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Código Florestal
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Trabalho realizado em três municípios - Brasil Novo (PA), Querência e Canarana (MT) - na zona de expansão do desmatamento na Amazônia, mostra que número de produtores rurais que precisará se regularizar não caiu com o novo Código Florestal e que entrada no Cadastro Ambiental Rural não significa redução do desmatamento em Mato Grosso - Direto do ISA, 8/6. |
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Mudanças Climáticas
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Os líderes do G7 divulgaram ontem um comunicado anunciando a intenção de banir os combustíveis fósseis de seus países até o fim deste século. Os sete governantes reunidos na Alemanha concordaram em apoiar uma redução de 40% a 70% das emissões de CO2 até 2050 (em relação aos níveis de 2010). As emissões seriam zeradas até 2100. No comunicado, os líderes também deram garantias vagas de que trabalharão para doar US$ 100 bilhões por ano, até 2020, para ajudar as nações mais pobres a lidar com eventos climáticos extremos. Este programa foi firmado em 2009 e jamais posto em prática - OESP, 9/6, Metrópole, p.A10; FSP, 9/6, Mundo, p.A14; O Globo, 9/6, Sociedade, p.24. |
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Uma pesquisa divulgada pela Oxfam mostrou que, dos sete países mais ricos do mundo, cinco aumentaram o uso de carvão entre 2009 e 2013. O crescimento somado da adoção do combustível fóssil em Reino Unido, Alemanha, Itália, Japão e França foi de 16%. Em outra reunião, realizada em Bonn (Alemanha), negociadores de quase 200 países trabalham no rascunho de um acordo que seria assinado por todos os governantes na Conferência do Clima de Paris. No encontro, cujo encerramento está previsto para quinta-feira, a União Europeia afirmou que não vai se comprometer a reduzir em 20% as suas emissões de carbono nos próximos cinco anos (em relação aos níveis de 1990) - medida estabelecida no Protocolo de Kioto, em 1997 - O Globo, 9/6, Sociedade, p.24. |
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A proposta do G-7 para "descarbonizar" a economia até 2050 teve a aprovação da maioria dos ativistas ambientais. Entidades como Greenpeace e European Climate Foundation (ECF) consideraram o entendimento um avanço. "Trata-se de marco importante na rota para um novo acordo climático em Paris", saudou a ECF. Para o coletivo European Climate, trata-se de "declaração histórica que anuncia o fim da era da energia fóssil". Já a Oxfam foi mais cética. "Os dirigentes do G-7 fizeram tímidos progressos", afirmou Nicolas Vercken, diretor da Oxfam France. "Não está à altura dos engajamentos em redução de emissões de gases que são esperados" - OESP, 9/6, Metrópole, p.A10; FSP, 9/6, Mundo, p.A14; O Globo, 9/6, Sociedade, p.24. |
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"A declaração do G-7, de que pretende 'descarbonizar' a economia até o fim do século, é politicamente importante, mas não reflete o que está sendo feito na prática. A redução das emissões entre 40% e 70% até 2050 em tese se sustenta em cenários do IPCC. Mas nesses cenários seria preciso retirar muito carbono da atmosfera na segunda metade deste século e, para isso, seriam necessárias tecnologias que hoje nem sequer estão disponíveis. A 'descarbonização' não pode esperar até o fim do século 21. É preciso que essa mudança seja feita até o meio do século. Chegar a 2050 com altas emissões significa reduzir nossas chances de conseguir gerenciar os impactos da mudança climática global", artigo de Carlos Rittl - OESP, 9/6, Metrópole, p.A10. |
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"Ao declararem, em comunicado, que 'cortes profundos na emissão de gases-estufa são necessários junto com a descarbonização da economia global ao longo deste século', os líderes do G7 provocaram alvoroço. Mas o texto não firma compromissos nem prevê mudança de atitudes. É, essencialmente, uma declaração de boas intenções para se forjar algum consenso na Conferência do Clima que ocorrerá em dezembro em Paris. A própria palavra 'descarbonização' é ambígua, como notou a agência Associated Press. "O termo está aberto a interpretações que incluem o uso de alguns combustíveis fósseis". Ou, também, a ideia de "compensar" o uso desses combustíveis com medidas como o plantio de florestas", artigo de Luciana Coelho - FSP, 9/6, Mundo, p.A14. |
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Licenciamento Ambiental
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A presidente Dilma Rousseff quer fixar prazos para a concessão de licenciamentos ambientais. "Qualquer licenciamento tem de ter um prazo para ser concluído, para a resposta ser dada. Você não está discutindo que a resposta é sim ou não, mas a resposta tem de ser dada. Aí, dada a resposta, precisa ter clareza sobre prazo de recurso e como será o procedimento", declarou a presidente. Para Dilma, este é um dos principais obstáculos para a realização de obras em todo o País, ressaltando que o problema não se limita a licenciamentos ambientais, mas que atinge outros tipos de licenciamentos. A presidente determinou que seja feito um estudo sobre o tema para se transformar em projeto de lei - OESP, 9/6, Economia, p.B4. |
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Água
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Contratada de forma emergencial por R$ 26,5 milhões há um ano, a instalação de membranas ultrafiltrantes para ampliar a produção de água potável não atingiu 40% da capacidade de tratamento anunciada pela Sabesp no Sistema Rio Grande, braço da Represa Billings. Em setembro de 2014, a Sabesp anunciou que as membranas aumentariam a produção da Estação de Tratamento de Água Rio Grande de 5 mil para 5,5 mil litros por segundo, o que seria suficiente para abastecer ao menos 150 mil pessoas que eram atendidas pelos Sistemas Cantareira e Alto Tietê. Contudo, mesmo após a instalação das membranas, a produção média do Rio Grande não passou de 5.160 l/s entre janeiro e junho deste ano - OESP, 9/6, Metrópole, p.A11. |
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