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domingo, 21 de dezembro de 2008

PRAIA/PARQUE DA GALHETA - Florianópolis




O Parque Municipal da Praia da Galheta com área de 149,3 hectares, na costa leste da Ilha de Santa Catarina, foi criado pela Lei 3455/90 e regulamentado pelo Decreto 698/94.

O processo de sua criação começou na década de 80, com o movimento pela preservação ambiental, contrário à especulação imobiliária que destruía as maiores belezas naturais da Ilha de Santa Catarina.

A vegetação do Parque é constituída basicamente de gramíneas no topo dos morros, restos de mata atlântica nas encostas e arbustos na área próxima à praia.

A água cristalina e sem poluição, os morros e formações rochosas, as vertentes naturais de água, a vegetação formada por arbustos, orquídeas e bromélias, fazem da PRAIA da GALHETA um paraíso, onde o silêncio só é quebrado pelas ondas do mar.

Possui uma extensão de 950 metros, com larga faixa de areia branca e fina. O mar, geralmente calmo, é ideal para o banho e esportes náuticos. Contudo, em determinadas épocas, apresenta fortes repuxos e correntes.

É vergonhoso o descaso de alguns órgãos do poder público para com o Parque Municipal da Galheta, cujos problemas são de simples solução. Basta aplicar a lei federal de crimes ambientais nr. 9.605 e a de criação do Parque nr. 90/3455.

Você pode ajudar a preservar esse patrimônio natural.

Proteste contra o descaso, denuncie as irregularidades e os interesses escusos para ocupação do Parque, pressione os órgãos públicos por carta, telefone e outros meios. Denuncie os problemas na imprensa.

Respeitar a Lei do Parque que proíbe expressamente: edificação de qualquer espécie, camping, fogo, atividades comerciais, caça de animais nativos e destruição da vegetação, introdução de animais domésticos.

Você pode ajudar:

- Recuperando áreas degradadas através do plantio de árvores.
- Denunciando desmatamentos, queimadas e presença de animais domésticos (gado, cabras, cães, etc.).
- Denunciando pesca predatória como: redes de arrasto, caça submarina, uso de explosivos, etc..
- Zelando pela higiene e limpeza, recolhendo o lixo.
- Não fotografando ou filmar pessoas sem autorização.
- Respeitando os espaços e a privacidade dos outros.
- Denunciando agressões, tentativas de intimidação, constrangimentos ilegais, comportamentos inadequados, etc.

Todo o complexo compreendido entre a Ponta do Meio (Praia Mole) e Ponta do Caçador (costa norte da Galheta) guarda em seus blocos de rochas vestígios de povos que aqui se instalaram há mais de 4.500 anos.

São afiadores, amoladores e polidores de utensílios de pedra bem como inscrições rupestres cujo significado ainda não foi desvendado.

A AGAL quer salvar o que resta deste patrimônio arqueológico que, embora protegido pela Constituição, é usado em fundamento de barraco, depredado por escavações criminosas e carregado como souvenir. Somente numa das oficinas líticas da Ponta do Caçador, foram catalogados mais de 80 blocos rochosos trabalhados.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, estou procurando o contato da Agal. Consegue me ajudar? Se sim, meu e-mail é geizamartins.jor@gmail.com

Obrigada

Geiza