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Política Socioambiental
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Deputados da bancada do agronegócio tentam golpe para aprovar proposta que pode significar a paralisação definitiva das demarcações de Terras Indígenas. Houve início de confusão entre deputados ruralistas e manifestantes contrários ao projeto - Direto do ISA, 10/12. |
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Deputados da base do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Assembleia Legislativa tentam aprovar um projeto que, para integrantes do próprio governo, "trará prejuízos irreversíveis à proteção e conservação da água, da fauna e da flora" do Estado. De autoria do deputado Barros Munhoz (PSDB) e de outros cinco parlamentares governistas, o projeto que regulamenta o Código Florestal de 2012 em São Paulo permite, entre outros pontos, que a compensação ambiental de áreas desmatadas em São Paulo seja feita em outros Estados. O projeto estabelece o Programa de Regularização Ambiental. De acordo com especialistas em ecologia e conservação da biodiversidade, o projeto foi elaborado sem consulta científica - OESP, 10/12, Metrópole, p.A17. |
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Um novo relatório, divulgado por Germanwatch e Climate Action Network Europe, concluiu: nenhum país elaborou políticas públicas satisfatórias contra as mudanças climáticas. O Brasil caiu 14 posições, entre as 58 nações avaliadas, e ficou em 49o, atingindo o "fundo do poço", segundo o relatório anual. Na última edição, o Brasil era o 35o entre os mais bem-sucedidos no desenvolvimento de políticas públicas contra as mudanças climáticas. Em 2007, o Brasil chegou a figurar entre os dez melhores. Dinamarca, Suécia e Reino Unido foram os países com maior nota. Austrália e Arábia Saudita terminaram na lanterninha. O Brasil ficou atrás de China, EUA e de diversos emergentes, como México, Índia, África do Sul e Argentina - O Globo, 10/12, Sociedade, p.30. |
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Após negar a existência de volume morto no Sistema Alto Tietê, a Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos informou ontem que avalia usar uma "reserva adicional" de 40 bilhões de litros da Represa Ponte Nova, em Salesópolis, principal reservatório do segundo maior manancial que abastece a Grande São Paulo. Segundo a pasta, o volume representa "um acréscimo de 7,5%" na capacidade do Alto Tietê, que caiu nesta terça para 4,6%, índice mais baixo desde a construção do sistema, na década de 1990. Desde o início do ano, o manancial tem operado com sua produção máxima, de 15 mil litros por segundo, para socorrer bairros da capital paulista que eram atendidos pelo Sistema Cantareira - OESP, 10/12, Metrópole, p.A17; FSP, 10/12, Cotidiano, p.C5. |
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O volume médio de água nos quatro principais reservatórios do Rio Paraíba do Sul, que abastece cerca de 15 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, chegou ontem ao patamar de 3%, o menor percentual histórico em 36 anos. Há um mês, era de 6%, o que significa que caiu pela metade. Se no próximo verão as chuvas teimarem em não aparecer, a Região Metropolitana do Rio deverá necessariamente lançar mão de um plano de contingência, alertam especialistas. Entre essas medidas, estão o uso do volume morto do reservatório de Paraibuna - que fica no Vale do Paraíba paulista -, a captação para abastecimento do reservatório de Ribeirão das Lajes, em Piraí (RJ), e políticas de racionamento - O Globo, 10/12, Rio, p.12. |
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Christiana Figueres, a mais alta autoridade das Nações Unidas nas negociações sobre mudança do clima, faz um alerta aos governos para que incorporem a mudança do clima em seu planejamento e nas obras de infraestrutura. Diz que não faz sentido investir sem colocar a vertente climática nas avaliações de risco. "Nenhum país pode se dar ao luxo de planejar sua infraestrutura, sejam estradas, energia, resíduos sólidos, moradias, nada, sem contemplar a mudança do clima. Colocar uma hidrelétrica em área de seca não só não faz sentido como seria irresponsável por parte da agência de desenvolvimento do país", diz em entrevista - Valor Econômico, 10/12, Especial, p.A14. |
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"EUA e Brasil têm uma sólida parceria no estudo dessas questões. O Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia deixou um rico legado de dados disponíveis para cientistas de todo o mundo. A Usaid e o Brasil assinaram recentemente uma parceria para preservar a biodiversidade na Amazônia. Cientistas americanos e brasileiros trabalharão com comunidades indígenas para melhorar a gestão ambiental. O experimento GoAmazon analisa o efeito de poluentes na Amazônia. Uma equipe de cientistas brasileiros e norte-americanos avalia como a floresta tropical reage ao aumento de CO2. Trabalhamos com a Embrapa no estudo da degradação causada pela exploração madeireira e por incêndios", artigo de Liliana Ayalde, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil - O Globo, 10/12, Opinião, p.21. |
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"Novembro foi o mais frustrante dos meses. Trouxe chuvas, verdade, mas abaixo da média sobre os reservatórios de que grandes centros do Sudeste dependem para obter tanto água quanto eletricidade. Na região metropolitana de São Paulo, é natural que as atenções se voltem para o estado das represas que abastecem a população. Não bastasse a insegurança hídrica, a baixa pluviosidade oferece também motivos fortes para preocupação com a energia elétrica. Nada ainda que sugira estar próxima uma crise do porte do apagão de 2001, mas tampouco longe o bastante dessa perspectiva para pôr o alarme de lado", editorial - FSP, 10/12, Editoriais, p.A2. |
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