Um novo estudo do Asset Owners Disclosure Project (AODP) sugere que fundos de investimento não estão conseguindo gerenciar adequadamente seus riscos climáticos, o que posteriormente pode expor os investidores a grandes perdas.
O Índice de Investimento Global do Clima (The Global Climate Investment Index) analisou fundos de pensão, fundos soberanos e seguradoras que somam mais de US 70 trilhões para descobrir como eles administram os riscos financeiros provenientes das mudanças climáticas. A pesquisa se focou na transparência, gestão de risco, alinhamento na cadeia de investimento, participação ativa e investimento em baixo carbono.
O estudo descobriu que, atualmente, apenas 27% dos 460 fundos de investimento avaliados levam em consideração as mudanças climáticas, sendo que apenas cinco foram considerados AAA, ou muito bons. Oito por cento dos fundos foram considerados D ou X, o que significa que eles fazem pouco ou nada em relação aos riscos climáticos.
“Embora vejamos alguns líderes surgindo, muitos não reconheceram seu perigoso e temerário vício em investimentos crivados de riscos climáticos, e muito menos se puseram em reabilitação”, colocou Julian Poulter, diretor do AODP.
“Está muito claro pelo índice que os grandes fundos continuam a ter muito medo de enfrentar as grandes companhias de combustíveis fósseis, mesmo que saibam que há riscos enormes em continuar investindo nelas”, continuou Poulter.
Entre os que tiveram as melhores colocações estão o Fundo de Pensão da Agência Ambiental de Ativos, do Reino Unido, o Local Government Super, da Austrália, o CalPERS, dos Estados Unidos, o Fundo de Pensões para o Cuidado e Bem-estar, dos Países Baixos, e o VicSuper, também da Austrália.
Já os fundos brasileiros não apresentaram índices muito bons: o mais bem colocado foi o PREVI, com CCC, seguido pelo Banco do Brasil, com CC, a Caixa Econômica Federal, com D, e o Brasilprev Seguros e Previdência, com D.
“Os fundos de investimento devem colocar os interesses dos membros na frente e no centro, mas quando se trata de risco climático eles fracassam no primeiro obstáculo”, lamentou Poulter.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
O Índice de Investimento Global do Clima (The Global Climate Investment Index) analisou fundos de pensão, fundos soberanos e seguradoras que somam mais de US 70 trilhões para descobrir como eles administram os riscos financeiros provenientes das mudanças climáticas. A pesquisa se focou na transparência, gestão de risco, alinhamento na cadeia de investimento, participação ativa e investimento em baixo carbono.
O estudo descobriu que, atualmente, apenas 27% dos 460 fundos de investimento avaliados levam em consideração as mudanças climáticas, sendo que apenas cinco foram considerados AAA, ou muito bons. Oito por cento dos fundos foram considerados D ou X, o que significa que eles fazem pouco ou nada em relação aos riscos climáticos.
“Embora vejamos alguns líderes surgindo, muitos não reconheceram seu perigoso e temerário vício em investimentos crivados de riscos climáticos, e muito menos se puseram em reabilitação”, colocou Julian Poulter, diretor do AODP.
“Está muito claro pelo índice que os grandes fundos continuam a ter muito medo de enfrentar as grandes companhias de combustíveis fósseis, mesmo que saibam que há riscos enormes em continuar investindo nelas”, continuou Poulter.
Entre os que tiveram as melhores colocações estão o Fundo de Pensão da Agência Ambiental de Ativos, do Reino Unido, o Local Government Super, da Austrália, o CalPERS, dos Estados Unidos, o Fundo de Pensões para o Cuidado e Bem-estar, dos Países Baixos, e o VicSuper, também da Austrália.
Já os fundos brasileiros não apresentaram índices muito bons: o mais bem colocado foi o PREVI, com CCC, seguido pelo Banco do Brasil, com CC, a Caixa Econômica Federal, com D, e o Brasilprev Seguros e Previdência, com D.
“Os fundos de investimento devem colocar os interesses dos membros na frente e no centro, mas quando se trata de risco climático eles fracassam no primeiro obstáculo”, lamentou Poulter.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário