| |
Energia
| |
| |
O governo adiou para o primeiro trimestre de 2014 o leilão da linha de transmissão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, que deveria ser realizado no final de 2013. Segundo o ONS, isso não compromete o escoamento da energia que começa a ser produzida em 2016. A principal linha do sistema terá 2.140 quilômetros, ligando a hidrelétrica a uma subestação em Minas Gerais, e investimentos de R$ 4 bilhões. Terá capacidade para escoar 4 mil megawatts em 800 quilovolts - nível de tensão inédito para o sistema brasileiro - FSP, 8/10, Mercado, p.B4; Valor Econômico, 8/10, Brasil, p.A4. |
| |
O consórcio Norte Energia, responsável pela construção e operação da hidrelétrica de Belo Monte, foi multado pelo Ibama em R$ 5,8 milhões por não cumprir compensações assumidas no licenciamento ambiental da usina. O montante refere-se a três multas impostas ao consórcio. A Norte Energia tentou nas últimas semanas justificar os problemas que tem enfrentado na execução das compensações, mas não conseguiu afastar as evidências apontadas por analistas ambientais - Valor Econômico, 7/10, Empresas, p.B2. |
| |
Usinas térmicas a carvão e a urânio (nuclear) ganharão importância na matriz elétrica brasileira entre 2025 e 2030, afirmou o Ministério de Minas e Energia. No planejamento de longo prazo para um horizonte até 2050, o governo deve incluir mais nucleares, além das quatro já previstas até 2030 - FSP, 8/10, Mercado, p.B4. |
| |
O Ministério de Minas e Energia estuda abrir o mercado de geração de energia nuclear à iniciativa privada, para atender à demanda futura por eletricidade. "Não entendemos que o programa nuclear seria um programa puramente estatal", afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério, Altino Ventura Filho. Porém, tudo indica que o governo federal não permitirá envolvimento da iniciativa privada no beneficiamento do urânio, combustível das térmicas nucleares. O Brasil detém a sexta maior reserva mundial de urânio, sendo que 80% do território nacional ainda não foi prospectado - OESP, 8/10, Economia, p.B3; Valor Econômico, 8/10, Brasil, p.A4. |
| |
BNDES financia parques eólicos no RS
O BNDES aprovou financiamento de R$ 603,9 milhões para a construção de dez parques eólicos da Eletrosul no Rio Grande do Sul. As usinas formam o Complexo Eólico Geribatu, terão potência instalada de 258 MW - suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 500 mil habitantes, segundo o BNDES - OESP, 8/10, Economia, p.B2. |
| |
Há 40 anos, o Brasil era movido a lenha e a diesel. Retrato de um país que ainda tinha 44% da população no campo. A energia que vinha da madeira representava 38,8% da matriz energética nacional e a derivada do petróleo respondia por 45,6% em 1973, ano do choque do petróleo. Hoje, o petróleo responde por 39%. Em 2030, com o país plenamente urbanizado, as projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam para uma drástica queda da fatia da lenha (5,5%). Mas o Brasil ainda será dependente do petróleo, que manterá sua liderança (28%), embora não vá reinar absoluto. Terá de dividir espaço com outras fontes, que vêm avançando na matriz - O Globo, 8/10, Econommia, p.26. |
| |
A multinacional americana New Generation Power (NGP), com sede em Chicago, e o grupo Léros, de São Paulo, projetam construir uma megausina solar fotovoltaica na cidade de Taubaté, em São Paulo. O empreendimento prevê uma potência total instalada de 500 MW, mas a ideia dos empreendedores é desenvolver o projeto aos poucos, dividindo-o em módulos de 30 MW, ou a capacidade máxima permitida para que uma usina beneficie-se do desconto de 80% na tarifa de transmissão - Valor Econômico, 8/10, Empresas, p.B2. |
| | |
| |
Mudanças Climáticas
| |
| |
"No mês passado, atracou no porto de Roterdã, na Holanda, o primeiro navio cargueiro chinês a navegar até a Europa pelo Ártico. Cerca de 12 dias mais curta do que pelo canal de Suez (48 dias), essa rota era impensável décadas atrás. Abriu-se graças ao aquecimento global, que tem reduzido a camada de gelo sobre o Ártico. Já estão em curso mudanças no planeta. O desafio é se preparar para elas - com medidas economicamente defensáveis - e não fazer uma aposta que pode custar caro à espécie humana", editorial - FSP, 8/10, Editorial, p.A2. |
| |
Relatório do IPCC coloca futuro em nossas mãos
"Ao se trabalhar com os RCPs e as projeções de aumento de temperatura correspondentes, fica claro que está nas nossas mãos a busca por um caminho que não nos leve para o risco de ruptura de um padrão climático com consequências ainda pouco conhecidas, mas seguramente perigosas. Cabe a humanidade definir qual caminho a seguir, já que a mudança climática tem a nossa impressão digital", artigo de Suzana Kahn, vice-presidente do IPCC - O Globo, 8/10, Amanhã, p.23. |
| | |
| |
Geral
| |
| |
Despercebidos por muita gente, milhares de jacarés sobrevivem em rios e lagoas da capital do Rio de Janeiro, num drama ambiental urbano inédito. Só em Barra e Jacarepaguá, cerca de seis mil deles se amontoam na água suja, empurrados pelo crescimento desordenado da cidade. Machos de até 3 metros disputam comida e território - O Globo, 8/10, Amanhã, p.8 a 12. |
| |
O Uruguai impediu a entrada no país de uma caravana com 4 mil pessoas e 900 carros saindo da cidade argentina de Gualeguaychú, anteontem. Os manifestantes e o prefeito de Gualeguaychú, Juan José Bahillo, queriam entregar às autoridades da cidade uruguaia de Fray Bentos uma carta em protesto ao aumento da produção da fábrica de celulose UPM, às margens do rio Uruguai, que faz a fronteira entre os dois países. O prefeito de Fray Bentos, Omar Lafluf, havia informado Bahillo que só ele e mais 13 pessoas, entre elas os representantes da Assembleia Ambiental de Gualeguaychú, poderiam entrar no país para a entrega do documento - FSP, 8/10, Mundo, p.A11. |
| |
Eficientes e limpos
"Nova tabela divulgada no site do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro, mostra quais são os carros mais eficientes do mercado, os que estão poluindo menos e aqueles que emitem menos gases de efeito estufa. Na tabela, os veículos que emitem menos receberam três estrelas e os que poluem mais aparecem com uma estrela. Além disso, permanece o sistema de etiquetagem: selo "A" para os mais eficientes e "E" para os menos eficientes. Ou seja, comece olhando os carros que aparecem com o selo "A" e as três estrelas. Nos sites dá para fazer cruzamentos por ano, marca etc", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 8/10, Amanhã, p.18. |
| | |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário