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Direto do ISA
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Em entrevista ao ISA, o pesquisador e professor da USP Paulo Artaxo, um dos maiores especialistas em mudanças climáticas no Brasil, pede maior aproximação do governo em relação aos cientistas e fala sobre a importância da Amazônia no combate ao aquecimento global - Direto do ISA, 26/8. |
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Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) multaram o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) em R$ 250 mil por receber madeira irregular no Complexo da Hidrelétrica de Belo Monte, no município de Altamira, no Pará. A irregularidade foi constatada durante operação do órgão realizada de 13 a 21 de agosto no local - Direto do ISA, 25/8. |
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Água
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Os 1.400 índios da terra indígena Xikrin do Cateté, no Pará, não podem mais beber a água do rio que atravessa suas aldeias. A pesca e o banho se tornaram atividades de risco. Os peixes não servem para consumo, e doenças começam a surgir nas aldeias. O motivo, de acordo com laudo da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, é que a água do rio Cateté está contaminada por metais pesados: níquel, cobre, cromo e ferro. O material, segundo o Ministério Público Federal, é proveniente do campo de mineração da usina Onça Puma, da Vale, cuja operação foi suspensa na semana passada após decisão judicial - Site da FSP, 25/8. |
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O governo da Bahia montou uma força-tarefa com diversos órgãos do Estado para acelerar a análise da água consumida na região de Lagoa Real, onde foi identificado um poço contaminado com urânio. Segundo o governo, o abastecimento de água para a população está garantido. A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) alega que a contaminação na Lagoa Real não tem relação com a exploração de urânio feita pela estatal federal, por estar a cerca de 20 quilômetros da mina e fazer parte de outra bacia hidrográfica. A forte presença do urânio na água seria consequência do volume do minério encontrado na região. A INB sempre negou haver casos de contaminação na área -OESP, 26/8, Metrópole, p.A17. |
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Embora o risco de as torneiras ficarem secas nas casas dos 9,4 milhões de moradores da Região Metropolitana do Rio seja descartado pelas autoridades, a situação hídrica do estado se agravou com a falta de chuvas. O governo do Rio e a Agência Nacional de Águas (ANA) já acertaram uma nova redução no fluxo de água do Paraíba do Sul: a partir de quinta-feira, passam a chegar ao Rio Guandu - de onde a Cedae faz a captação - 75 metros cúbicos por segundo, algo jamais visto desde que os quatro principais reservatórios do sistema passaram o funcionar, há 37 anos. O fantasma do volume morto voltou a assombrar: o reservatório de Paraibuna, o principal do sistema, estava nesta terça-feira com apenas 1,8% de sua capacidade - O Globo, 26/8, Rio, p.13. |
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