Estudantes participam de ações de conscientização ecológica que incluem visitas às 14 quedas d’água que integram a rota turística de Corupá
Cercada pela mata atlântica, Corupá, Norte do Estado, é um polo para quem busca no ecoturismo um contato mais intenso com a natureza, principalmente por causa das cachoeiras. Para que tudo isso seja preservado, ambientalistas investem em ações de educação ambiental nas escolas desde 1998.
O local não poderia ser mais apropriado: a Rota das Cachoeiras, reserva particular com mata nativa preservada e 14 quedas d’água em um mesmo rio.
É nesse ambiente que os alunos aprendem o quanto a sobrevivência do ser humano depende da natureza. O Programa de Educação Ambiental inclui aula teórica e a experiência prática pela trilha que leva às 14 cachoeiras, tudo com a orientação e explicação dos guias da reserva.
A diferença entre um ambiente preservado e outro destruído pela mão do homem pode ser vista já no começo da trilha, na ponte pênsil que passa sobre o rio entre a primeira e a segunda cachoeira. Num dia de calor, quando a temperatura na cidade facilmente ultrapassa os 30°C, o clima é fresco entre as árvores, com muita umidade.
A coordenadora do projeto, Sirlene Maria Morais, vê nele uma tentativa de mudar a cultura das pessoas em relação ao meio ambiente.
– Esperamos que as futuras gerações vejam o ser humano como parte integrante da natureza, e não apenas como uma espécie que se aproveita dela – disse.
Para Sirlene, o trabalho com as crianças é fundamental, pois elas são os melhores multiplicadores de conhecimento nas famílias.
– Este trabalho é importante para sensibilizar as crianças para suas relações com o mundo. Eles aprendem que para ter qualidade de vida precisam viver em sintonia com o meio ambiente – explicou Sirlene.
O sargento Jucelito Lopes, responsável pela área de educação no Pelotão Ambiental da Polícia Militar de Joinville, concorda com a professora.
– Temos mais resultado com a educação ambiental do que com a fiscalização. Na maioria das autuações, são pessoas reincidentes, gente que nunca vai aprender o quanto é importante preservar a natureza – avalia.
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FONTE : DC - 16/03/2009
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