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segunda-feira, 2 de março de 2009
Praia da Daniela pode mudar de nome
Por mais trivial que possa parecer, o nome de uma localidade tem grande importância para a identidade cultural e tradições de sua comunidade. Uma discussão surgiu no sentido de mudar o nome da Praia da Daniela para Pontal do Jurerê, a denominação geográfica e tradicional da região. Tanto que, no último trimestre do ano passado, o Conselho Comunitário da Daniela convocou Assembléia Geral Extraordinária na sua sede e aprovou mudança no estatuto da entidade que incluiu alterar seu nome para Conselho Comunitário Pontal do Jurerê e ainda passou a adotar a sigla CCPontal, em substituição à antiga CCDal. Segundo o conselho informa em seu informativo, “A Voz do Portal”, que também teve seu nome mudado para se ajustar à nova proposta, esse é o nome que consta inclusive nas escrituras públicas de compra e venda de terrenos no local.
Segundo a entidade explica, o nome Daniela vem do Loteamento Balneário Daniela, localizado na região, que ganhou essa denominação no início dos anos 70 em homenagem a uma das netas do empreendedor imobiliário. Mas, oomo a publicação aponta, mesmo nas escrituras de lotes vendidas pela firma responsável pelo empreendimento, a localidade é descrita como Pontal do Jurerê, situado no distrito de Canasvieiras. Além disso, defende a entidade, se novos empreendimentos do mesmo gênero, com outros nomes, fossem edificados no local, estariam da mesma forma localizados no Pontal do Jurerê. “O que desejamos com a proposta, aprovada por unanimidade pela atual diretoria, depois pela assembléia geral e que tem merecido acolhida simpática de parte dos moradores, é a retomada do nome”, informa o conselho.
Não é a primeira vez que existe uma questão desse gênero na capital. O próprio nome da cidade foi alvo de um movimento que pretendia mudá-lo de Florianópolis para sua antiga denominação Desterro. A justificativa era a questão histórica, pois o nome atual vem do ex-presidente do Brasil Floriano Peixoto, que ordenou o massacre de cerca de 200 pessoas, ocorrido na Fortaleza do Anhatomirim, durante a Revolução Federalista no final do século 19. Chegou a ser criado um comitê na Câmara de Vereadores para discutir o lançamento de um plebiscito sobre o assunto, mas a proposta não foi adiante.
Esgoto do Lamin já tem ordem de serviço
Com a retomada da normalidade no norte da Ilha, passado o drama das cheias, a região volta a receber novas obras de infra-estrutura. A ordem de serviço para a implantação da continuidade do sistema de tratamento do esgoto de Canasvieiras, que atenderá o Canto do Lamin, foi entregue na segunda quinzena de janeiro pelo presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Walmor De Luca. As obras irão atender a uma população de 3.050 habitantes. O investimento total soma cerca de R$ 1,2 milhão, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). A previsão de conclusão dos trabalhos é de 180 dias. O sistema que será construído no Canto do Lamin tem rede coletora de esgotos com 3.846 metros de extensão e diâmetro de 150 milímetros, linha de recalque com 684 metros e duas estações elevatórias com vazões de 3 e 12 litros por segundo, permitindo 278 ligações domiciliares.
Na mesma semana, foram entregues ordens de serviço para implantação dos sistemas de esgotos de Cacupé, Santo Antonio e Sambaqui. A população a ser beneficiada soma cerca de 14 mil habitantes. O investimento, também feito com recursos do PAC/Bndes, é da ordem de R$ 14 milhões. O sistema do Cacupé, Santo Antonio e Sambaqui terá rede coletora com 22.818 metros, diâmetros de 150 a 250 milímetros, 5.832 metros de emissários terrestres, nove estações elevatórias com vazões de 2 a 15 litros por segundo e estação de tratamento de esgotos. Também foram lançadas licitações para as obras do emissário submarino dos Ingleses, única parte que falta do sistema de tratamento, e a implantação dos serviços em Ponta das Canas, Cachoeira do Bom Jesus, Jurerê, Daniela e Pântano do Sul. Também foi entregue ordem de serviço para a realização das obras do tratamento de esgoto da Tapera, no Sul da Ilha, com investimentos da ordem de R$ 2,7 milhões e um total de 1.015 ligações domiciliares.
Com essas obras, a projeção é que 60% da população da capital passarão a contar com saneamento. A administração municipal estima que atualmente 52% dos habitantes têm o serviço e a meta é chegar ao final do atual mandato com 80% de atendimento.
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FONTE : Jornal Folha do Norte da Ilha
Rua Quadrangular, 638 - Ingleses
Fone: (48) 3269-1732
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Um comentário:
MUDANÇA DO NOME DA PRAIA DA DANIELA!
ESCLARECIMENTO:
A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA NÃO PERMITE NOMINAR LOGRADOUROS PÚBLICOS COM NOMES DE PESSOAS VIVAS, COMO É O CASO DE DANIELA.
A DENOMINAÇÃO PRIMITIVA E ATUAL É PRAIA DO PONTAL.
A DENOMINAÇÃO DANIELA É SOMENTE USADO EM MAPAS TURÍSTICOS.
LUIZ ALBERTO
DIRETOR ADMINISTRATIVO
CC PONTAL
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