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Direto do ISA
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Aberto à participação, debate promovido por Rede Nossa São Paulo, Programa Cidades Sustentáveis, Instituto Ethos e Instituto Socioambiental será realizado amanhã, terça, 3 de junho - Blog do ISA, 2/6. |
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Visita da comitiva vinda do Rio Aiari, no Alto Rio Negro, noroeste amazônico, é parte de projeto de salvaguarda da cerâmica tradicional baniwa e dos saberes a ela associados. Atividades incluíram ainda ida ao Museu Nacional e ao Museu de Arte do Rio de Janeiro - Blog do Rio Negro/ISA, 31/5. |
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Manifestantes pedem o cumprimento de obrigações condicionadas ao licenciamento da obra: postos de saúde, poços artesianos que garantam água potável, construção de casas e escolas, demarcações de Terras Indígenas e garantia de acesso ao lago reservatório - Direto do ISA, 30/5. |
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Ibama confirma redução de pesca e aumento de esforço de pescadores. No licenciamento da obra, não há qualquer tipo de compensação por prejuízos individuais aos mais de três mil pescadores associados em Altamira e Vitória do Xingu - Direto do ISA, 30/5. |
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Amazônia
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A riqueza mineral e o potencial da bacia hidrográfica fizeram da Amazônia um novo foco de investimentos do Brasil. Até 2022, o volume de obras anunciadas na região soma mais de R$ 130 bilhões, entre projetos de mineração, hidrelétricas e terminais portuários. O problema será contornar os impactos ambientais que boa parte dos projetos trarão para a região. Os empreendimentos vão ajudar a turbinar a economia do Norte. Estudo da consultoria Tendências mostra que, entre 2015 e 2018, os Estados da região vão crescer 3,8% ao ano - acima da média nacional de 2,9%. A renda familiar deverá seguir o mesmo ritmo e subir mais que o resto do País: 3,8%, ante 3,0%. Consequentemente, a população aumentará 1,35% ao ano no período - OESP, 1/7, Economia, p.B1. |
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Nas ruas esburacadas de Itaituba (PA), quase sempre de terra batida, o esgoto corre dia e noite pelas canaletas cobertas de lodo e lixo. Água tratada não existe - na melhor das hipóteses, há uma fonte próxima da cidade onde as pessoas carregam galões de água para passar a semana. A saúde pública é precária e a segurança, deficiente. Com a infraestrutura abandonada, insuficiente para dar conta dos cerca de 100 mil habitantes, a população teme uma deterioração ainda maior com a chegada de grandes obras, em especial a construção do Complexo Hidrelétrico do Rio Tapajós. São cinco usinas estudadas na região. Juntas, elas vão transformar a região num canteiro de obras, pelo menos por duas décadas - OESP, 1/7, Economia, p.B3. |
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A Região Norte detém 60% de todo potencial hidrelétrico do Brasil. Mas, segundo o último Plano Nacional de Energia, boa parte tem restrições ambientais para exploração. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirma que, para os próximos dez anos, a expectativa é construir cerca de 13 mil MW de energia na Bacia do Amazonas, incluindo São Luiz do Tapajós e Jatobá, no Rio Tapajós. Tolmasquim afirma que o Norte é a grande fronteira hidrelétrica do País. "Mas essa também é a região com maior riqueza de biodiversidade e com grandes comunidades indígenas. Segundo ele, o grande desafio é saber que parte do potencial hidrelétrico poderá ser usado sem causar risco ao patrimônio ecológico - OESP, 1/7, Economia, p.B4. |
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Mudanças Climáticas
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A Agência de Proteção Ambiental dos EUA deve liberar nesta segunda uma proposta para cortar em 30%, até 2030, as emissões de carbono nas instalações de geração de energia do país, em comparação com níveis de 2005. Se confirmadas, as regras propostas serão as ações mais fortes já tomadas pelo governo americano para combater as mudanças climáticas. As mudanças poderiam provocar uma transformação na geração de energia nos EUA, que têm muitas usinas a carvão. Embora o projeto ainda precise ser confirmado, ambientalistas comemoraram a decisão. Especialistas, no entanto, alertam para uma possível "guerra" entre Estados com usinas a carvão e a administração federal - FSP, 2/7, Ciência, p.C7. |
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O Itamaraty lançou uma consulta nacional para entender que tipo de acordo climático internacional a sociedade brasileira deseja. A iniciativa é parte do esforço de construção do acordo do clima que deve ser fechado em 2015, em uma conferência em Paris, para entrar em vigor a partir de 2020. A consulta está desde quinta-feira no site do Ministério das Relações Exteriores, em sua página do Facebook e no Twitter. São oito perguntas de múltipla escolha sobre redução de gases-estufa e ações de adaptação aos impactos da mudança climática. Há também questões sobre os meios de implementação de tais decisões - recursos financeiros, capacitação e transferência de tecnologia - Valor Econômico, 2/6, Brasil, p.A2. |
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Biólogos saem pelos mares da Islândia em busca de informações sobre o percurso que baleias, golfinhos e peixes possam estar fazendo. A meta é tentar entender se essas populações estão migrando de outras regiões do mundo para as portas do Polo Norte e até que ponto as mudanças climáticas estão afetando a população marinha. Os estudos concluem que mais de mil espécies comerciais de peixes poderão sofrer uma mudança dramática e migrar para águas mais frias. Uma das pesquisas revela que, até 2050, os mares passarão por uma mudança de sua população, com peixes deixando as áreas tropicais, cada vez mais aquecidas, para buscar refúgio nos polos do mundo. Até 2050, 60% da população de peixes sofrerão deslocamento - OESP, 31/5, Metrópole, p.D6. |
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Código Florestal
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Uma liminar da Justiça de São Paulo obriga o governo Geraldo Alckmin (PSDB) a revalidar a lei estadual que exige a reposição florestal para os consumidores de matéria-prima retirada de florestas plantadas. A legislação foi suspensa em agosto pela Secretaria do Meio Ambiente, que alegou conflito com o novo Código Florestal. O novo Código Florestal, aprovado em 2012, estabelece que só as árvores nativas cortadas precisam ser repostas, e não exige replantio de árvores de florestas plantadas. Em São Paulo, contudo, o corte de mata nativa é proibido - OESP, 31/5, Metrópole, p.C6. |
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Água
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A Sabesp não investiu 37% do que tinha previsto para a realização de obras no período entre 2008 e 2013. A avaliação consta de um documento interno da empresa finalizado em dezembro do ano passado, antes da mais grave crise de fornecimento de água que a Grande São Paulo já enfrentou. O documento é o Plano Metropolitano de Água III, assinado por um grupo de trabalho que envolve ao menos duas diretorias da Sabesp. A não execução de investimentos "resultou em um considerado descompasso entre o previsto' e o realizado' nesse programa", diz o texto - FSP, 1/7, Cotidiano, p.C1. |
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Antes mesmo da crise de abastecimento no Estado, a escassez de água era uma realidade para pelo menos 1,6 milhão de pessoas. Ou seja, 9,5% dos consumidores atendidos pela Sabesp na região metropolitana de São Paulo. Os números referentes ao ano de 2012, são da própria companhia de saneamento. Várias áreas da Grande São Paulo, inclusive na capital, estão listadas como críticas nos mapas da empresa - FSP, 1/6, Cotidiano, p.C3. |
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Quinze dias após o início do bombeamento inédito do volume morto dos reservatórios, o Sistema Cantareira já perdeu 17,5 bilhões de litros de água. A quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Sabesp pretende retirar da reserva profunda do manancial para manter o abastecimento da Grande São Paulo. O déficit representa uma queda de 1,7 ponto porcentual no nível do Cantareira em duas semanas. Nesta sexta-feira, 30, o manancial estava com 25% da capacidade, de acordo com a Sabesp, já considerando o volume morto. Segundo a Sabesp, esse volume será suficiente para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até o "início das próximas chuvas", em outubro - OESP, 31/5, Metrópole, p.D5; FSP, 31/5, Cotidiano 2, p.3. |
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Mais de um terço dos moradores da cidade de São Paulo enfrentou problemas no fornecimento de água no último mês, segundo pesquisa do Datafolha. Os entrevistados foram questionados nos dias 21 e 22 de maio sobre se o abastecimento de casa havia sido interrompido alguma vez nos últimos 30 dias -35% disseram que sim. Do total, 15% afirmaram que o problema tem ocorrido com "muita frequência", quase o mesmo índice (13%) dos que responderam haver "um pouco de frequência" na interrupção. A margem de erro é de três pontos percentuais. A Sabesp e o governo negam haver racionamento, mas moradores de diversas regiões têm reclamado de cortes de água em períodos fixos do dia, principalmente nas madrugadas - FSP, 31/5, Cotidiano 2, p.1. |
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"Os índices de perdas de água passaram a ter grande repercussão. E não poderia ser diferente. Trata-se de um dos pilares de qualquer política séria de investimentos em saneamento, sobretudo na Grande São Paulo. Além de ser a região metropolitana mais populosa do país, está localizada na nascente da bacia do Alto Tietê e, por esse motivo, tem disponibilidade hídrica por habitante extremamente crítica, somente comparável a regiões semiáridas. Trabalhamos para chegar à próxima década com índice de perdas físicas próximo a 16%. Para isso vamos avançar e inovar ainda mais e continuar incentivando os hábitos racionais de consumo", artigo de Dilma Pena, diretora-presidente da Sabesp, e João Paulo Tavares Papa - FSP, 1/6, Tendências e Debates, p.A5. |
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