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Direto do ISA
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Leia a nota institucional do ISA sobre a Proposta de Emenda Constitucional 215/2000 - Blog do ISA, 19/12. |
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Água
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Aguardadas neste verão como a salvação do colapso do Sistema Cantareira, as chuvas dentro da média não acontecem no maior manancial paulista desde julho de 2012. Há 28 meses, os reservatórios têm recebido menos água do que o esperado. Em 2014, o volume que entrou equivale à metade das mínimas históricas em 84 anos de medição. Simulações feitas pelo especialista em recursos hídricos José Roberto Kachel, mostram que, se a crise de estiagem persistir, o Cantareira chegará no fim de abril de 2015 com -33% da capacidade. Isso significa que a Sabesp já terá retirado 45 bilhões de litros da terceira cota do volume morto. Hoje, o nível do sistema está negativo em 21% - OESP, 21/12, Metrópole, p.A25. |
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O Rio é o estado do país onde há o maior consumo diário de água por habitante. O consumo médio per capita é de 244 litros diariamente. Mais do que o dobro das taxas de países europeus e reflexo do desperdício e da gestão precária da Cedae e de concessionárias privadas que operam no interior. O baixo número de residências dotadas de hidrômetro no estado (62,7%) - enquanto em São Paulo e Minas Gerais o patamar ultrapassa a faixa dos 90% - mostra essa falta de controle e contribui para o uso perdulário de um bem finito. Os dados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades - O Globo, 21/12, Rio, p.18. |
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Alteração de traçado, reforço na mão de obra, desapropriações e até o pagamento de uma taxa para atravessar uma rodovia privatizada encareceram em 66% o projeto de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira em apenas oito meses. A obra mais urgente para ajudar na futura recuperação do manancial em crise está orçada agora em R$ 830 milhões. O projeto prevê a construção de um canal de quase 20 quilômetros para fazer a transferência de pelo menos 5,1 mil litros de água por segundo da Represa Jaguari, em Igaratá, para a Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, um dos cinco reservatórios que formam o Cantareira - OESP, 22/12, Metrópole, p.A16. |
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A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, disse, em entrevista, que não continuará mais à frente da empresa no ano que vem. O motivo, segundo ela, são problemas de saúde que a impediriam de continuar liderando a empresa com "capacidade máxima". Ela afirmou que "cumpriu sua missão" na Sabesp e que não tem mais condições físicas de continuar na empresa - OESP, 21/12, Metrópole, p.A25. |
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"O governador ainda deve explicações sobre a demora para melhorar as redes de água e esgoto, bem como para aumentar a capacidade dos reservatórios. Obras cruciais iniciadas com a crise em curso não terão efeito antes de 2016. Para piorar, as projeções não se mostram auspiciosas. Nesta semana, a Academia Brasileira de Ciências divulgou uma carta na qual afirma haver uma 'ameaça real à segurança hídrica no Sudeste'. Talvez 2015 transcorra sem maiores problemas -tomara. Terá sido por sorte, contudo, e não pelo planejamento do governo tucano", editorial - FSP, 20/12, Opinião, p.A2. |
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Biodiversidade
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Duas ararinhas-azuis que nasceram no interior paulista, em endereço mantido em sigilo, são as primeiras geradas no Brasil nos últimos 14 anos, quando a espécie foi considerada extinta na natureza, com o fim do último exemplar, em Curaçá, na Bahia. O nascimento dos filhotes foi fruto de um esforço de instituições do Brasil, da Alemanha e do Catar que integram o Projeto Ararinha na Natureza, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, com patrocínio da Vale. As ararinhas-azuis eram encontradas apenas na Caatinga, em Curaçá. Mas foi a captura para o tráfico a causa de seu desaparecimento na natureza - OESP, 21/12, Metrópole, p.A28. |
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"Cientistas descobriram que certos peixes conseguem se esconder do predador exalando o cheiro do ambiente em que se encontram. Com esse truque eles se tornam 'invisíveis' para as narinas do predador. Esse truque é usado por um peixinho de bico amarelo e manchinhas redondas, oOxymonacanthus logirostris, que vive nos recifes de coral da Austrália. Este é o primeiro exemplo do uso de camuflagem olfativa entre vertebrados. Esses peixes mudam de cheiro dependendo do que comem. Como o ser humano tem ótima visão e péssimo olfato, é natural que tenhamos descoberto faz séculos o disfarce visual, mas só agora o olfativo", artigo de Fernando Reinach -OESP, 20/12, Metrópole, p.A25. |
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Alimentação
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Para um Natal original, produtos artesanais com pegada ecológica são boas opções. Pimenta em pó preparada com diferentes variedades secas, a jiquitaia é fonte de renda para comunidades baniwa e tem status de produto gastronômico. Outras sugestões: a farinha d'água produzida no Pará e a compota da Mazé, feita em Minas Gerais com jabuticabas, que têm caroços retirados um a um. E criar demanda para o mel de tiúbas, jandaíras e tantas outras espécies brasileiras é o caminho apontado por quem luta pela preservação das abelhas nativas."Valorizar o mel das nativas sem ferrão é uma forma de conservar a biodiversidade", diz o ecólogo Jerônimo Villas-Bôas - Valor Econômico, 22/12, Eu&Estilo, p.D4. |
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"A compreensão do papel da alimentação na vida moderna mudou partir de 1990 e a 'gastronomia' deixou de ser expressão de 'frescura' para se tornar o apreço pelos aspectos qualitativos da alimentação. Daí o truísmo -Gastronomia é Cultura, projeto lançado pelo Instituto Atá, do chef Alex Atala- chamando a atenção para a necessidade de investir em uma alimentação melhor. Já o fato de o movimento mirar a Lei Rouanet tem mais sentido político-publicitário do que prático, visto que, do jeito que ela está, nada impede que acolha projetos com esse viés. Uma política pública em relação à qualidade da alimentação exige que o Estado faça sua lição de casa. Mas a Lei Rouanet, contraditoriamente, tende a destroçar a ação pública", artigo de Carlos Alberto Dória - FSP, 20/12, Tendências e Debates, p.A3. |
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"O orçamentos do BNDES, do CNPq ou do Ministério do Desenvolvimento para investir na identidade dos territórios, onde a relação entre homem e alimento é atributo decisivo de sua formação. A gastronomia como cultura é essencial para medidas de saúde pública, para fins educacionais e para gerar desenvolvimento. Além de contribuir para afirmar a identidade de povos e territórios. O reconhecimento da gastronomia como cultura é uma tardia e urgente tarefa nacional: afeta o currículo escolar, os investimentos no turismo, a viabilidade de unidades de conservação e terras indígenas, a promoção de emprego e formação profissional nas cidades assim como de arranjos produtivos locais no meio rural. Por isso, #eucomocultura", artigo de Roberto Smeraldi - FSP, 20/12, Tendências e Debates, p.A3. |
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Geral
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O inquérito tocado pela Polícia Federal para investigar a chacina de três moradores de Humaitá (AM) revela que testemunhas anônimas são as principais peças de acusação contra os cinco índios tenharim presos desde fevereiro sob suspeita do crime. A chacina completou um ano na terça-feira (16). Revoltados com o crime, no Natal passado moradores queimaram prédios e veículos da Funai e o posto de pedágio dos índios nas entradas da Terra Indígena Tenharim. A PF usou depoimentos de testemunhas identificadas apenas por números para apontar o suposto papel de cada um dos índios acusados. O Ministério Público Federal endossou a estratégia da PF e denunciou os índios, em abril, com base em sete depoimentos anônimos - FSP, 22/12, Poder, p.A6. |
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"Num país em que governos concedem enormes subsídios a oligopólios ou a empresas de envergadura mundial, que se endivida a taxas aberrantes ou que desperdiça recursos em gastos sociais por falta de avaliação, fica evidente a distorção de prioridades. Um programa de investimento em melhorias de condições de vida, de instituição de direitos e oportunidades de progresso individual, de infraestrutura e educação, não só tenderia a dar fim a sofrimentos primitivos -como a privação de comida- mas também tornaria produtivos milhões de brasileiros ainda relegados a empregos servis e ineficazes. O crescimento econômico então seria maior e mais justo", editorial - FSP, 22/12, Opinião, p.A2. |
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