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Direto do ISA
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Os principais nomes e instituições envolvidos no tema participarão do evento. Credenciamento será feito no local do seminário, que é aberto ao público e gratuito - Direto do ISA, 26/10. |
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Rascunho final do novo tratado do clima tem 55 páginas e mais de 1.800 pares de colchetes; negociadores apontam avanços, mas há pouca clareza sobre temas fundamentais, como financiamento. Do Observatório do Clima - Blog do ISA, 24/10. |
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Representantes indígenas e organizações da sociedade civil alertam sobre a importância de um acordo climático que garanta a sobrevivência dos povos indígenas e tradicionais - Direto do ISA, 23/10. |
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Povos Indígenas
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A presidente Dilma Rousseff foi vaiada sexta-feira, 23, durante a abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas em Palmas, no Tocantins. Dilma tem uma relação de pouca proximidade com a causa indígena. Se for levado em conta os dados referentes ao primeiro mandato da petista, ela foi a presidente que menos delimitou terras indígenas desde 1985. Durante a cerimônia de abertura, Dilma ouviu cobranças de lideranças indígenas. Eles pediram a ela que não permitisse a aprovação da PEC 215, que transfere da União para o Legislativo a prerrogativa da demarcar territórios indígenas. Também denunciaram o que chamaram de extermínio da etnia guarani-kaiowá - OESP, 24/10, Política, p.A10; FSP, 24/10, Poder, p.A5. |
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Ao contrário de terem de mirar em círculos, os arqueiros indígenas precisavam acertar no desenho de um peixe. A competição de arco e flecha abriu domingo (25) as disputas dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas (TO), evento esportivo que reúne índios brasileiros e de outros 23 países. No cabo de força, o grito unânime da plateia foi para as mulheres guarani kaiowá do Mato Grosso do Sul, que venceram um time misto feminino de Nicarágua e Colômbia - FSP, 26/10, Esporte, p.B4. |
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Mudanças Climáticas
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Faltando seis semanas para o início da Conferência do Clima da ONU, negociadores dos países encerraram sexta-feira a última rodada de negociações em Bonn (Alemanha) com avanços sobre o texto que terá de ser finalizado em Paris. Diplomatas dos 195 países membros da Convenção do Clima chegaram à reunião com diversas críticas sobre o rascunho que tinha sido anteriormente proposto. Eles saem agora com uma nova versão, de 55 páginas, que contempla mais aspectos, mas, até por conta disso, deixa mais coisas em aberto para serem definidas em pouco tempo. Para ambientalistas, o novo texto traz avanços em relação às versões anteriores e abre um caminho para que saia de Paris um acordo melhor - OESP, 24/10, Metrópole, p.A20. |
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As temperaturas globais em 2015 estão bastante acima das registradas no ano passado, que foi o mais quente já registrado. Ou seja, pelo andar da carruagem, teremos um novo recorde de temperatura anual. Os dados da gência americana Noaa mostram que, exceto se algo absolutamente inesperado ocorrer, ninguém vai tirar a "taça" das mãos de 2015. Dos dez meses mais quentes da história, seis aconteceram em 2015: setembro (1º lugar), fevereiro (3º), março (4º), agosto (5º), junho (6º) e maio (9º lugar). Todos os outros quatro aconteceram de 1998 para cá: janeiro de 2007 (2º), fevereiro de 1998 (7º), março de 2010 (8º) e dezembro de 2014 (10º) - FSP, 26/10, Ciência, p.B9. |
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"Os efeitos negativos do aquecimento global para os países ricos vão muito além da queda da produtividade associada a temperaturas mais elevadas. As mudanças climáticas não só tornarão o planeta mais quente, como farão subir o nível do mar e intensificar perturbações atmosféricas, como furacões. Muitas das grandes cidades do planeta estão no litoral. Mas, mesmo que os países ricos consigam se proteger dos piores efeitos do aquecimento global, não estarão livres de suas repercussões. O comércio com lugares mais vulneráveis entrará em declínio; os refugiados proliferarão. Pretende-se que da conferência sobre mudanças climáticas saiam várias medidas para evitar esses desdobramentos", The Economist - OESP, 24/10, Economia, p.B16. |
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Energia
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O consórcio Matrinchã Transmissora de Energia, formado pela chinesa State Grid e a paranaense Copel, concluiu na última semana os testes de operação de mais um trecho da linha de transmissão que fará o escoamento da energia da hidrelétrica de Teles Pires para o Sistema Interligado Nacional. Com mais de 1 mil quilômetros de extensão, o sistema de transmissão recebeu investimentos de mais de R$ 1 bilhão. O projeto estava previsto para ser concluído no início do ano, mas a obra foi afetada por atrasos no licenciamento ambiental e em liberações de interferências com sítios arqueológicos. A hidrelétrica ficou pronta no início do ano mas não pode fornecer energia ao sistema, devido a ausência da linha - Valor Economico, 26/10, Empresas, p.B2. |
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Romper o isolamento
"O impasse envolvendo a construção da linha de transmissão que finalmente conectará o Estado de Roraima ao resto do País parece estar chegando aos seus últimos capítulos. Projetou-se uma linha de transmissão interligando Manaus e Boa Vista. O chamado Linhão de Boa Vista margearia, na maior parte do seu traçado, a BR-174. Mas a linha que deveria estar pronta em janeiro de 2015 ainda não foi iniciada porque a licença prévia ambiental não foi concedida. E o principal obstáculo é que, como 123 km dos 725 km da linha de transmissão atravessam a Terra Indígena Waimiri Atroari, a Funai precisa emitir parecer técnico aprovando o Estudo de Componente Indígena do empreendimento", artigo de Claudio Sales e Eduardo Monteiro - OESP, 24/10, Economia, p.B2. |
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Água
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A ANA (Agência Nacional de Águas) autorizou o governo de São Paulo a manter a "torneira" do sistema Cantareira aberta em novembro. Uma determinação de órgãos reguladores previa para o próximo mês a redução da retirada de água do manancial dos atuais 13,5 mil litros de água por segundo para apenas 10 mil litros/segundo. Após as chuvas de setembro, acima da média histórica para o mês, a Sabesp (estatal de água) recorreu para que o volume retirado fosse mantido em novembro, o que agora foi aceito pela ANA - FSP, 24/10, Cotidiano, p.B1; OESP, 24/10, Metrópole, p.A21. |
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"Com meses de atraso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou no final de setembro sua mais importante obra para remediar a crise de abastecimento de água na Grande São Paulo. Meros oito dias depois, a interligação da represa Billings com o sistema Alto Tietê já se encontrava paralisada. A tal ponto de penúria chegou a gestão de recursos hídricos no Sudeste. O poder público tende a insistir nas obras para transportar o líquido daqui para lá e de lá para cá, mas a solução duradoura só virá quando se der mais prioridade à conservação do recurso" editorial - FSP, 25/10, Opinião, p.A2. |
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Antes que a fonte seque
"Vítima do desmatamento de antigas fazendas cafeeiras, o Rio Paraíba do Sul e seus afluentes passam por estresse hídrico. Desordenadamente, cidades se estabeleceram em suas margens sem o devido saneamento. Os reservatórios agonizam. A poluição contamina as águas e a supressão contínua de vegetação afeta o ciclo hidrológico, o que se agrava com as mudanças climáticas. Se, por um lado, somos vítimas diretas do descaso de nossos antepassados, por outro, temos a responsabilidade e o dever de lutar pela reversão deste quadro, de modo a assegurar melhor qualidade de vida às futuras gerações", artigo de Felipe Santa Cruz e Flávio Ahmed - O Globo, 24/10, Opinião, p.19. |
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Geral
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Cerca de 35% dos valores envolvidos nas manobras cometidas pelo governo federal que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais estão relacionados a financiamentos subsidiados para empresas e produtores rurais de médio e grande porte. Os dados, enviados à Folha pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, contrariam a versão apresentada pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma segundo a qual as pedaladas foram destinadas a pagar programas sociais como o Bolsa Família. De acordo com os cálculos do TCU (Tribunal de Contas da União), que reprovou as contas federais de 2014, o expediente retirou indevidamente R$ 40 bilhões da apuração da dívida pública - FSP, 26/10, Poder, p.A4. |
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A atividade agropecuária exige cada vez mais uma busca por eficiência. Isso porque há um crescente custo de oportunidade da terra, limites na expansão da área de produção devido à legislação ambiental e exigências de um consumidor mais atento a boas práticas socioambientais. Adolfo Fontes e Renato Rasmussen, do Rabobank, fizeram um estudo sobre a necessidade e a viabilidade da integração lavoura-pecuária. A adoção do sistema possibilita recuperação das pastagens, adoção de práticas ambientais sustentáveis, redução de riscos e diversificação da renda do produtor. A comparação de margens operacionais entre os diversos sistemas de produção aponta uma larga vantagem para o de integração - FSP, 24/10, Mercado, p.A27. |
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