Powered By Blogger

quinta-feira, 22 de outubro de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Biodiversidade, Energia, Ferrovias, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas
Ano 15
22/10/2015

 

Direto do ISA

 
  Em sua segunda edição, o encontro "Xingu+ Diversidade Socioambiental no coração do Brasil" reúne, em Altamira (PA), lideranças indígenas, extrativistas e pesquisadores entre outros para trocar experiências e visões de seus territórios com o objetivo de promover a proteção integrada da Bacia do Rio Xingu Direto do ISA, 22/10.
  
 

Energia

 
  Levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicou atraso em 62,5% das linhas de transmissão em andamento. São 227 projetos que descumpriram o cronograma de obras definido em contrato, do total de 363 empreendimentos de expansão da rede básica monitorados pela agência. As linhas de transmissão contabilizam atraso médio de 503 dias. Dos empreendimentos que demandaram licenciamento ambiental, mais de 71% sofreram atraso nessa etapa. Outros fatores também foram indicados como causa dos atrasos, como a definição de projetos e assinatura de contratos (66,7%), o processo de compra de materiais (66,5%) e problemas na execução das obras (39,2%) Valor Econômico, 22/10, Brasil, p.A2.
  A estiagem histórica no Nordeste e a abundância de chuvas no Sul expõem os extremos de dois dos maiores projetos hidrelétricos do País. Nesta semana, quando a usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), registrou novo recorde de geração de energia elétrica, com a marca de 14.167 megawatts (MW) de produção, número superior à potência instalada de 14 mil MW, o reservatório de Sobradinho, no sertão da Bahia, secou ainda mais e atingiu apenas 5% de sua capacidade total -OESP, 22/10, Economia, p.B10.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  Se cumpridas, as metas de corte de emissões de gases-estufa que mais de 150 países apresentaram à convenção do clima das Nações Unidas significarão que as emissões globais relacionadas à energia irão se estabilizar ou até reduzir por volta de 2030. A estimativa é da Agência Internacional de Energia (AIE), que divulgou ontem um diagnóstico analisando o impacto dos compromissos assumidos pelos países sobre as emissões globais do setor energético. As emissões do setor energia respondem por 2/3 das emissões totais globais. Segundo o relatório, serão necessários investimentos próximos a US$ 13,5 trilhões entre 2015 e 2030, para que os planos dos países saiam do papel. Isso significaria uma média anual de US$ 840 bilhões Valor Econômico, 22/10, Especial, p.A13.
  "A nossa civilização está sendo desafiada", diz David King, o maior nome em mudança do clima do Reino Unido. "Sabemos o que fazer. A crise é impulsionada por combustíveis fósseis, temos que parar de usá-los. É impulsionada pelo desmatamento, temos que reflorestar", segue o cientista em entrevista. O que está em curso "será tão importante quanto a Revolução Industrial". King coordenou um estudo pioneiro, lançado em julho, o "Climate Change - A Risk Assessment", que analisa os efeitos do aumento da temperatura em 4oC ou mais em diversos países. Os resultados são assustadores. O pior é o efeito sistêmico dos impactos: ao mesmo tempo em que a produção de alimentos está ameaçada no Brasil, o cenário desenha um colapso na produção de arroz no Sudeste Asiático, por exemplo Valor Econômico, 22/10, Especial, p.A13.
  
 

Ferrovias

 
 
Com seu cronograma original completamente comprometido, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) viu seu orçamento estourar em nada menos que R$ 2,2 bilhões. O custo inicial da ferrovia baiana, que foi estimada em R$ 4,3 bilhões, agora já chega a R$ 6,5 bilhões. A Fiol já acumula dois anos e meio de atraso. Iniciada em 2010, a obra deveria ter ficado pronta em julho de 2013. Se a nova previsão da Valec se cumprir, serão cinco anos de adiamentos e aumentos de custos OESP, 22/10, Economia, p.B11.
  
 

Povos Indígenas

 
  "O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la. O cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos", artigo de Demétrio Magnoli O Globo, 22/10, Opinião, p.19.
  
 
Imagens Socioambientais

Nenhum comentário: