28 de outubro de 2015
Animais indefesos são frequentemente vítimas da crueldade humana. Algumas situações são chocantes e causam indignação. Muitos casos são registrados em toda parte.
Um deles é o do cachorro Guerreiro, resgatado pelas irmãs Amanda e Isabela Bidóia. Ele vagava pelas ruas de Douradina e foi encontrado em estado deplorável. Após passar pelo veterinário, ganhou mais do que alimento: o amor das novas tutoras e de suas famílias.
Mas não foi suficiente. Guerreiro morreu na madrugada deste domingo (25). Era perto da meia noite e Amanda estava com ele. “Minha irmã brincou, fez carinho e ele morreu quietinho”, contou Isabela.
Uma família de gatinhos órfãos teve mais sorte. Glaucia Caroline encontrou cinco filhotes abandonados nas proximidades da subestação da Copel, em Umuarama. Eles estavam em uma caixa de papelão.
“Se não morressem pelo calor, isso aconteceria pela falta de alimento. Lamentável”, protestou. Ela está cuidando dos filhotes e os colocou para adoção.
De acordo com Patrik Maia, voluntário da Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (Saau), em média 40 animais são resgatados todo mês.
Na região a situação é mais crítica, pois não existem entidades de proteção aos animais. Frequentemente os voluntários da SAAU são requisitados em situações como a das irmãs Isabela e Amanda.
Patrick reitera que maltratar animais é crime (Lei 9.605/98, Art. 32). A pena pode chegar a um ano de prisão, além de multa. A SAAU e outros setores da comunidade têm denunciado os casos de violência à polícia. Infelizmente, são raros os casos em que os autores de maus-tratos são identificados e punidos.
Outro bom exemplo
O empresário Frederico Castelo Branco encontrou dois cachorros abandonados vagando pelas ruas de Xambrê. Comovido, comprou duas marmitas e os alimentou. Os animais estavam muito magros. “Infelizmente não poderia fazer mais nada, pois estava de passagem”, disse.
Avanço
É cada vez maior a pressão da sociedade por penas mais duras para os que maltratam animais. Recentemente, a juíza Patricia Alvares Cruz condenou Dalva Lina da Silva há mais de 12 anos de prisão pelos crimes de maus-tratos e assassinatos de animais. Dalva comprovadamente matou 37 animais. A condenação pode ser considerada um marco.
Fonte: O Bem Dito
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