| Resumo diário de notícias selecionadas dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs, além de informações e análises direto do ISA | |
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HOJE: |
Amazônia, BR-163, Cidades, Energia, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas
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Energia
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Os investidores do setor de energia eólica encerram o ano com contratação recorde em leilões do governo e projeção de aplicar R$ 27 bilhões no Brasil até 2017. O valor se aproxima do orçamento da usina de Belo Monte. A maior parte dos investimentos está no Nordeste, com quase 80% das usinas e da potência total da "energia dos ventos". É também nessa região que investidores ainda esperam por linhas de transmissão que a estatal Chesf deveria ter entregue há mais de um ano. O atraso mantém 48 parques eólicos parados no país, que representam 37% da potência instalada no Brasil. Em operação, esses parques poderiam iluminar 2 milhões de casas, diz a Associação Brasileira de Energia Eólica - FSP, 17/12, Mercado, p.B4. |
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A Eletrobras planeja formar parceria com a chinesa State Grid para disputar o leilão das linhas de transmissão que farão o escoamento da energia da hidrelétrica de Belo Monte, de 11.233 megawatts (MW), no rio Xingu (PA), para o Sudeste. As duas empresas assinaram o protocolo de intenções na semana passada - Valor Econômico, 17/12, Empresas, p.B2. |
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Os investidores receberam mal a agressiva oferta feita pelo consórcio Terra Nova, formado pela Energias do Brasil (66,6%) e Furnas (33,3%), para a hidrelétrica de São Manoel, no Pará, leiloada na sexta-feira pelo governo federal. Grande parte dos relatórios de analistas de investimento e consultores dava como certa que a taxa interna de retorno do empreendimento ficaria abaixo de 6%. Esse patamar representa uma rentabilidade inferior à obtida nos títulos de longo prazo do governo brasileiro, que oferecem uma remuneração de 6,3% por ano aos investidores - Valor Econômico, 17/12, Empresas, p.B2. |
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Como parte de uma reportagem e site sobre a construção da usina de Belo Monte, no Pará, a Folha lançou um game que ajuda a entender o maior projeto de infraestrutura do Brasil. No "Folhacóptero" especial, o leitor consegue sobrevoar a área em que está sendo erguida a terceira maior hidrelétrica do mundo. Durante o voo, os pilotos virtuais podem entender melhor o funcionamento da usina e visualizar, em infográficos, a área que será impactada pela obra e pelo desvio das águas do rio Xingu. O "Folhacóptero" é gratuito pode ser baixado na App Store e no Google Play ou acessado pelo navegador no endereço bit.ly/folhacoptero - FSP, 17/12, Mercado, p.B4. |
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A Folha realiza amanhã um debate sobre a usina de Belo Monte e seu impacto no país. Participarão o professor Wilson Cabral, do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), André Villas-Bôas, secretário-executivo do ISA (Instituto Socioambiental), Antônio Kelson Elias Filho, diretor de Construção da Norte Energia, e Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ (instituto de pós-graduação e pesquisa de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). O evento ocorre às 19h, no auditório da Folha, em São Paulo. Interessados devem se inscrever, gratuitamente, pelo e-mail eventofolha@grupofolha.com.br ou pelo telefone 11/3224-3473 - FSP, 17/12, Mercado, p.B4. |
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Geral
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Em recente estudo encomendado pela CNI e realizado pela consultoria Macrologistica foi constatado que o custo da logística de transporte de carga na Amazônia Legal, é de R$ 17 bilhões/ano, ou o equivalente a 7,5% do PIB regional. O estudo revelou que, se fossem superados os entraves que impedem ou dificultam a navegação nas hidrovias do rio Paraguay-Paraná, do rio Madeira, dos rios Teles Pires/Juruena-Tapajós, e do rio Tocantins, o custo logístico diminuiria em R$ 1,25 bi/ano, valor equivalente a 5% do PIB da região, tornando-a competitiva. Junta-se aos benefícios econômicos, o ganho ambiental, uma vez que esse modal de transporte é menos poluente do que as rodovias que cortam os estados do Norte do país -Valor Econômico, 16/12, Opinião, p.A14. |
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Mais um trecho da BR-163 será leiloado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No mês passado, foram licitados 850,9 km da rodovia em Mato Grosso. Desta vez, a agência vai leiloar a continuação da estrada em Mato Grosso do Sul. Serão 847,2 km disputados por seis grupos: CCR, Queiroz Galvão, Invepar, Odebrecht, Triunfo Participações e o Consórcio Rota do Futuro, liderado por Ecorodovias. A tarifa-teto para o pedágio é de R$ 9,27 para 100 km -OESP, 17/12, Economia, p.B3; Valor Econômico, 17/12, Empresas, p.B2. |
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O arquipélago de Fernando de Noronha pode vir a ser o primeiro lugar carbono-neutro do Brasil. A ideia do governo de Pernambuco é, em cinco anos, fazer com que todas as emissões de gases-estufa de Noronha sejam compensadas - o que pode ser feito com o plantio de árvores e o uso intensivo de energias renováveis. A estratégia de colocar Noronha na trilha da economia verde é conquistar o setor privado para bancar o plano, usando o forte apelo de imagem de um dos lugares mais lindos do país - Valor Econômico, 17/12, Brasil, p.A2. |
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Um índio da etnia Guajajara subiu em uma árvore e ficou a cinco metros do chão para escapar de uma ação policial realizada ontem para desocupar, mais uma vez, a área do antigo Museu do Índio, nos arredores do Maracanã, zona norte do Rio. No domingo, aproximadamente 40 pessoas, entre índios e manifestantes, entraram em um prédio do Ministério da Agricultura que fica no terreno, sob a alegação de que sua demolição estava sendo preparada. Pela manhã, 150 policiais militares ocuparam o local para retirar aqueles que entraram no prédio. Vinte e seis pessoas foram detidas sob acusação de resistir à ação policial. Depois de autuadas, foram liberadas. Os ocupantes afirmaram que houve violência policial e que muitos foram atingidos por sprays de pimenta - FSP, 17/12, Cotidiano, p.C10; O Globo, 17/12, Rio, p.12; OESP, 17/12, Metrópole, p.A16. |
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"Em 2011, quase mil pessoas perderam a vida na região serrana do Rio - na que é considerada a maior tragédia decorrente de causas naturais no país. O governador do Rio, Sérgio Cabral falou em até R$ 1 bilhão destinado à construção de casas populares. Apesar de ter recursos garantidos há um ano e meio, somente R$ 2,5 milhões já foram empenhados no programa, sem que uma moradia sequer tenha sido construída. Não faz sentido, portanto, que o governador culpe apenas 'décadas de abandono' pelos resultados das recentes enchentes. É lamentável que, por mais um ano, o poder público não tenha se esforçado em investir nas obras de prevenção e remoção dos moradores de áreas de risco. Já deveria estar claro para as autoridades que seus discursos são resposta insuficiente para evitar tragédias", editorial - FSP, 17/12, Editoriais, p.A2. |
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