15 de maio de 2015
Por Dudu Zen (da Redação da ANDA)
Recentemente, a ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) do Reino Unido recebeu a ótima notícia que outro mini zoológico — desta vez, na Universidade de East London — foi fechado em virtude de questões éticas depois que a instituição escreveu para os organizadores. Veja abaixo um resumo do que exatamente há de errado com esses locais:
1. São extremamente estressantes para os animais
Animais — especialmente presas acanhadas como coelhos e chinchilas — geralmente não gostam de serem tocadas o tempo todo. Em mini zoológicos, eles não têm escolha. E pelo fato de esses eventos serem normalmente em espaços públicos, multidões e barulho só aumentam o desconforto para o animal.
2. Os animais normalmente vêm de criadouros assim
Uma investigação recente revelou as condições assustadoras das instalações de criadouros europeus para “produção em massa” de animais visando maximizar lucros. E o enorme número de animais conseguido nesses criadouros levou a uma crise de privação de habitação aos animais.
3. Os efeitos nefastos da vida na estrada
Animais em mini zoológicos passam a maior parte do tempo sendo transportados de um espaço para o outro, geralmente em gaiolas pequenas que mal suprem suas necessidades básicas. Isso causa sofrimento e frustração o que, com o tempo, pode levar a comportamentos anormais, neuróticos e até autodestrutivos.
4. Mini zoológicos só querem os animais “mais fofos”
Isso significa que quando os animais envelhecem ou se tornam mais difíceis de serem manejados, são descartados — ou seja, abandonados ou mortos para dar espaço para multidões de bebês.
5. Também há riscos para a saúde dos humanos
Especialistas indicam que os mini zoológicos são focos de sérias doenças, e estão ligados a surtos como E coli, particularmente com riscos para idosos e crianças pequenas — o que dificilmente corresponde ao “entretenimento amigável para a família”.
6. Animais não são objetos para serem expostos
São indivíduos sencientes, que merecem mais do que serem tratados como aparatos para entretenimento humano.
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