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sexta-feira, 14 de julho de 2017




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Desenvolvimento Sustentável, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Saneamento, Violência no Campo
Ano 17
14/07/2017

 

Direto do ISA

 
  Planalto cede a pressão de ruralistas e envia projeto de lei retalhando a Floresta Nacional do Jamanxim; medida é vista como anistia a ocupações ilegais na unidade de conservação, a mais desmatada da Amazônia. Do Observatório do Clima - Direto do ISA, 14/7.
  Grupo de 27 organizações e articulações indígenas e indigenistas, entre elas o ISA, divulga nota de repúdio a portarias do Ministério da Justiça que sinaliza políticas indigenistas autoritárias - Direto do ISA, 13/7.
  Nesta estarrecedora semana de 8 a 14 de julho, o presidente Michel Temer sancionou a chamada “MP da Grilagem”, que permite a legalização de áreas públicas invadidas, e o Ministério da Justiça editou portarias que sinalizam para políticas indigenistas de caráter integracionista e autoritário, a exemplo daquelas desenvolvidas na Ditadura civil-militar. Não conseguiu acompanhar o que mais aconteceu com as Terras Indígenas, Unidades de Conservação e os povos que as protegem? Confira no Fique sabendo! - Blog do Monitoramento/ISA, 14/7.
  
 

Geral

 
  Relatório divulgado ontem pela ONG britânica Global Witness revelou que ao menos 200 ambientalistas foram mortos no ano passado em 24 países, um recorde desde que a contagem começou a ser feita, em 2002. Assim como em anos anteriores, o Brasil aparece no topo do ranking, com 49 assassinatos, sendo a maior parte relacionada a disputas por terras com grileiros e madeireiros em estados da Amazônia. A organização alerta que, enquanto o número de assassinatos aumenta, o governo brasileiro está "retrocedendo na proteção de defensores ambientais". "A luta implacável pela riqueza natural da Amazônia torna o Brasil, mais uma vez, o país mais letal do mundo", aponta a ONG - O Globo, 14/7, Sociedade, p.31.
  Os bloqueios na BR-163, no sudoeste do Pará, tornaram "inevitável" o cancelamento de exportações de grãos pelo porto de Barcarena, no mesmo Estado, enquanto a multinacional Bunge falou nesta quinta-feira (13) em "prejuízos imensuráveis" em função dos protestos que ocorrem há dez dias na importante via do agronegócio. A rodovia é a principal rota de escoamento da safra agrícola do médio-norte de Mato Grosso até o terminal fluvial de Miritituba, no Pará, de onde partem as barcaças carregadas com grãos para os demais portos do Arco Norte, em especial o de Barcarena. Os protestos são realizados por agricultores, comerciantes, pecuaristas e madeireiros contrários a limites para exploração de uma reserva ambiental - FSP, 14/7, Mercado, p.A18.
  Pressionado dentro e fora de seu país, o presidente dos EUA, Donald Trump, deixou a porta aberta nesta quinta-feira, 13, para rever a posição sobre o Acordo de Paris, abandonado por Washington há seis semanas. Em encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, que insistiu na importância de respeitar o pacto para reduzir emissões de gases de efeito estufa, o republicano foi enigmático, mas deu a entender que sua posição pode ser revista. "Vamos ver o que pode ocorrer." As divergências entre os dois presidentes sobre o tratado climático são o ponto central das relações entre França e EUA. O Palácio do Eliseu costurou o Acordo de Paris em 2015, em uma ampla negociação diplomática multilateral que contou com o aval do ex-presidente americano Barack Obama. Como havia prometido em sua campanha, Trump informou que não faria mais parte do pacto - OESP, 14/7, Internacional, p.A13; FSP, 14/7, Mundo, p.A16.
  "Mesmo com tanta gravidade, a precariedade dos serviços básicos no Brasil está demonstrada pelos investimentos médios no setor, que correspondem a menos de dois terços das necessidades apontadas em estudos reconhecidos pelo poder público. A que se deveria isso? Há muitas respostas que atribuem a culpa à indiferença do poder público. E uma elas é do ex-ministro Delfim Netto: "O poder econômico controla o poder político no Brasil." Mas é preciso lembrar sempre um dos últimos relatórios da Organização Mundial da Saúde: "Ambientes poluídos e insalubres matam 1,7 milhão de crianças por ano, uma em cada quatro", por causa de "riscos ambientais, poluição do ar e da água, falta de saneamento básico e de infraestrutura adequada de higiene". A taxa de mortes no Brasil é de 41,38 crianças com menos de 5 anos por 100 mil habitantes, principalmente por falta de saneamento básico", artigo de Washington Novaes - OESP, 14/7, Espaço Aberto, p.A2.
  
 
Imagens Socioambientais

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