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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

DOIS CIPÓS DA AMAZÔNIA TÊM POTENCIAL BIODEFENSIVO


Cientista revela que espécies vegetais, transformadas, serão usadas na agricultura familiar em Bragança, no Pará. Dois cipós amazônicos com alto potencial biocida são excelentes fontes de biodefensivos, anunciou na semana passada o professor da Universidade Federal do Pará, José Luiz do Nascimento, durante a Conferência do Subprograma de Ciência e Tecnologia Fase II/PPG7, em Belém. Pesquisadores, gestores públicos, bolsistas e representantes das comunidades envolvidas nas pesquisas debateram a realidade da região.
Segundo Nascimento, a sub-rede de pesquisa “Aproveitamento de plantas amazônicas como fontes de biodefensivos”, da qual é coordenador, trabalha no sentido de transformar o timbó e o cipó de alho em produto inseticida – ou biodefensivo.

De acordo com o pesquisador, esses cipós poderão colaborar para a agricultura familiar desenvolvida na comunidade Jararaca, localizada a 30 quilômetros de Bragança, nordeste do estado. “A intenção é produzir conhecimento científico com base no popular”, afirma Nascimento.

Dois anos de análises

A sub-rede abriga seis projetos, dentre eles, “Biodisponibilidade e avaliação química dos componentes voláteis do cipó de alho (Mansoa alliacea)”, de responsabilidade da botânica Maria das Graças Zoghbi, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Nascimento apresentou as conclusões de dois anos de análises na mesa redonda “Produtos madeireiros e não-madeireiros da Amazônia”. Moderados pelo especialista Milton Kanashiro, da Embrapa Amazônia Oriental, fizeram explanações João Olegário de Carvalho, da Embrapa Amazônia Oriental, e José Eduardo Lahoz Ribeiro, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, coordenadores das sub-redes “Manejo e conservação de recursos florestais madeireiros e não-madeireiros” e “Diversidade vegetal e de moléculas bioativas na Reserva Biológica do Uatumã, Amazônia Central”, respectivamente.

Contra superstições

Além de inseticida, o cipó de alho apresenta também propriedade medicinal. “Vários componentes químicos encontrados no óleo essencial dessa espécie de cipó d’alho apresentam atividades biológicas importantes para a saúde humana”, explica Graça Zoghbi. Multifuncional, esse cipó ainda é empregado pelos caboclos amazônicos para afugentar superstições como “mau olhado” e “quebranto”.

Nascimento disse que o inseticida elaborado por meio do cipó de alho plantado na própria comunidade já está em fase de finalização e deve ser entregue aos moradores de Jararaca ainda neste mês de dezembro. “Além da entrega, vamos ensiná-los também a manusear as plantas para o preparo do biocida, de maneira simples”, acrescenta.

(*) Com informações de Antonio Fausto, da Agência Museu Goeldi, de Belém.

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FONTE :(Envolverde/Agência Amazônia)

3 comentários:

Anônimo disse...

Boa noite
Me chamo Eder Jadson e sou de Sabará-Mg.
Gostaria de saber sobre um cipó da Amazonia chamado xexua ou chechua.
Algum companheiro poderia me falar algo sobre ele.
Email ederjadson@hotmail.com
Att:
Eder Jadson

Manoel Vieira Neto disse...

Prezado amigo, estou precisando muito de sua ajuda! Estou a procura do chamado Cipó Kanjin que pela informação que recebi, é da região da Amazonia e já procurei por toda parte e não encontrei. Minha esperança é você, por favor me informe onde comprar. Sou terapeuta e preciso muito de conseguir esta erva.
Conto com sua ajuda.
e-mail: tropicalsorveteria@hotmail.com
MUITO OBRIGADO!
Manoel Vieira Neto.

Anônimo disse...

Este nome Kanjin pode ser um nome fantasia. Pois, também pesquisei e não encontrei. Pode ser qualquer outro nome diferente do kanjin. Afinal, se o povo encontrar o tal pó de cipó não vai comprar o pó comercial vendido na internet. Porém, uma coisa eu digo: funciona mesmo. Usei e tive um desempenho muito acima do esperado.