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Direto do ISA
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Confira o artigo de Márcio Santilli sobre medidas adotadas pelo governo federal nos últimos dias para populações tradicionais - Blog do PPDS/ISA, 16/12. |
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UHE Belo Monte
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Um exército de 25 mil trabalhadores ergue no Pará a terceira maior hidrelétrica do mundo, uma obra controversa –pelo baixo rendimento da usina e pelo impacto no ambiente e nas populações de índios, ribeirinhos e habitantes de Altamira. A Folha passou três semanas na cidade para produzir a reportagem mais completa –com 24 vídeos, 55 fotos, 18 infográficos e um game– sobre o maior projeto de infraestrutura do Brasil - FSP, 15/12, Ilustríssima, p.4 e 5. |
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Segundo Datafolha, 44% dos moradores acham que cidade ficará pior. Violência, preços e trânsito pioram com inchaço populacional criado pela construção da hidrelétrica de Belo Monte. Datafolha indica que, para 66% dos moradores, geração de postos de trabalho é principal ponto positivo da obra. Em Altamira (PA), 57% dos moradores são favoráveis à construção da terceira maior hidrelétrica do mundo - FSP, 14/12, Mercado 2, p.1 e 2. |
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Não faltam obstáculos numa obra do porte da hidrelétrica de Belo Monte. Os mais recentes estão sob dois dos dez diques cruciais para encher o reservatório de 130 km² que alimentará a casa de força principal (a construção toda envolve 27 diques). Ali serão gerados -nos meses em que as cheias permitirem acionar todas as 18 turbinas- 11.000 megawatts (MW) dos 11.233 MW de capacidade instalada no empreendimento de R$ 30 bilhões. Os outros 233 MW serão produzidos na casa de força de auxiliar de Pimental, a dezenas de quilômetros de distância - FSP, 14/12, Mercado 2, p.3. |
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A hidrelétrica de Belo Monte vai inaugurar uma nova tecnologia de transmissão de energia. Será a primeira da América Latina com capacidade para 800 kilovolts (kv), que causa menos desperdício e reduz custos de operação em até 12%. Belo Monte terá uma das mais longas linha de transmissão do país, de 2.140 quilômetros, cortando os Estados do Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais. O leilão da linha está marcado para fevereiro - FSP, 16/12, Mercado, p.B5. |
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"Tudo é feito, paradoxalmente, para que a área inundada e o impacto local sejam os menores possíveis. A democracia despertou o governo do transe demiúrgico de instalar no rio Xingu lagos e barragens em série. Mas também derrotou os ambientalistas radicais, para quem qualquer hidrelétrica amazônica é anátema. Em vez de ocupar à força e esburacar a esmo a Amazônia, o Brasil moderno trará de lá energia para suas grandes cidades. Belo Monte, em vários sentidos, é o oposto da Transamazônica. Prova que o país melhorou muito em 43 anos", artigo de Vinicius Mota - FSP, 16/12, Opinião, p.A4. |
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Energia
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Um consórcio formado pela Energias do Brasil, que pertence ao grupo português EDP, com participação de 67%, e por Furnas (33%) venceu sexta-feira o leilão da hidrelétrica São Manoel, no rio Teles Pires (PA), com um deságio de 22% em relação ao preço-teto para a venda da energia. A usina tem capacidade instalada de 700 MW, energia suficiente para atender 2,5 milhões de pessoas. O grupo venceu outros quatro consórcios ao apresentar o preço de R$ 83,49 por MWh, ante o valor inicial de R$ 107 por MWh. - FSP, 14/12, Mercado 2, p.4. |
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A eficiência energética será cada vez mais decisiva para a rentabilidade das indústrias, segundo um levantamento da EIU (Economist Intelligence Unit). O preço da energia será o principal motivador para se investir em eficácia nos próximos anos, segundo 57% dos executivos de empresas com fábricas entrevistados. Na alocação de recursos em energia mais produtiva, 35% das pessoas ouvidas citaram o desejo de melhorar a imagem da companhia e ligá-la à preocupação com o ambiente. O estudo concluiu que as indústrias têm focado em melhores práticas na gestão da energia, mas ainda não combinam esse compromisso com investimentos - FSP, 16/12, Mercado Aberto, p.B2. |
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Geral
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou ontem que até 19 de dezembro o sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR) estará implementado em todos os Estados. O CAR é uma ferramenta prevista pelo novo Código Florestal, de maio de 2012, para regularizar agricultores que desmataram ilegalmente. O sistema tem a finalidade de identificar se há passivo ambiental ou não nas propriedades rurais privadas do País (que hoje somam cerca de 5,2 milhões). De acordo com a ministra, a portaria deverá ser publicada logo após o fim da implementação do sistema. A expectativa é de que isso tivesse sido publicado já em junho - atraso criticado por ambientalistas - OESP, 14/12, Metrópole, p.A30. |
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Cerca de 40 indígenas e manifestantes ocuparam ontem de madrugada o terreno em que funcionou o Laboratório Nacional de Agropecuária, prédio desativado próximo do estádio do Maracanã, zona norte do Rio. Às 16h30, 20 policiais militares do Batalhão de Choque retiraram os manifestantes. Segundo a Polícia Militar, a saída foi pacífica, mas manifestantes falaram que houve truculência por parte dos policiais. Os manifestantes afirmam que o terreno, destinado a obras da Copa, pertence aos índios - OESP, 16/12, Metrópole, p.A13. |
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