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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015



Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Parques
Ano 14
24/02/2015

 

Direto do ISA

 
  Estiagem incomum neste início de 2015 e aumento do consumo, aliados a sistemas trabalhando no limite, colocam cidades do Mato Grosso em risco de sofrer racionamento de água. Diminuir o consumo, fazer investimentos e recuperar e manter a floresta são alternativas para evitar a crise hídrica Blog do Xingu/ISA, 24/2.
  
 

Amazônia

 
  Ezequiel Castanha, apontado pela Polícia Federal como o maior devastador da Amazônia, foi preso no sábado, em Novo Progresso (PA). Além de Castanha, a PF também prendeu outro foragido de Justiça, o fazendeiro Edivaldo Dalla Riva, o Paraguaio. Tanto Castanha como outros 33 investigados invadiam terras públicas, que depois eram griladas e vendidas com documentos falsos para empresários do sul e do sudeste do País. As terras eram negociadas a R$ 10 milhões. Uma área superior ao tamanho de 20 mil campos de futebol, um ao lado do outro, foi completamente desmatada pela quadrilha em áreas públicas, como a Floresta Nacional do Jamanxim, localizada entre os municípios de Itaituba e Novo Progresso OESP, 24/2, Metrópole, p.A11.
  No sudeste do Pará, Canaã dos Carajás é o lugar escolhido por muitos trabalhadores vindos de outras regiões em busca de emprego. O município é sede do maior empreendimento da história da Vale, conhecido como Projeto Ferro Carajás S11D, que está recebendo investimentos de US$ 17 bilhões para começar a produzir 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano a partir de 2016. Para o prefeito Jeová de Andrade (PMDB), Canaã vive um momento difícil pelo fato de o município não ter conseguido aumentar a oferta de infraestrutura e de serviços públicos na mesma velocidade do crescimento populacional criado pelo projeto. Segundo ele, há 15 mil desempregados em Canaã. "E todo dia chega gente aqui à procura de trabalho" Valor Econômico, 24/2, Empresas, p.B3.
  
 

Parques

 
  Ao menos dois parques nacionais podem comemorar uma visitação recorde em 2014. No Rio, o Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Cristo Redentor, recebeu 3,1 milhões de visitantes, enquanto as cataratas do Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, chegaram a 1,5 milhão de visitantes. São números animadores, principalmente considerando que o total de visitas turísticas a parques brasileiros saltou de 1,9 milhão, em 2006, para 6 milhões, em 2013. Contudo, distribuir a demanda ainda é um desafio. O Brasil tem hoje 71 parques nacionais. Embora haja dificuldades de infraestrutura, boa parte deles têm novidades, ainda que tímidas, para atrair mais visitantes OESP, 24/2, Viagem, p.D4.
 
Apesar do aumento na visitação dos parques nacionais brasileiros, o número ainda é muito baixo em comparação a outros países. Segundo Ana Luisa da Riva, do Instituto Semeia, a média de visitação no Brasil é de 1,1 visitante por hectare, enquanto nos Estados Unidos é de 10,8 e, na Austrália, de 4,6. Falta de infraestrutura dos parques e difícil acesso estão entre as razões da baixa visitação, mas, para Paula Arantes, organizadora do Fórum Interamericano de Turismo Sustentável, há também um fator cultural. Segundo ela, a ideia de interagir com a natureza no Brasil está muito associada ao litoral OESP, 24/2, Viagem, p.D4.
  
 

Água

 
  As principais represas do sistema Cantareira, Jaguari e Jacareí, têm a menor taxa de cobertura florestal em suas bacias de captação. Contam com meros 26,9% de florestas nativas, contra a média de 34% na região, segundo o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). Levantamento similar da Fundação SOS Mata Atlântica, que levou em conta só os fragmentos florestais com pelo menos 10 mil m² de área, traz um quadro ainda mais sombrio: apenas 21,5% do Cantareira com cobertura de matas. Essa é uma área de mananciais, que precisa de florestas para garantir a infiltração da água até os lençóis freáticos. Não há, porém, um programa de larga escala para restaurar parte da mata que foi derrubada -começando pelos 60% de áreas que, por lei, são de preservação permanente e foram devastadas FSP, 24/2, Cotidiano, p.C1.
  Com as chuvas de fevereiro e o avanço dos níveis das represas da Grande São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu adiar a divulgação do chamado "pacote de transparência" que preparava sobre a crise hídrica. A principal medida se referia ao chamado "gatilho" de um eventual rodízio de água. Até a semana retrasada, a decisão do governo paulista era tornar público nesta semana um percentual mínimo que o sistema Cantareira deveria atingir até o final de março para evitar a adoção da medida. O diagnóstico do tucano é de que não haveria no momento necessidade de "alarmar" a população com a hipótese de um rodízio de água FSP, 24/2, Cotidiano, p.C1.
  A Justiça suspendeu a construção de casas populares em áreas de nascentes da represa Billings, no chamado Parque dos Búfalos. O prefeito Fernando Haddad (PT) diz que tem o aval da Cetesb (órgão ambiental de SP) e vai recorrer. "Se você não organizar a ocupação, só vai favorecer a ocupação desordenada", diz FSP, 24/2, Cotidiano, p.C1.
  Com problemas financeiros por causa da crise hídrica, a Sabesp estuda reajustar a conta de água acima da inflação. A correção anual está prevista para abril e precisa ser aprovada pela agência fiscalizadora, a Arsesp. A intenção ainda é incorporar definitivamente o sistema de bônus e de multa, que vigora em caráter temporário por causa da estiagem que comprometeu o estoque de água dos principais mananciais que abastecem a Grande São Paulo. A proposta, porém, ainda não é consensual no governo Geraldo Alckmin (PSDB) OESP, 24/2, Metrópole, p.A12.
  
 
Imagens Socioambientais

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