|
Desmatamento
|
|
|
No papel, tudo
parece em ordem: sob o número 457, o ipê foi retirado de uma área de
exploração florestal autorizada em Rurópolis (PA), levado a uma
madeireira, depois a uma fábrica de decks (pisos) e de lá exportado para
Nova Orleans (EUA). O problema é que o toco de árvore onde está a placa
de metal com a numeração 457 seria de uma jarana, espécie de valor bem
menor. Relatório do Greenpeace divulgado nesta terça-feira (20) mostra
que a identificação botânica errada é uma das táticas usadas por
quadrilhas para legalizar cortes ilegais de ipê, atualmente a árvore mais
valiosa da Amazônia -
FSP, 21/3, Ciência, p.B6.
|
|
|
Há uma íntima
relação entre menos vegetação natural e comprometimento de fontes d’água.
Fatores como a frequência de chuvas e a diminuição do volume de água em
lençóis freáticos podem ser potencializados pelo desmatamento - Nexo, 17/3.
|
|
|
|
|
|
Povos Indígenas
|
|
|
No ano passado,
Piripkura venceu o prêmio de melhor documentário no Festival do Rio.
Desde então, tem circulado pelo mundo. Foi premiado no importante
festival de documentários de Amsterdã e, nas próximas semanas, a equipe
(Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge) volta à Holanda, para o
Festival da Anistia Internacional em Haia. Movies that Matters, Filmes
Que Fazem a Diferença. A Anistia vai homenagear pessoas que estão fazendo
a diferença no mundo, por sua luta por direitos humanos e civis. Jair
Candor, da Funai, está entre os oito homenageados deste ano - OESP, 21/3. Caderno 2, p.C8
|
|
|
"Os rios são
as artérias do planeta; precisam correr livres para que ele se mantenha
saudável. Sendo assim, podemos dizer que o Planalto dos Parecis, no Mato
Grosso, é o nosso coração. Dali, na divisa entre o Cerrado e a Amazônia,
é bombeada a água que abastece as principais bacias hidrográficas do
país. E, neste exato momento, trava-se na região uma batalha que pode
definir nosso futuro: de um lado o governo e interesses privados; do
outro, os povos indígenas e outras comunidades tradicionais", artigo
de Maria Paula Fernandes e Rinaldo Arruda - O Globo, 21/3, Opinião, p.17.
|
|
|
|
|
|
Áreas Úmidas
|
|
|
Três novas áreas
úmidas brasileiras foram reconhecidas nesta terça-feira (20/03) como
sítios Ramsar, título conferido pela Convenção de Ramsar, que promove a
proteção e a sustentabilidade de habitats aquáticos em todo o mundo. Com
isso, o Brasil passou a ser o primeiro colocado do mundo, com a maior
extensão de áreas tituladas pela Convenção. Esses três novos sítios
anunciados incluem o mosaico de UCs federais, estaduais e municipais do
Rio Negro, no Amazonas, em uma área de 12 milhões de hectares. O país
obteve, também, o reconhecimento dos Manguezais da Foz do Amazonas, em
3,8 milhões de hectares entre o Amapá e o Maranhão, e do Parque Nacional
Marinho de Fernando de Noronha. - MMA,20/3.
|
|
|
|
|
|
Água
|
|
|
Nesta terça
(20/3), o governador de SP aproveitou visita ao Fórum Mundial da Água,
realizado em Brasília, para exaltar ações de seu governo contra a crise
hídrica e defender o fim de impostos federais sobre o saneamento. No auge
da seca, a gestão Alckmin foi alvo de fortes críticas. Agência Nacional
de Águas e Tribunal de Contas do Estado apontaram a falta de planejamento
mesmo diante dos indícios de que uma forte seca atingiria São Paulo.
Esses alertas, dizem, poderiam ter suscitado ações mais eficientes. São
Paulo não entrou em um sistema drástico de rodízio somente porque uma
sequência inesperada de chuva atingiu a Grande SP em fevereiro de 2015.
Na ocasião, obras emergenciais ainda estavam no meio do caminho - FSP, 21/3, Cotidiano, p.B1.
|
|
|
A seca histórica
que há seis anos não dá trégua à Região Nordeste levou o governo do Ceará
a adotar uma medida extrema para garantir o abastecimento humano de água.
O governo cearense decidiu instalar, no litoral de Fortaleza, uma unidade
de dessalinização da água do mar, para complementar o atendimento à
população. O plano é que, até 2020, parte dos habitantes da cidade passe
a matar a sede bebendo água do mar - OESP, 21/3, Metrópole, p.A14.
|
|
|
As equipes de
comunicação de Nestlé e Coca-Cola mapeiam constantemente as mídias
sociais e respondem ao que tratam como boatos, mas que arranham a imagem
que as empresas perseguem de companhias socialmente e ambientalmente
responsáveis. Em janeiro, quando o presidente Michel Temer se encontrou
no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, com o CEO da Nestlé, Paul
Bulcke, a notícia de que se tratava de um encontro para negociar a
privatização do aquífero Guarani ganhou mais fermento. Ali, a boataria
sobre a "privatização" do aquífero voltou a crescer. Mas a
Constituição garante que águas subterrâneas são bens do Estado. Nota da
Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (Abas) diz que a notícia da
privatização é falsa -
Valor Econômico, 21/3, Especial, p.A12.
|
|
|
|
|
|
Oceanos
|
|
|
Um estudo que
revisou a literatura mundial sobre poluição marinha estimou que pelo
menos 25 milhões de toneladas de resíduos são despejadas por ano nos
oceanos. E a maior parte disso - 80% - tem origem nas cidades, em razão
de uma má gestão dos resíduos sólidos. O caminho é conhecido: sem
descarte adequado, resíduos vão parar em lixões, muitos deles à beira de
corpos d’água, que seguem pelo seu caminho natural até o mar. O trabalho
da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa), levou em conta
estimativas sobre quanto resíduo não é coletado no mundo - algo entre 500
milhões e 900 milhões de toneladas - e cruzou esse dado com o mapeamento
de pontos de descarte irregular em cidades perto do mar ou de corpos
hídricos -
OESP, 21/3, Metrópole, p.A14.
|
|
|
|
|
|
Mineração
|
|
|
Em comunicado, o
grupo norueguês Norsk Hydro reconheceu, nesta segunda-feira (19), que sua
fábrica brasileira de alumínio Hydro Alunorte, a maior do mundo, verteu
água de chuva não tratada no rio Pará. A empresa, porém, reafirmou que as
inundações que afetaram as comunidades de Barcarena, município industrial
próximo à cidade de Belém, foram resultantes das extremas chuvas que
ocorreram em meados de fevereiro. Foram dois episódios diferentes,
ressaltou a Norsk Hydro
- FSP, 21/3, Ciência, p.B6.
|
|
|
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário