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Direto do ISA
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Pacote de leis tornam o município referência em políticas públicas ambientais na Amazônia. As leis regulam os recursos do ICMS verde, pagamentos por serviços ambientais (PSA) e subsídio para o plantio de seringais e retomada da produção da borracha no município - Direto do ISA, 2/12. |
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Conheça um pouco da história do sr. Amandio Micolino, que chegou à região de Canarana, MT, na década de 1970 como colonizador e hoje é exemplo de reflorestador - Blog do Xingu/ISA, 1/12. |
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Amazônia
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Ao menos 80 pessoas foram presas ontem por garimpo ilegal de ouro e diamante na Terra Indígena Yanomami (RR). A ação faz parte da operação Krokorema 2, realizada pela Funai e pela Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa). "Há elementos de crime ambiental também, pois há assoreamento do rio e despejo de metais pesados, como mercúrio, em uma bacia hidrográfica que alimenta o rio Branco, em Boa Vista", diz o major Miguel Arcanjo, da Cipa. A atividade ilegal foi identificada após sobrevoo da Funai pela área. A maioria das prisões ocorreu em flagrante. Todos os 80 detidos serão encaminhados para a sede da PF em Boa Vista - FSP, 2/12, Poder, p.A7. |
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Nome escolhido por Dilma Rousseff para o Ministério da Agricultura, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) recebeu neste ano doações de uma empresa e de seu principal executivo envolvidos na Operação Terra Prometida, da Polícia Federal, que investiga esquema bilionário organizado por fazendeiros e empresários para a venda de terras destinadas à reforma agrária. Segundo prestação de contas enviada ao Tribunal Superior Eleitoral, Kátia Abreu recebeu R$ 350 mil da trading de grãos Fiagril, investigada no escândalo. Preso na operação, Marino Franz, presidente da Fiagril e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (TO), também doou R$ 200 mil para a senadora - OESP, 2/12, Política, p.A4. |
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"Nos rincões mais profundos do Brasil, onde tendem a localizar-se os projetos de assentamento de reforma agrária, são usuais os relatos de vendas de lotes, uma atividade ilegal. Quase tão comuns são também as denúncias de ameaças e violência de grileiros, madeireiros e fazendeiros para expulsar colonos e assenhorear-se de suas glebas. Não há novidade, portanto, nos fatos trazidos a lume pela Operação Terra Prometida. Os mandados abrangeram dez cidades de Mato Grosso, com epicentro no município de Itanhangá. Há oito servidores públicos e 80 fazendeiros sob suspeita de envolvimento no esquema. Mais grave que a suspeita a pairar sobre a Esplanada dos Ministérios, contudo, é o notório envolvimento de funcionários do Incra", editorial - FSP, 2/12, Editoriais, p.A2. |
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Mudanças Climáticas
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Se dependesse apenas do entusiasmo dos líderes que deram início ontem à Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (Lima COP20), no Peru, as negociações para reduzir as emissões de CO2 na atmosfera seriam tranquilas. Mas o que está à espera dos negociadores é a árdua tarefa de conseguir fechar um esboço de um acordo mútuo entre 190 países com interesses bastante diferentes, mas que garanta o controle do aquecimento global. Medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa já tinham sido anunciadas por EUA, União Europeia e China, que estão entre os maiores poluidores mundiais, injetando otimismo nas negociações. Por outro lado, Índia, Rússia, Japão e Austrália ainda não apresentaram suas propostas - O Globo, 2/12, Sociedade, p.25. |
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A Índia não divulgou como vencerá a emissão de poluentes. Pelo contrário: o ministro para Carvão e Energias Renováveis, Piyush Goyal, descartou adotar uma economia que cresça sem poluir. "O desenvolvimento da Índia não pode ser sacrificado por mudanças climáticas (que ocorrerão) daqui a muitos anos", salientou recentemente em uma conferência em Nova Déli. "O Ocidente terá que reconhecer que temos as necessidades dos pobres". Mais de 350 milhões de indianos vivem em casas sem eletricidade. Em 2013, Nova Déli despejou 565 milhões de toneladas de carvão no setor energético. O governo espera quadruplicar este índice até 2019. A Índia é origem de 7% de todas as emissões de CO2 do mundo - FSP, 2/12, The New York Times, p.1 e 2; O Globo, 2/12, Sociedade, p.25. |
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Energia
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Mais de um terço das obras indicadas pelo Operador Nacional do Sistem Elétrico (ONS) como prioritárias para garantir o abastecimento elétrico do País deixa de ser executada pelo governo. A informação consta do Plano de Ampliações e Reforços, relatório do ONS que acaba de ser concluído. Nesse documento, que é atualizado anualmente, o órgão define quais os projetos atrelados à transmissão e de energia devem entrar em operação nos próximos três anos, para evitar riscos de pane e apagões. A lista de empreendimentos também aponta a necessidade de erguer novas subestações de energia - OESP, 2/12, Economia, p.B3. |
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Água
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A Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu reduzir a vazão da barragem Santa Cecília, em Barra do Piraí, no Estado do Rio. Até o dia 31 de dezembro, a quantidade máxima de água retirada passará de 190 m³/s para 160 m³/s. A medida foi adotada para preservar os estoques de água do reservatório da Bacia do Rio Paraíba do Sul. Esta é a terceira vez que a ANA restringe a vazão da bacia para manter os estoques de água disponíveis para o abastecimento - OESP, 2/12, Metrópole, p.A14. |
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O início da temporada de chuvas nunca foi tão fraco nos seis principais sistemas que abastecem a Grande SP. O volume acumulado em outubro e novembro deste ano ficou em último lugar na série histórica iniciada em 2003, segundo dados da Sabesp. Neste bimestre, as chuvas representaram 55% da média para os seis mananciais, em meio a uma crise de estiagem e de desabastecimento -FSP, 2/12, Cotidiano, p.C4. |
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Com 1,4 milímetro de chuva sobre a região do Sistema Cantareira, o volume armazenado de água voltou a cair 0,1 ponto porcentual ontem, de acordo com os dados da Sabesp. Hoje, o reservatório opera com 8,7% da sua capacidade, ante 8,8% do dia anterior. O cálculo já leva em conta os 105 bilhões de litros da segunda cota do volume morto. Responsável por abastecer 6,5 milhões de habitantes da capital e Grande São Paulo, o Cantareira chegou ao 17o. dia consecutivo de queda no nível de água - OESP, 2/12, Metrópole, p.A14. |
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Estado de emergência, planos de contingência e multas de US$ 500 ao dia para quem desrespeitar as regras e gastar água em excesso de maneira nada nobre. Na Califórnia (EUA), desde o início do ano, as autoridades estão tratando de forma diferente a severa crise hídrica em curso na região. Em 110 anos de registro, 2014 é o terceiro ano mais seco da série histórica californiana. A situação é considerada bastante crítica, mesmo com os grandes reservatórios do Estado estarem, em média, com entre 20% e 30% da capacidade. Em resumo, o caso lá é grave como o de São Paulo, que preferiu adotar outras estratégias de combate - FSP, 2/12, Cotidiano, p.C5. |
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"Um importante passo foi dado para, ao mesmo tempo, ajudar a resolver a grave crise hídrica que afeta São Paulo e harmonizar os seus interesses e os dos Estados vizinhos, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com o acordo firmado entre eles em Brasília, com a mediação do ministro Luiz Fux, do STF. Tudo indica que a crise hídrica que atinge principalmente o Sudeste será mais duradoura do que se imaginava, devendo por isso ser tratada em bases técnicas e com a necessária responsabilidade", editorial - OESP, 2/12, Notas e Informações, p.A3. |
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