29 de outubro de 2015
(da Redação da ANDA)
Uma mulher de 63 anos de idade é a principal suspeita do envenenamento de pelo menos 11 cãesem um parque da Cidade do México.
A mulher foi identificada, mas ainda não foi presa. Ela admitiu o crime para outra pessoa, afirmou o promotor Oscar Montes de Oca à AFP na segunda-feira (26).
Segundo o promotor, a testemunha estava passeando com um cão quando a mulher de 63 anos de idade iniciou uma conversa e “falou sobre sua aversão aos cães, disse que sabia sobre um veneno, pois era química, e alegou que matou os cães”.
A suspeita vive em um bairro perto do distrito de Condesa, onde o Parque México, a cena dos crimes, está localizado. Entretanto, ela ainda não foi detida, pois não foi pega em flagrante.
De acordo com Oca, os investigadores estão analisando as 278 gravações de câmeras de vigilância das ruas para encontrar mais provas do caso.
O caso tem indignado ativistas de direitos animais. Alguns tutores de cães organizaram um protesto no parque no domingo (25).
“Eu realmente espero que eles estejam fazendo algo sobre isso. Eu tenho minhas dúvidas sobre como eles levaram a cabo esta investigação”, afirmou Caroline Owen, uma britânica cuja cadela Daisy está entre as vítimas, à AFP.
Enquanto os promotores dizem ter recebido queixas sobre 11 mortes, para a Frente Cidadã de Direitos Animais 18 cães foram mortos.
Segundo o promotor, autópsias descobriram que os cães foram envenenados com fluoreto de zinco, que é normalmente usado em veneno de rato.
Um veterinário afirmou à AFP no início deste mês que os animais experimentaram os mesmos sintomas: 20 minutos depois de um passeio no parque ou ruas próximas, eles começaram a vomitar, sofreram convulsões e pararam de respirar.
A pena por matar um animal é de dois a quatro anos de prisão na Cidade do México.
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