21 de maio de 2015
Tom Hardy invadiu os cinemas do mundo como o protagonista do filme “Mad Max: Estrada da fúria”, sequência do filme de George Miller, em maio. No longa – em que assume o protagonista eternizado por Mel Gibson -, ele fala pouco, mas encara cenas de ação de deixar muito super-herói no chinelo. O ator britânico, que ganhou fama mundial em “A origem”, é conhecido pelos papéis mais agressivos como o vilão Bane, de “Batma – O cavaleiro das trevas ressurge”, e o boxeador Tommy Conlon, de “Guerreiro”.
Mas o que pouca gente sabe é que ele tem um lado bem mais fofo e um passado de luta contra as drogas. Em entrevista à revista “Essentials”, ele falou abertamente sobre o vício em drogas, que o levou para uma clínica de reabilitação em 2003.
“Tenho sorte de estar de vivo. Me disseram claramente: ‘Tom, se você for por esse caminho, você não voltará mais’. E esta mensagem ficou comigo pelo resto dos meus dias”, disse ele, que está sóbrio desde então, mas admitiu que seu problema era sério. “Teria vendido minha mãe por crack”, declarou à publicação.
Sobre a fama de “durão”, ele se diz bem diferente do que é visto nas telas: “Não sou um lutador. Sou apenas um garotinho burguês de Londres. As pessoas só começaram a me notar quando comecei a ganhar peso, chutar pessoas e ser agressivo”. O ator ainda criticou a indústria do cinema por perpetuar a fama: “O problema de Hollywood é que eles querem que você seja algo e aí eles acham que você é aquilo que eles querem”.
Mostrando que tem mesmo um lado fofo, ele posou para uma campanha de adoção de cachorros realizada pelo grupo Peta (sigla que em português significa: Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), organização que luta pelos direitos dos animais. As fotos do ator foram feitas ao lado de Woodstock, seu cachorro, que ele resgatou das ruas após encontrar o animal enquanto filmava o longa “Os infratores” em 2011.
Hardy, aliás, costuma pegar cães que encontra nas ruas e levá-los para casa. Ele é dono de dois cachorros resgatados e atualmente ajuda outros a encontrarem um lar.
“Eu amo cães e eu me vejo como um cão de muitas maneiras – esse é o jeito que eu sou. Eu lato muito e posso morder, mas eu realmente não o faço. Eu tenho uma afinidade com cachorros. Sou muito, muito leal, mas, você sabe… eu vou mijar no tapete (risos). Eu vou mastigar seu tênis! E às vezes eu olho como se eu fosse morder, mas, na verdade, se você me conhece, eu não sou assim. Mas vou dizer, de forma inequívoca, os cães são as criaturas mais surpreendentemente fiéis, que vão sentar e olhar a parede com você durante todo o dia se é isso que você está fazendo, e isso é legal, desde que eles se sintam parte da equipe e que são úteis. E eu me sinto dessa forma também”, disse ele ao site “Vulture”.
Fonte: EGO
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