PROTESTO DE MORADORES DE BOMBAS,SC

VERGONHA EM BOMBAS!!!!!!!! RUA BEIRA-MAR DEPREDADA PELA CONSTRUÇÃO DE OBRA FARAÔNICA PARA SALVA-VIDAS ENQUANTO O LOCAL DE MAIOR MOVIMENTO PERMANECE DESPROTEGIDO


Bombas SC, município de Bombinhas considerada um paraíso, enseada encantada,
prega um cartaz na entrada do morro em Porto Belo.

O paraíso se transformou em inferno para um grupo de proprietários em uma rua à beira-mar em Bombas.

Proprietários há mais de 20 anos em uma quadra do mar, assistem perplexos a
construção de uma torre salva-vidas de cimento detendo 6 metros de altura
á frente de suas residências.

Enquanto países desenvolvidos usam a guarita de madeira desmontável após a temporada, os bombeiros de Bombas exigiram torre de cimento com 6 metros de altura, segundo projeto desenvolvido pelo arquiteto da entidade.

O mais grave é a denuncia de que a rua em questão não se qualifica com essa necessidade não representando o ponto de maior movimento o qual estaria a cerca de 100 ou 150m no qual se concentraria o maior numero de banhistas, permanecendo desprotegido.

A CONSTITUIÇÃO GARANTE A INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA, À LIBERDADE, À IGUALDADE, À SEGURANÇA E A PROPRIEDADE.

Ora, se a vida é tão importante quanto a segurança, falando-se constitucionalmente, pergunta-se: POR QUE O ATO PÚBLICO, QUE TEM POR FINALIDADE PRECÍPUA O INTERESSE PÚLICO DE CONSTRUÇÃO DE UM POSTO SALVA-VIDAS, NÃO ESCOLHE O LOCAL ONDE MAIS NECESSÁRIO É A ALOCAÇÃO DA OBRA?

Acrescentaram sua preocupação com a segurança da rua fora da temporada, quando os salva-vidas não permanecem nas torres e estas se transformam em chamarizes de pessoas desocupadas, desde viciados em drogas até marginais, que neles se escondem para atividades ilícitas, favorecendo-se do “abrigo”gratuito” e desprovido de segurança pública.

Aliado a esses fatores é evidente a perda de privacidade uma vez que essa construção de 6 metros fica diretamente a frente de suas residências mantendo profissionais salva-vidas providos diariamente de binóculos.


Os proprietários pagam seus impostos e, portanto contribuem para o município, foram informados pelo Ministério Público que essa obra será construída com recursos dos contribuintes e, portanto ela será construída com seus recursos.
Esses mesmos proprietários em momento algum foram chamados para opinar, souberam por acaso e protocolaram na prefeitura as razões aqui expostas. Tal pedido resta até hoje sem resposta, ferindo, portanto o direito constitucional de certidão e petição dos cidadãos.

Em reportagem em jornal local Tatuíra o sargento declara: O conselho nacional do meio ambiente já autorizou a construção porque estamos falando de uma rua, área pública
Eu pergunto: Autorizou mesmo??? Veja foto da devastação da restinga.

Ainda na mesma matéria o editor escreve: O corpo de Bombeiros está preocupado com segurança pública. “Jamais vai pedir a opinião de alguém para fazer uma obra pública.”

Enquanto Santa Catarina sofre com as enchentes que assolaram o Estado momento de unir esforços na reconstrução que se impõe, a atitude de desprezo e truculência dos bombeiros de Bombas com os moradores dessa rua é no mínimo infeliz.
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TEXTO : SUSANA MARCHIORI, professora universitária moradora no local dos fatos e leitora assídua deste blog. Susana foi minha aluna e depois, durante muitos anos, colega de docência no prédio 19 do "campus" da UFSM, Santa Maria, RS.