O presidente da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), Murilo Flores, contestou, ontem (27/maio/2010), a metodologia da sexta edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica.
O estudo foi divulgado na quarta-feira e colocou Santa Catarina em terceiro lugar no ranking dos estados que mais destruíram a Mata Atlântica nos últimos dois anos.
Segundo Flores, o fato de a Fundação SOS Mata Atlântica usar apenas imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e não incluir pequenas áreas de remanescentes de florestas provoca uma distorção da realidade.
Ele contesta o estudo com base em informações do Programa de Proteção da Mata Atlântica (PPMA) feito pelo governo do Estado, e que detectou que 41% da área de Santa Catarina é coberta com vegetação nativa.
– O nosso estudo mostra uma fotografia real da situação. O pessoal do projeto usou imagens de satélite, mas também fotografias aéreas e visitas aos locais – disse Flores.
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FONTE : sucursal de Joinville do Diário Catarinense, 28/maio/2010.
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