Mar muito agitado levou petróleo em direção à terra e forçou a suspensão da coleta do óleo
Desde o início do vazamento de petróleo no Golfo do México pelo afundamento de uma plataforma, administrada pela companhia BP, as notícias ruins não param de chegar.
Aestimativa de óleo que escapa por dia e os estragos aumentam, e as tentativas de conter o vazamento se revelam ineficazes. A situação ficou ainda pior com a provável chegada do furacão Alex ao sul dos EUA.
Chuvas que inundaram estradas e ameaçavam provocar a evacuação de cidades litorâneas mexicanas foram o primeiro efeito da tempestade, que se transformou, ontem, em furacão.
A previsão dos especialistas é de que o fenômeno passe ao sul da mancha de petróleo no mar e atinja a região costeira do México, próximo ao Estado americano do Texas.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), o Alex chegaria à terra no fim da noite de ontem, possivelmente como um furacão de categoria dois.
Se a provável trajetória levou alívio para o setor energético, já que não passará sobre a região onde funcionava a plataforma Deepwater Horizon, um segundo efeito da tempestade já é percebido na costa americana: o mar agitado levou mais petróleo em direção à terra.
Fortes ondas e ventos forçaram a suspensão da coleta de petróleo e atrapalharam as atividades de limpeza e contenção nas costas da Louisiana, do Alabama e da Flórida.
O México foi a primeira (e provavelmente será a principal) vítima do Alex: intensas chuvas inundaram rapidamente as ruas da cidade fronteiriça de Matamoros. Um sinal de que a tempestade poderia provocar mais de 30 centímetros de precipitação na região de fronteira com os EUA, e talvez 50 centímetros em zonas isoladas.
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FONTE : Miami e DC, edição de 1/julho/2010.
Um comentário:
que a natureza tenha piedade de nós...
Parabens pelo seu blog!
visite as conchinhas
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Abraço.
Priscila Lima
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