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Mudanças Climáticas
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Se dependermos das metas de redução de emissões apresentadas até agora, o objetivo de impedir que a elevação da temperatura média global ultrapasse os 2°C não será alcançado. Do Observatório do Clima - Direto do ISA, 13/5. |
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Mata Atlântica
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O Rio de Janeiro é mais verde do que se imaginava. Um novo mapeamento da SOS Mata Atlântica mostrou, com precisão inédita, a situação do bioma no estado. Os ambientalistas concluíram que ele conta com 30,7% - ou 1,3 milhão de hectares - de remanescentes florestais, um índice 50% maior do que o constatado em levantamentos anteriores. Até agora, o monitoramento do bioma só detectava áreas preservadas maiores que três hectares. Com as imagens geradas por um sensor a bordo do satélite Landsat 8, o fragmento mínimo possível de identificação foi reduzido para apenas um hectare. Esta é a primeira vez que o método é realizado. Os cientistas esperam, em breve, levá-lo para os outros 16 estados com a presença do bioma - O Globo, 14/5, Sociedade, p.25. |
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Agricultura
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"Cultivar e preservar". Esse terá de ser o modelo da agricultura nos próximos anos, o que exigirá uma mudança profunda nos modelos de produção. A afirmação é do brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, que deixa claro que, hoje, o campo "não é sustentável". Candidato à reeleição em meados do ano, Graziano promoveu uma reforma interna na organização e recolocou a erradicação da fome como sua prioridade. Mas insiste, em entrevista, que o desafio ambiental será uma exigência - OESP, 14/5, Economia, p.B9. |
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Energia
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Copel não consegue adiar cronograma de Colíder
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) sofreu uma derrota na Aneel para conseguir o adiamento do cronograma da Hidrelétrica de Colíder, que a estatal vai construir em Mato Grosso. A Copel pediu que a Aneel prorrogue o prazo da usina em até 644 dias. Pelo contrato, Colíder tinha de começar a gerar energia em 15 de janeiro de 2015. Com a alteração, pediu que o início seja em 4 de outubro de 2016. Em parecer concluído duas semanas atrás, a Aneel reconheceu apenas o pedido de 95 dias de adiamento, além de outros dois meses para enchimento do reservatório. O prazo máximo reconhecido para ligar as turbinas, portanto, seria até o próximo dia 30 de maio -OESP, 14/5, Economia, p.B7. |
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"Tem-se erguido um expressivo parque termoelétrico no Brasil, como estratégia de evitar a adoção de um racionamento de energia. O peso das termoelétricas na base do sistema era da ordem de 10%, e geravam o tempo inteiro. Posteriormente, esse porcentual de usinas subiu para 40%, com o plano de gerarem no máximo a metade de sua capacidade. Só que as termoelétricas estão todas gerando a plena capacidade desde outubro de 2012. O acionamento integral de térmicas tem um custo muito alto para a sociedade. Fala-se em algo ao redor de R$ 25 bilhões por ano, não havendo ainda como prever quando, no difícil quadro atual dos reservatórios, elas poderão reduzir novamente sua produção", artigo de Raul Velloso - OESP, 14/5, Economia, o.B2. |
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Água
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O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, voltou ontem a descartar a necessidade de implementar neste ano o rodízio no abastecimento de água na Grande São Paulo. A empresa admite que, se o racionamento drástico tiver de ser adotado, será inviável manter o fornecimento ininterrupto para escolas, clínicas, ambulatórios, centros de acolhida e albergues, mesmo com caminhão-pipa - OESP, 14/5, Metrópole, p.A15; FSP, 14/5, Cotidiano, p.B3. |
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Análises da qualidade da água de rios, córregos e lagos cariocas revelam uma piora, segundo pesquisa divulgada pela Fundação SOS Mata Atlântica. As amostras foram coletadas em março de 2014 e fevereiro de 2015. Dos 15 pontos em que a coleta foi realizada este ano, somente cinco (33,3%) apresentaram qualidade regular e os outros dez (66,7%) registraram qualidade ruim. Em 2014, nove pontos tinham qualidade regular (60%) e seis, ruim (40%). Nenhum dos lugares analisados apresentou qualidade boa ou ótima - O Globo, 14/5, Rio, p.9. |
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"A situação do saneamento básico no Brasil chega a ser trágica. Menos de metade da população tem acesso ao serviço de esgotamento sanitário e só 40% do esgoto coletado é tratado. Na Região Norte do País, só 1 em cada 7 domicílios é ligado à rede. O abastecimento de água, a outra ponta do saneamento, vê-se ameaçado por fatores climáticos, o que exige elevar fortemente os investimentos. Ademais, as perdas de água representam 37% do volume produzido; em dez Estados, essa proporção é superior a 50%! A reversão do quadro requer ações concretas do Estado para estimular o investimento e acelerar o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto", artigo de José Serra - OESP, 14/5, Espaço Aberto, p.A2. |
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