na Indonésia. Simeulue, entretanto, escapou com poucas baixas graças a um costume mantido de geração em geração há mais de cem anos. A ilha foi arrasada por um tsunami em 1907, e desde então os pais passaram a cantar uma canção de ninar a seus filhos, alertando para o perigo. A canção ensina que, quando o mar recua, é hora de fugir para as montanhas - FSP, 23/12, Mundo, p.A11. |
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Energia
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"Os incrédulos e os que fizeram pouco-caso da revolução do xisto nos Estados Unidos agora não têm como ignorar suas consequências. Nos últimos quatro anos, os Estados Unidos aumentaram sua produção anual em 4 milhões de barris diários (o dobro da atual produção brasileira) apenas a partir da exploração de suas reservas de xisto. Estão agora não só à beira da autossuficiência. Devem transformar-se em exportadores de petróleo e gás", artigo de Celso Ming - OESP, 23/12, Economia, p.B2. |
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Livros
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Antropólogos têm de aceitar que a violência tem forte papel entre os povos nativos, e isso não significa diminuí-los, afirma o escritor e pesquisador Jared Diamond em seu novo livro "O Mundo até Ontem". Diamond aponta que, em proporção à população total, as sociedades tradicionais matam em média dez vezes mais em guerras do que os Estados modernos. Nesse sentido, viver no Japão ou na Alemanha do século 20 era mais seguro do que entre caçadores-coletores. Isso não significa, porém, que os povos tradicionais não tenham lições a dar. Diamond dedica vários capítulos a elas. Poderíamos aprender com a maneira como tais povos lidam com crianças, por exemplo, dando mais autonomia a elas - FSP, 23/12, Ciência, p.B10. |
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