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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Energia, Hidrovias, Povos Indígenas
Ano 14
04/02/2015

 

Povos Indígenas

 
  Eles devem ser recebidos hoje (4/2) pelo deputado Eduardo Cunha Blog do Xingu/ISA, 4/2.
  
 

Água

 
  O governo Geraldo Alckmin (PSDB) prepara um pacote com oito obras emergenciais para atravessar o período de estiagem deste ano, chamado pelo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, de "deserto de 2015". As obras em projeto, entre as quais novas adutoras e estações elevatórias, têm como objetivo aumentar as fontes de água e a capacidade de tratamento dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê. Juntos, os dois poderão socorrer parte dos 6,2 milhões de moradores hoje atendidos pelo sistema Cantareira, o maior da Grande São Paulo e que pode chegar ao nível zero em abril. Ontem, ele operava com 5,1% de sua capacidade, próximo de um colapso e já usando duas cotas do volume morto FSP, 4/2, Cotidiano, p.C3.
  As residências e indústrias localizadas na Grande Vitória já estão enfrentando problemas com o fornecimento de água por causa da seca, já considerada a pior dos últimos 40 anos no Espírito Santo. A Companhia Espírito Santense de Abastecimento (Cesan) foi obrigada a reduzir o fornecimento e, com isso, a pressão na rede caiu consideravelmente. O abastecimento foi afetado em regiões mais altas e a água está chegando com menos força nas demais áreas. A Cesan afirma que está realizando manobras técnicas para captar água de outros rios, e garantir o fornecimento nas residências. Por causa da seca, prefeitos de 13 cidades do Espírito Santo decretaram situação de emergência O Globo, 4/2, Rio, p.20.
  Um relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirma que a manutenção da vazão mínima de 145 mil litros por segundo na Estação Santa Cecília, em Barra do Piraí (RJ), onde a água do Paraíba do Sul é desviada para abastecer o Rio, vai provocar o esgotamento do volume morto do sistema antes do fim de agosto, se a seca na região for igual a de 2014. O órgão defende a redução da vazão para 110 mil l/s. Há quatro dias, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que uma eventual redução para 110 mil l/s, que já foi cogitada pela Agência Nacional de Águas (ANA), representava "risco para o abastecimento" do Estado OESP, 4/2, Metrópole, p.A16.
 
Quatro dias após anunciar que construirá até maio uma interligação da Represa Billings, no ABC, com a Represa Taiaçupeba, em Suzano, para socorrer o Alto Tietê, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que deve entregar a obra no prazo divulgado com apenas metade da capacidade prevista, de 4 mil litros por segundo. A interligação do Braço Rio Grande, na Billings, com a Taiaçupeba é a obra mais urgente do governo para tentar evitar o colapso do Sistema Alto Tietê, o segundo maior manancial que abastece a Grande São Paulo. Ontem, ele estava com apenas 11,1% da capacidade. Há um ano, o índice era de 43,9% OESP, 4/2, Metrópole, p.A15.
  O ex-ministro Mangabeira Unger voltará ao comando da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e vai substituir o ministro Marcelo Neri. Mangabeira esteve à frente da SAE entre 2007 e 2009, durante o governo Lula, e chegou a esboçar um projeto que previa a construção de aquedutos para levar água da Amazônia para estados da Região Nordeste. Mangabeira tomará posse amanhã O Globo, 4/2, País, p.10.
 
"A proposta de uma compensação financeira para os municípios da Região Metropolitana de São Paulo com Áreas de Proteção aos Mananciais e Unidades de Conservação se insere na tendência contemporânea de atribuir valor econômico aos serviços ambientais. Pode-se propor que um fundo metropolitano seja utilizado também para financiar o Ecocrédito Municipal visando a incentivar os proprietários rurais localizados naquelas áreas a conservar, preservar e restaurar os ativos da natureza como braço complementar das políticas públicas ambientais. Uma experiência bem-sucedida realizada pela companhia de abastecimento de água de Nova York, que tende a se espraiar para outros grandes centros metropolitanos", artigo de Paulo Haddad OESP, 4/2, Economia, p.B2.
  
 

Energia

 
  O governo vai adotar uma medida emergencial para reforçar a geração de energia elétrica na região Sudeste no médio prazo. Autoridades do setor estão preparando a realização de um leilão para contratar, ainda este ano, novas termelétricas a gás natural de partida rápida. A meta é ter essas usinas instaladas nas principais capitais de consumo, como Rio, São Paulo e Belo Horizonte, com prazo de cerca de um ano e meio para construção. Elas aumentariam a capacidade de atendimento no Sudeste nos períodos de pico de demanda. A região Norte, onde tem ocorrido a expansão recente das hidrelétricas, não tem como enviar ao Sudeste mais do que 5 mil megawatts médios de energia O Globo, 4/2, Economia, p.22.
  "Qual a real capacidade de geração do conjunto das hidrelétricas brasileiras? Especialistas põem em dúvida os números e os modelos utilizados pelas autoridades para dimensionar a água armazenada nos reservatórios, o que torna ainda mais vulnerável o planejamento do setor durante a grave crise hídrica que as regiões Sudeste e Nordeste estão atravessando. Ex-presidente da Eletrobras e atual diretor da Coppe/UFRJ, o físico Luiz Pinguelli Rosa, chega a estimar que os reservatórios do Sudeste só têm água acumulada como reserva para geração de eletricidade por um mês, daí ele considerar o racionamento como algo inevitável este ano", editorial O Globo, 4/2, Opinião, p.18.
  
 

Hidrovias

 
  O Ministério dos Transportes começou a trabalhar no projeto de inclusão das hidrovias no Plano de Investimentos em Logística, programa pelo qual o governo federal faz concessões de projetos de infraestrutura à iniciativa privada. A expectativa é de que as primeiras licitações possam ocorrer ainda em 2015, provavelmente das hidrovias dos rios Madeira e Tocantins. O Dnit disponibilizou já apresentou o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da hidrovia do rio Madeira. Para viabilizar a concessão da Hidrovia do Tocantins, o governo ainda terá que licitar as obras de derrocamento do Pedral do Lourenço, barreira de rochas com 43 km de extensão que complica a passagem das embarcações no período da seca Valor Econômico, 4/2, Brasil, p.A4.
  
 
Imagens Socioambientais

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