|
Povos Indígenas
| |
|
Fim de comissão é vitória histórica de defensores do meio ambiente, dos direitos de povos indígenas e tradicionais. Desfecho ocorre depois de duas semanas de batalhas regimentais entre parlamentares ruralistas e socioambientalistas - Direto do ISA, 18/12. |
|
Em carta endereçada à opinião pública nacional e internacional, as lideranças de povos e organizações indígenas de todas as regiões do Brasil, reunidas em Brasília, manifestaram repúdio ao processo de supressão dos direitos indígenas fundamentais - Direto do ISA, 17/12. |
| |
|
Mata Atlântica
| |
|
O desmatamento da Mata Atlântica aumentou 9% no Brasil em 2012 e 2013, em comparação com os dois anos anteriores, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica e o Inpe. Um levantamento, divulgado ontem, fornece um ranking de desmatamento com os dados mais recentes sobre a situação em todos os 3.429 municípios com o bioma. O município de Manoel Emídio, no Piauí, lidera o ranking, com 3.134 hectares devastados. Dos dez municípios que mais destruíram a Mata Atlântica no período, cinco estão em Minas - Estado que liderou o ranking por cinco anos consecutivos - OESP, 18/12, Metrópole, p.A24; O Globo, 18/12, Sociedade, p.39. |
| |
|
Biodiversidade
| |
|
O Ministério do Meio Ambiente divulgou ontem, em Brasília, as novas Listas Nacionais de Espécies Ameaçadas de Extinção. De acordo com o levantamento - produzido por 1.383 especialistas de mais de 200 instituições, entre 2010 e 2014 -, o número total de espécies ameaçadas aumentou de 627, na lista anterior, de 2003, para 1.173. De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o avanço aconteceu porque a amostra também cresceu. A lista anterior contemplava 816 espécies, enquanto o novo levantamento considerou 12.256 espécies da fauna brasileira - incluindo peixes e invertebrados - OESP, 18/12, Metrópole, p.A24. |
| |
|
Código Florestal
| |
|
Um artigo do Código Florestal deve abrir uma temporada de judicialização nos processos de regularização ambiental em algumas regiões do país. O artigo 68 desobriga o produtor de recompor a Reserva Legal da sua propriedade caso o percentual de supressão da vegetação nativa estivesse dentro do que era permitido à época. O artigo foi incluído na lei para não penalizar proprietários de imóveis rurais na Amazônia, que viram a exigência de Reserva Legal elevada devido às altas taxas de desmatamento. Mas o que foi pensado para um bioma específico acabou sendo entendido como válido juridicamente para todo o país. E legisladores de diferentes Estados tentam ampliar o número de propriedades isentas da recomposição de Reserva Legal -Valor Econômico, 18/12, Agronegócios, p.B14. |
| |
|
Água
| |
|
Uma represa que é sete vezes menor do que todo o Sistema Cantareira está produzindo quase a mesma quantidade de água que o maior manancial do estado de São Paulo hoje. A Guarapiranga fornece 15 mil litros por segundo para abastecer 5,2 milhões de habitantes, enquanto o reservatório em crise de estiagem tem cedido 16,1 mil litros para atender 6,5 milhões de pessoas só na Grande São Paulo. Apesar de especialistas considerarem ser uma alternativa viável diante da estiagem, o uso excessivo da água da Guarapiranga também pode colocar o manancial em crise - OESP, 18/12, Metrópole, p.A23. |
|
Os moradores de São Paulo que aumentaram seu consumo de água em meio à crise hídrica no Estado serão alvo de uma nova campanha publicitária do governo paulista no começo de 2015. A ideia é constranger os "gastões" -expressão que tem sido usada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) nos últimos dias para chamar esses consumidores. Balanço da Sabesp aponta que um em cada quatro clientes tem elevado seu consumo - FSP, 18/12, Cotidiano 1, p.C10. |
| |
|
Mudanças Climáticas
| |
|
Os médicos do clima
"No fundo, toda essa discussão climática tem a ver com a relação que temos com o outro ou o próximo. Não importa se esse próximo é um vizinho, um amigo, os netos, um habitante da África ou da Ásia. Estamos dispostos a abrir mão de parte do conforto de hoje em troca de um futuro ou de um presente melhor para todos? A janela de oportunidade para evitar um desastre climático é agora. Ela ficará aberta, no máximo, até 2025. Os investimentos e sacrifícios terão que ser feitos já, por cada um de nós. Não dá para delegar. Tem gente que prefere continuar com o cigarro, apesar do câncer. Aproveitar a feijoada e esquecer a angina. Para eles, o importante é viver o hoje, o aqui e o agora. Só que desta vez é diferente. Estamos todos no mesmo barco", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 18/12, Economia Verde, p.32. |
| |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário