2 de outubro de 2015
(da Redação da ANDA)
A empresa norte-americana de notícias Buzzfeed criou um vídeo em que pessoas que adoram comer bacon encontram um leitão pela primeira vez em suas vidas. As informações são da Care2.
A princípio, as pessoas que aparecem no vídeo pensam que foram chamadas para degustar um prato preparado com bacon. Cada uma delas fala sobre o seu prazer em comer bacon. “Todos amam bacon. É como perguntar às pessoas se elas gostam, por exemplo, de oxigênio”, diz um dos participantes. “Claro que sim, elas têm que gostar”, argumenta ele. Outra, na sequência, diz: “Quando me perguntam por que gosto de bacon, é como se me questionassem por que eu gosto de chocolate. Porque é delicioso”. Outro, ainda, diz que poderia viver sem comer bacon, “mas seria muito chato”.
Em seguida, essas pessoas recebem leitões em seus braços, ao invés de bacon para comer, para que façam a conexão, e o vídeo mostra as suas reações de espanto, ternura e emoção.
Encontrar razões para não comer carne de porco é fácil. Além dos danos que o seu consumo comprovadamente traz à saúde, a oferta da carne dos suínos é resultado da dor e do sofrimento enfrentado por esses animais, que são até mais inteligentes que os cães, e tanto quanto uma criança de três anos de idade.
Muitos interessados nas questões dos direitos animais já estão cientes desses fatos. Tem sido cada vez mais comum a divulgação de investigações secretas que trazem à tona a horrível crueldade impingida aos porcos pelas mãos dos produtores de carne suína, o que eleva as preocupações sobre o abuso sistêmico aos animais.
Imagens conseguidas por um investigador secreto da Last Chance for Animals (LCA) revelaram milhares de porcas confinadas em celas de gestação, tão pequenas que elas mal podiam se virar para o outro lado, e onde elas permaneciam durante suas vidas inteiras – que, por sua vez, também são breves, até serem mortas igualmente para consumo humano. Essa realidade, no entanto, não é pontual desta investigação, e sim apenas uma das práticas rotineiras e comuns na pecuária do mundo todo.
“Funcionários foram vistos sufocando a gás leitões aterrorizados, ou forçando violentamente os que estavam doentes demais ou feridos a caminhar – chutando-os, espancando-os, apunhalando-os e arrastando-os, assim como deixando porcos doentes de graves moléstias a sofrer durante semanas e morrer lentamente sem cuidados ou intervenções, entre outros sérios abusos”, diz a investigação, mencionando também algo corriqueiro na indústria.
Segundo o PETA, somente nos Estados Unidos, 110 milhões de porcos são mortos para consumo humano a cada ano.
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