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Água
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Um ato contra a falta de água reuniu 10 mil pessoas na região de Pinheiros, zona oeste da capital, ontem. O protesto, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), teve a participação do MST, da CUT e de partidos políticos. Os manifestantes seguiram para a sede do governo paulista, onde uma comissão foi recebida para negociações. "Milhões de pessoas estão sendo afetadas há meses por um racionamento seletivo, principalmente na periferia. A gente defende um plano emergencial a ser adotado pelo governo, que inclua distribuição de caixas de água e cisternas, abertura de poços artesianos, transparência em relação ao uso da água poluída da Billings e nenhum tipo de reajuste na tarifa", disse Guilherme Boulos - FSP, 27/2, Cotidiano, p.C4; OESP, 27/2, Metrópole, p.A14. |
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Um convênio de cooperação entre o governo paulista e a ONG The Nature Conservancy (TNC) prevê captar até R$ 300 milhões de compensações ambientais devidas por empresas e produtores rurais para recuperar até 20 mil hectares de áreas degradadas nas regiões onde ficam as represas dos Sistemas Cantareira e Alto Tietê. Os dois maiores mananciais que abastecem a Grande São Paulo atravessam grave crise de escassez hídrica, provocada, entre outros motivos, pelo desmatamento de matas ciliares. A parceria vai concentrar a recuperação ambiental obrigatória para quem desmata em áreas consideradas prioritárias para ajudar na produção de água dos mananciais- OESP, 27/2, Metrópole, p.A14. |
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu ontem o não cumprimento da recomendação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de manutenção de ao menos 10 metros de coluna de água na vazão do abastecimento. Alckmin disse que essa é uma questão de "razoabilidade". Segundo ele, sem a medida, seria necessária a adoção do rodízio de água na região. A Sabesp admitiu que a pressão em algumas áreas tem chegado a só um metro de coluna, insuficiente para que a água avance nas tubulações da casa - FSP, 27/2, Cotidiano, p.C4; OESP, 27/2, Metrópole, p.A14. |
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Geral
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Moradores da remota vila de Kivalina, no Alasca, podem ter de deixar suas casas em função dos efeitos das mudanças climáticas. O afinamento do gelo do mar fez com que não seja possível para o povo da região caçar as baleias da Groenlândia. Ao mesmo tempo, o governo dos EUA alertou que, com a diminuição do gelo a cada ano, a ilha se tornará vulnerável a ondas poderosas. Segundo previsões, Kivalina pode ficar debaixo d'água em apenas dez anos - O Globo, 27/2, Sociedade, p.25. |
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"Pode parecer esotérico, absurdo, inconsequente relacionar a carne da mesa de cada dia com mudanças climáticas; insustentabilidade de modelo agrícola ou pecuário; perda de biodiversidade; menor competitividade, nas exportações, com produtos concorrentes de outros continentes; segurança alimentar; distribuição de renda no mundo. Mas não há como escapar. A cada dia mais, a ciência e as instituições de âmbito mundial avançam por esses terrenos. Melhor que cuidemos logo, antes de sermos obrigados pela geografia política, pela economia global, por tudo", artigo de Washington Novaes - OESP, 27/2, Espaço Aberto, p.A2. |
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"Concluída desde 2011, a ponte binacional que liga o Oiapoque, no Amapá, e Saint Georges de l'Oyapock, na Guiana Francesa, não possui, todavia, previsão para ser inaugurada. Para o Estado do Amapá, representaria oportunidade de exportar produtos agrícolas e pecuários indisponíveis no território vizinho. Mais importante, a conexão poderia incrementar o intercâmbio científico e tecnológico entre os dois países. A Guiana Francesa abriga o Centro Espacial de Kourou, principal base de lançamentos da Agência Espacial Europeia. Agora, o governo do Amapá afirma que as obras poderão ser entregues no final de 2015. A prudência, porém, recomenda ceticismo em relação ao calendário", editorial - FSP, 27/2, Editoriais, p.A2. |
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