|
Povos Indígenas
| |
|
Até a noite de ontem, cinco índios permaneciam presos. Manifestantes afirmam que foram agredidos por policiais - Direto do ISA, 17/12. |
|
Após confusão na porta da Câmara, quatro indígenas foram presos em frente ao Ministério da Justiça. Policiais usaram spray de pimenta contra manifestantes - Direto do ISA, 16/12. |
|
Índios foram presos ontem à tarde depois de um confronto com policiais militares numa das entradas da Câmara dos Deputados. Entre os presos estão Cleriston Tupinambá, Davi Fernandes Martins Guarani, Cacique Alexandre Terena e Tucuri Santos Santana Pataxó. A confusão começou quando um grupo de 200 índios tentou entrar na Câmara para protestar contra a votação do relatório do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que transfere do governo para o Congresso a competência para homologar a demarcação de terras indígenas. Policiais bloquearam as portarias e reagiram aos índios com spray pimenta. A votação de ontem foi cancelada. A comissão voltará a se reunir hoje para decidir se vota o relatório - O Globo, 17/12, País, p.11; FSP, 17/12, Poder, p.A6; OESP, 17/12, Política, p.A11. |
| |
|
Energia
| |
|
A Santo Antônio Energia deve reduzir em R$ 575 milhões as perdas estimadas até 2021, de R$ 2,3 bilhões. A Aneel reconheceu que alguns fatores alheios à vontade da empresa prejudicaram a geração de energia da usina nos últimos dois anos e impuseram prejuízos à concessionária, que será ressarcida. Entre os problemas que afetaram a usina estão a seca, as restrições de geração impostas pelo ONS e a cheia histórica do Rio Madeira. Com a cheia, o ONS obrigou a usina a reduzir o nível de seu reservatório para evitar que a ensecadeira da usina de Jirau, também localizada no Rio Madeira, fosse inundada. Isso levou à quebra da estrutura que desvia os troncos que chegam do rio para um vertedouro próprio - OESP, 17/12, Economia, p.B8. |
|
A Santo Antônio Energia contestará a decisão tomada ontem pela Aneel sobre o descumprimento da exigência de geração de energia prevista na fase de instalação das turbinas. O tratamento dado ao caso pela agência reduziu a previsão de perdas financeiras, mas o presidente da concessionária, Eduardo de Melo Pinto, declarou-se insatisfeito. A Aneel negou o pedido da Santo Antônio Energia para que o critério de disponibilidade da usina fosse inteiramente revisto. O contrato de concessão de Santo Antônio estabelece a obrigação de que a usina mantenha as turbinas disponíveis para gerar energia em 99,5% do tempo - Valor Econômico, 17/12, Empresas, p.B2; OESP, 17/12, Economia, p.B8. |
| |
|
Água
| |
|
Um projeto em parceria do governo paulista com a iniciativa privada prevê quase dobrar a vazão de água do reservatório Rio Grande, que atende 1,2 milhão de pessoas e, em meio à grave crise hídrica, se transformou na segunda maior "caixa-d'água" da região metropolitana de SP. O estudo envolve despejo de esgoto tratado no reservatório e também sua interligação com o Rio Pequeno, ambos braços da represa Billings. Um dos objetivos é que a represa Billings, que historicamente atende à produção de energia e ao controle de enchentes, passe a ser incorporado aos poucos à represa da Guarapiranga, formando um só sistema - FSP, 17/12, Cotidiano, p.C1. |
|
"A pegada hídrica -o volume de água utilizado- para produzir um litro de etanol é de 2.100 litros, que se gasta desde a lavoura ao processamento nas usinas. Se uma família abastece seu carro com 40 litros de álcool por semana, terá usado para transporte 84,3 mil litros de água. Quem dera as pessoas da Grande São Paulo pudessem hoje fazer essa opção entre água e álcool. Dentre as soluções, a dessalinização da água do mar é uma alternativa de fornecimento de água potável na escala demandada. A empresa russa Rusatom, por exemplo, produz usinas nucleares flutuantes capaz de gerar energia para dessalinizar 240 mil m³ de água por dia", artigo de Arlindo Falco Junior - FSP, 17/12, Tendências/Debates, p.A3. |
| |
|
Mudanças Climáticas
| |
|
"Ao final da Conferência das Partes sobre Mudança Climática (COP-20), 195 países assinaram um documento-base a respeito dos esforços que farão para conter as mudanças climáticas. Ainda que o texto final aprovado seja pouco concreto, tratando mais de princípios do que de ações, é evidente o amadurecimento quanto à responsabilidade de cada nação sobre o aquecimento global. A COP-20 introduz assim certa esperança quanto ao sucesso da COP-21, a ser realizada no final de 2015, no sentido de que então se efetive um acordo global com efeitos práticos para a redução das emissões de CO2. Afinal, não são os acordos que salvarão o planeta, mas a efetiva diminuição das emissões de CO2 por parte de cada país", editorial - OESP, 17/12, Notas e Informações, p.A3. |
| |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário