|
Povos Indígenas
| |
|
Segundo escutas do Ministério Público, deputado Nílson Leitão (PSDB-MT), vice-presidente da comissão especial da PEC 215, pode ter incentivado invasão em Terra Indígena e grilagem no Mato Grosso. Osmar Serraglio (PMDB-PR) teria apresentado relatório elaborado para atender a interesses privado - Direto do ISA, 15/12. |
|
Parlamentares receberam mais de R$ 18 milhões de empresas como JBS, Bunge, Gerdau, Suzano, Klabin, Embraer. Se aprovado, projeto deverá paralisar definitivamente oficialização de Terras Indígenas, Unidades de Conservação e territórios quilombolas - Direto do ISA, 15/12. |
|
Um ano depois do sequestro e assassinato de três homens brancos, supostamente por índios da etnia tenharim, ainda há tensão entre os indígenas e a população de Humaitá, no sul do Amazonas. A Força Nacional de Segurança, que havia reduzido o efetivo na região, voltou a reforçar a presença de tropas na cidade e ao longo da rodovia Transamazônica, que corta a Terra Indígena Tenharim-Marmelos. Familiares das vítimas planejam uma vigília para a noite de hoje em frente à Catedral de Nossa Senhora da Conceição em memória dos mortos. Eles pedem pressa no julgamento dos cinco indígenas que estão presos, acusados dos crimes. Desde a morte dos brancos, os Tenharim são hostilizados na cidade - OESP, 16/12, Política, p.A8. |
| |
|
Mudanças Climáticas
| |
|
A Groenlândia enfrenta alterações ambientais que deverão acelerar ainda mais seu derretimento, que já alcançou uma média anual de 243 bilhões de toneladas entre 2003 e 2009, o que provocou uma alta de 0,68 milímetro por ano no nível dos oceanos, afirma estudo publicado na "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). Outro estudo, publicado na edição desta semana do periódico "Nature Climate Change", mostra que o crescimento dos chamados "lagos supraglaciais", que surgem com o derretimento da neve e do gelo nas bordas do manto sobre a Groenlândia. Caso o manto derretesse por completo, elevaria o nível dos oceanos em mais de sete metros, inundando cidades litorâneas como Rio de Janeiro e Nova York - O Globo, 16/12, Sociedade, p.23. |
|
"A conferência de Lima programou etapas a serem cumpridas: em fevereiro, os negociadores voltam a se reunir para uma análise sobre algumas medidas acertadas, como o apoio à repressão ao desmatamento em florestas tropicais e a transferência de tecnologia para o combate às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento. Em março e junho, os países apresentarão seus programas para redução de emissões. No início de novembro, a ONU analisará as "cartas de intenção" dos países para avaliar se as metas voluntárias podem impedir um aumento da temperatura global superior a 2oC, em 2100, em relação aos níveis pré-industriais. O encontro de Lima foi positivo, mas há muito ainda a fazer até o final do ano que vem", editorial - O Globo, 16/12, Opinião, p.16. |
|
"Não se progrediu muito, por outro lado, no conteúdo das novas obrigações que cada país deve adotar até o final de março, nem na padronização das regras e critérios para compará-las. Um comitê técnico será encarregado de fazer as contas e definir -somente em novembro, já muito perto do evento de Paris- se o limiar de 2oC será ultrapassado ou não. Tudo indica, porém, que será. O mundo não se desviou ainda da rota de uma mudança do clima mais arriscada. Só o fará se Paris atender ao chamado de Lima", editorial - FSP, 16/12, Editoriais, p.A2. |
|
"As chances de conter o aquecimento em 2 graus diminuem bastante com o tempo. A possibilidade de avançar na direção certa surgiu fora das CoPs, na ação de China e EUA. Ambos, mais a União Europeia, que anunciou metas, são responsáveis por 55% das emissões. Um compromisso firme que os unisse a Japão, Rússia, Índia e Brasil englobaria 70% delas. Negociações entre eles não seriam incompatíveis com a Conferência do Clima e trariam real progresso em uma batalha que até agora vem sendo tragicamente perdida", editorial - Valor Econômico, 16/12, Opinião, p.A12. |
| |
|
Água
| |
|
Principal reservatório da Grande São Paulo, o sistema Cantareira não amplia naturalmente o seu nível de água há exatos oito meses. A última vez na qual a régua do manancial não registrou queda nem permaneceu estável em relação ao dia anterior foi em 16 de abril. O sistema é responsável pelo atendimento de 6,5 milhões de pessoas -no início da crise, eram 8,8 milhões. Ontem, estava com 7,2%, queda de 0,1 em relação ao dia anterior. O Cantareira já opera com a segunda cota do volume morto. Com o fim do período seco, em setembro, a expectativa do governo Geraldo Alckmin (PSDB) era de que o volume de água armazenado nos reservatórios só crescesse. Mas até agora isso não ocorreu - FSP, 16/12, Cotidiano, p.C1. |
|
O governo de São Paulo pediu autorização para retirar mais água do futuro sistema São Lourenço, que deverá ficar pronto até o fim de 2017. A ideia é captar 6,4 m³/seg, em vez dos 4,7 m³/seg autorizados até agora pelo DAEE. O sistema Cantareira, em comparação, produzia 33 m³/seg antes da crise hídrica. Hoje, cerca de 19 m³/seg. Quando estiver pronto para ser usado, o São Lourenço vai captar água na represa Cachoeira do França, em Ibiúna, a 69 km da capital. As águas retiradas do Vale do Ribeira serão usadas para abastecer áreas críticas da zona oeste da Grande São Paulo, como Cotia e Barueri - FSP, 16/12, Cotidiano, p.C1; OESP, 16/12, Metrópole, p.A16. |
|
O Conselho da Cidade de São Paulo aprovou ontem um documento que sugere 35 propostas de emergência para o prefeito Fernando Haddad (PT) adotar durante a crise da água. Os 123 integrantes do órgão pediram que a Prefeitura decrete estado de emergência, além de multar quem desperdiça água e solicitar à Sabesp um plano de contingência para amenizar o racionamento. Os conselheiros também pediram que Haddad solicite que a Sabesp informe previamente os horários e locais onde ocorrem as interrupções no abastecimento - OESP, 16/12, Metrópole, p.A16. |
| |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário